Capítulo 3

escrevi correndo, não tive tempo de revisar :c mas... SAIU GRANDE! :)

Dia Seguinte 10h00

          Joseph desceu as escadas e se dirigiu até a entrada do prédio. Era lá que Demi o esperava, linda e fodidamente zangada. Quando Joe olhou para ela logo de cara soube que a conversa não seria das mais amigáveis. — Poxa, você podia ter subido.
— Prefiro qualquer coisa do que entrar naquele lugar! — Demi desencostou-se do carro e deu um passo a frente encarrando-o.
— Kevin é solteiro, mas isso não significa que ele vive num bordel.

— Amanhã você esteja nesse endereço 11h30 da manhã e vê se não atrasa.
— Que historia é essa?
— Divorcio... separação definitiva! — Ela deu de ombros.
— Eu sabia, sabia onde você queria chegar com essa história de tempo... EU SABIA!
— Tempo suficiente para você sair por ai agarrando uma mulher na rua!
— Que mulher? Quer rua?! — Demi entrou no carro sem responder nenhuma de suas perguntas. — Você acha que sou galinha?
— Sinceramente... eu acho sim! — Demi disse ironicamente. — Novamente... vê se não atrasa! — Ela se foi.

Dia seguinte 07h00

          Kevin e Joseph foram recebidos e encaminhados para uma sala onde seriam feitas as negociações. Demi já estava lá, ela lia uma revista qualquer quando Joe decidiu conversar com ela. — Se alguém me viu com alguma mulher... — Ela interrompeu.

— É para isso que servem os advogados, melhores amigos' para mentir pelos seus clientes. — Ela revirou os olhos.

— Demizinha, quanto tempo?

— Por mais tempo que eu passe sem te ver... nunca é tempo demais!

— Agora até meus amigos ela trata mal, ficou louca de vez! — Joe resmungou.

— Cuidado, chamar a mulher de louca na primeira reunião sobre divorcio pode não ser bom para você. — Zac disse e cumprimentou Demi com dois beijinhos na bochecha. 

— Ahhh, o charmoso Zac ressurge das cinzas. — Ele disse ironicamente.

— Obrigado pelo charmoso, eu estou bem apesar de não estar com a sua idade. Agora, tratar de negócios?

— Como eu odeio ele! — Joe sussurrou para Kevin.

— Acalme-se, por favor. — Kevin respirou fundo caminhando até a mesa. 

— Isso aqui é uma convenção de "ex" não é mesmo? O ex-namoradinho doido para voltar querendo que eu seja o ex-marido! — Joe se sentou e bufou.

— Ele é meu primo e meu advogado' que ao contrário de você quer o melhor pra mim.

— Joe não vamos deixar que nossa rivalidade atrapalhe esse momento, o.k?

— Errado, você quem sempre teve rivalidade comigo!

— Desculpe interrompe-los. — A recepcionista disse um pouco envergonhada e se voltou para Zac. — É aquela ligação de Brasília que o senhor esta esperando.

— Diz que eu chamo em 15 minutos. — A moça assentiu e saiu rapidamente.

— Você acha que em 15 minutos dá para resolver mais de 20 anos das nossa vidas?!

— Estamos aqui para discutir o futuro e não o passado, Joe. — Kevin tentou conter o amigo.

— Sim, mas é um futuro que vai acontecer por causa do passado! — Demi fuzilou o marido com os olhos. — Um passado que aconteceu anteontem na porta de uma restaurante. — Kevin empalideceu, ela só podia estar falando de Camilla.

— O FATO É QUE EU NÃO ESTIVE COM NENHUMA MULHER, EM NENHUM RESTAURANTE.

— O FATO É QUE EU VI, VI VOCÊ COM UMA MULHER NA PORTA DE UM RESTAURANTE ANTEONTEM! — Joe parou e pensou... Droga, Camilla!

— Olha aqui, eu tenho uma testemunha intima de Deus. Gostou dessa?

— Eu posso explicar. -Ele sussurrou.

— Explica você para ele, Zac' por favor.

— Ela fica com a casa e com 50% das ações da sua agência. — Zac entregou para eles sua proposta.

— Que legal, não quer mais nada? Meus rins?!

— Não eu não pensei nisso, mas posso dar um jeito agora... Por outro lado, acho que seu figado não presta mais para nada.

— EU VOU ENCHER ESSA SUA CARA DE PORRADA!

— Joe, vamos tratar disso de modo civilizado. — Kevin o segurou. — É demais o que esta pedindo, Zac.

— Demais seria pedir 30% do salário.

— Exatamente.

— É exatamente isso que vamos pedir.

— Você é demais, Zac. — Demi apertou-lhe a mão e sorriu. Joe pegou os papéis que estavam em cima da mesa e começou a rasga-los! 

— ISSO É UM ABSURDO! -Joe e Demi gritaram juntos. 

...

— Coisa mesquinha, nunca pensei que nosso casamento acabaria assim... Brigando por dinheiro. — Disseram juntos e se entreolharam. — Que tristeza. Ah, para de falar assim! — Demi apertou o botão do elevador. — Pelo amor de Deus! — O elevador chegou. — Pode ir, eu vou depois. — Os dois tentam entrar juntos e esbarram em Kevin.

— Eu hein, vou no outro... aqui esta tenso demais. — Ele saiu. Demi adentrou no elevador e Joseph também. Eles apertaram o botão juntos e Demi bufou.

— Não dá para falar com você. SE EU FOSSE VOCÊ... NÃO REPITA ESSAS PALAVRAS! — O elevador parou e as luzes de repente se apagaram.
— O que é isso? — Demi se encostou na parede apavorada.
— Calma, calma... é apenas um queda de energia.

— Ah, ainda bem que a Bia não estava lá para ver sua cena patética na porta do restaurante. — Demi disse de repente.
— E sua ceninha com o Zac? Palhaçada!
— Pai ausente até que vai, mas pai cafajeste... agarrado com uma mulherzinha num lugar publico?!
— Isso não é nada, pior era se ela soubesse o que a mãezinha dela anda fazendo!
— Esta dizendo que eu não sou uma boa mãe?
— Você quem disse que eu não sou um bom pai! — As luzes se acenderam e ambos se assustaram. Não poderia ser, não outra vez. Demi no corpo de Joe e Joe no corpo de Demi.

— Não, de novo não! — Eles disseram em uníssono.
— Ai meu Deus! — Demi exclamou.
— Calma, não vai dar piti! — Joe segurou ela pelos ombros.

          A porta do elevador abriu e eles saíram rapidamente. Demi olhou em volta e ficou confusa. — Estamos no quarto andar e deveríamos estar no térreo.
— Pelo amor de Deus! Íamos para o térreo quando você era você e eu era eu.
— Eu não quero passar por tudo isso de novo, eu não quero! — Demi choramingou. — Eu não nasci homem, não quero ser homem e não quero morrer homem! Alias, eu odeio ser homem.
— E você acha que eu gosto de ser mulher?! Menstruar, depilar e para terminar de foder tudo... ainda tem esses sapatos de salto alto. — Joe resmungou e começou a retirar os sapatos.

— Isso só pode ser um castigo de Deus. — Sugeriu.
— Deus? Demetria, Deus não existe!
— EXISTE SIM e... ele quem vai nos salvar. Graças a ele no quarto dia tudo vai voltar ao normal!

...

          Ao chegarem no térreo eles tiveram um pouco de dificuldade para sair, pois não lembravam onde tinham guardado seus crachás de identificadão. Quando finalmente saíram, Kevin veio até eles. — Meu Deus, fiquei preocupada... vocês demoraram muito! Esta tudo bem?   

— Tudo. — Joe sussurrou e encarrou Demi.
— Já que não aconteceu nenhum homicídio, posso voltar para o meu escritório?
— Claro. — Disseram em uníssono.
— O.k, tchau Demi. — Kevin estendeu a mão e Joe apertou prontamente a mão do amigo. Já que estava no corpo dá mulher deveria fazer o papel dela... — Eu tenho certeza de que vocês vão desistir dessa loucura. — Sorriu e puxou Demi de lado. — Agora eu entendo cara, que mulherzinha insuportável... por isso não troco todas por uma só. Bye, bye até mais tarde. — Kevin saiu e Demi bufou cerrando os punhos.

— E agora, o que a gente faz?
— Não sei você, mas eu vou pra minha casa... essa calcinha esta me matando! Essa sua bunda siliconada, viu... vou te contar!
— Nem se atreva, aquela casa é minha! — Demi protestou e Joe riu.
— Nem a casa, nem as ações da agencia e agora nem as calcinhas que estão no seu armário!

— Eu não vou para aquele bordel do Kevin!
— Não se preocupe não, você não faz o tipo dele. — Joe zoou.
— A questão não é essa. Eu quero a minha casa, minha filha, minhas coisas e... minhas calcinhas!
— Você me expulsou de casa, agora aguente e isso inclui o ronco do Kevin. Agora vou para minha casa da onde não deveria ter saído, o.k? — Joe se virou para ir embora, mas logo se voltou para Demi novamente. — Vê se não rebola, tá? 4 dias, dá para aguentar? — Demi assentiu sem muita opção e logo Joe se foi.
— Grosso!

eles FINALMENTE trocaram de corpo!  -> BundaSiliconadaVoltou' *u*  

respondo os comentários assim que eu puder, meus amores' espero que tenham gostado. bju, bju!