sinto muito pela demora, esqueci completamente que esse capítulo estava pronto!
boa leitura xx
O caminho até a casa de Alycia foi silencioso e gritante ao mesmo tempo! O clima estava tenso dentro do carro e ficou claro para Samanta que algo muito ruim havia acontecido. Joe desceu do carro, Edward despediu-se de todos e desceu do carro com suas bochechas coradas graças ao beijo que ganhou de Sammy. Alycia esperava por eles na varanda, ela veio ao encontro deles e repreendeu o filho: — Espero que saiba que está de castigo pelo resto da vida!
— Pega leve com o garoto, ele defendeu Samanta. — Alycia suspirou e assentiu.
— Entra, filho. Vamos conversar melhor assim que eu entrar, o.k? Se despeça do Joseph.
— Até mais, Sr. Carpenter. — Joe sorriu fraco e acenou.
— Até mais, Sr. Carpenter. — Joe sorriu fraco e acenou.
— Eu vi o que aconteceu agora pouco na TV, como você e Demetria estão lidando com isso?
— Tem sido uma loucura e infelizmente não tenho tempo para falar sobre isso agora. — Joe suspirou.
— Tem sido uma loucura e infelizmente não tenho tempo para falar sobre isso agora. — Joe suspirou.
— Tudo bem, Joseph. — Ela tocou o ombro dele e sorriu — Se precisar de alguma coisa, basta me ligar. O.k? — Alycia o abraçou rapidamente e se afastou.
— Obrigado. — Joe agradeceu — Até mais! — Ela acenou e o acompanhou com os olhos até ele adentrar no carro.
— Ele não quis entrar? — Toby perguntou parando ao lado dela.
— Não, ele tem problemas maiores para resolver.
— Ainda maiores? — Toby franziu o cenho, acabara de acordar e não fazia ideia do que estava acontecendo.
— Ainda maiores? — Toby franziu o cenho, acabara de acordar e não fazia ideia do que estava acontecendo.
— Vamos entrar, vou lhe contar tudo. — Ela enlaçou seu braço ao dele e eles adentraram.
O tempo mudou drasticamente, o sol desapareceu em meio as nuvens escuras e carregadas de chuva! Demi sentiu a brisa gelada atingir seu rosto, arrepios percorreram sua pele e ela abraçou-se numa tentativa de manter-se aquecida, estava esfriando também. Faltava pouco para chegarem em casa e ela não sabia se isso era bom ou não! Não tinha vontade de dizer uma única palavra, apenas chorar. Sabrina havia lhe afrontado e ela não daria o gostinho da vitória, não choraria uma única lagrima na frente dela! Joseph estava tentando manter o foco, mas seu nervoso era perceptível. Suas mãos tremiam e ele suava, mesmo usando uma camisa de pano fino... ele suava! Os raios e trovões eram constantes, Samanta encolheu-se entre Samuel e Sabrina. — O que está acontecendo? — Ela sussurrou baixinho para Sam.
— Ainda não entendeu? — Ele perguntou, a voz completamente afetada pela vontade de chorar.
— Não.
— Vem cá, eu prometo que você vai entender. — Samuel lhe abraçou e olhou para Sabrina, ela se mantinha indiferente de toda aquela tensão!
— Vem cá, eu prometo que você vai entender. — Samuel lhe abraçou e olhou para Sabrina, ela se mantinha indiferente de toda aquela tensão!
Quando Joseph estacionou o carro na garagem, Sabrina foi a primeira que desceu do carro. Joseph desceu em seguida, encarrou a garota e os pequenos. — Quero os três sentados na sala, agora! Já vamos entrar. — Samanta e Samuel foram imediatamente, Sabrina os encarrou por alguns segundos e seguiu os irmãos logo depois.
— Vamos conversar sobre isso?
— Não temos outra opção. — Demi respirou fundo.
— Não temos outra opção. — Demi respirou fundo.
— Vai me contar o que aconteceu na casa da Brenda?
— O que eu mais temia acabou acontecendo, Sabrina nos odeia! É uma questão de tempo até os pequenos nos odeiem também.
— Nós vamos dar um jeito, Demi.
— O que eu mais temia acabou acontecendo, Sabrina nos odeia! É uma questão de tempo até os pequenos nos odeiem também.
— Nós vamos dar um jeito, Demi.
— Como? — Ela perguntou cruzando os braços — Me responde, como vamos dar um jeito? — Joe apoiou suas mãos na lateral do carro e suspirou. — COMO?! — Demi gritou com toda força que ainda possuía.
— EU NÃO SEI! — Joe respondeu no mesmo tom — Não sei, o.k? Mas se continuarmos gritando um com outro, isso só vai piorar!
— Já está piorando, não percebe? — Demi disse com a voz embargada e suspirou pesadamente — Isso é um pesadelo! — Ela saiu caminhando rapidamente sem se importar em ser molhada pela chuva, Joe foi atrás dela. Quando os dois adentraram em casa, ouviram as vozes vindo da sala, Sabrina e Samuel estavam brigando.
— CALA A BOCA SABRINA! — Sam gritou com ela.
— CALA BOCA VOCÊ! — Sabrina rebateu — Ela precisava saber e não deixaria que eles mentissem para ela.
— Você sabe que isso não é verdade!
— Você só não está querendo aceitar os fatos, Samuel. Cai na real!
— Você só não está querendo aceitar os fatos, Samuel. Cai na real!
— Os dois, CALADOS! — Joe disse sério e olhou para Samanta, ela estava confusa. — Eu disse que queria vocês sentados aqui e não disse nada sobre falarem, disse? — Os dois se sentaram.
— Não adianta você ficar tentando proteger ela, Samuel. Um belo dia ela vai acordar e se dar conta de que esse mundo perfeito em que ela vive, simplesmente não existe!
— Não se preocupe, isso já aconteceu. — Samanta se levantou, encarrou Sabrina e sentou-se mais distante dela.
— Não se preocupe, isso já aconteceu. — Samanta se levantou, encarrou Sabrina e sentou-se mais distante dela.
— Vamos conversar. — Demi sentou-se na mesinha de centro.
— Tarde demais pra isso, não acha? — Sabrina cruzou os braços e balançou um dos pés.
— Se você acha que transar faz de você uma adulta, esta redondamente enganada! — Sabrina arregalou os olhos — Eu não vou tolerar essa sua rebeldia fajuta, Sabrina. Se você quiser ser respeitada vai ter que fazer por onde!
— Sem interrupções, por favor. — Joe sentou-se ao lado de Demi.
— Posso apenas... — Samuel ergueu uma das mãos e recebeu permissão para falar — Aquilo que publicaram, não é verdade. É?
— Não, não é verdade. — Joe respondeu o filho e segurou uma das mãos de Demi em busca de apoio. — Nós não estamos juntos por causa de um contrato ou coisa do tipo, aquilo tudo foi inventado por Perez.
— A única verdade naquele artigo é que estávamos brigando e só omitimos isso para proteger vocês. — Demi suspirou — Foi um grande erro, mas nós pretendíamos contar.
— Aconteceu aquele acidente com Selena, Demi viajou e tive que terminar de organizar o festival. Depois viajamos para ficar longe de toda essa loucura e quando voltamos, Demi precisou se ausentar novamente. Eu ia contar, mas vocês insistiram em ficar na casa da avó de vocês, pensei que no dia seguinte teria tempo, mas já era tarde demais.
— Estávamos com medo de contar. — Demi adentrou uma das mãos nos cabelos de forma nervosa e mordeu o lábio. — Não é novidade para nós dois que vocês sempre temeram outra separação e não queríamos machucar vocês.
— Não tínhamos intenção de levar isso adiante e sei que deve estar sendo difícil de acreditar no que estamos falando, mas somos uma família. Uma família de verdade! A prova viva disso é que nenhum de nós é perfeito, todos nós cometemos erros. — Joe terminou de falar e Demi não conseguiu formular qualquer coisa para complementar, mais uma palavra e ela desabaria por completo! — Agora se quiserem falar, estamos prontos para ouvi-los.
— Vocês só pensaram que ficaríamos bravos em saber das mentiras, mas não pensaram nas consequências que isso causaria nas nossas vidas. — Samuel disse com a voz embargada — Foi horrível quando cheguei na escola e vi os outros me olhando de forma estranha, ainda me zoaram dizendo que eu era o filho do "casal de mentirinha"! Eu só consegui pensar na Samanta e por isso fui atrás dela.
— Sam...
— Pai, por favor... não diz nada. — Ele se levantou — Eu quero ficar um tempo sozinho. Posso subir? — Joe apenas assentiu — Com licença. — Samuel subiu rapidamente.
— Pai, por favor... não diz nada. — Ele se levantou — Eu quero ficar um tempo sozinho. Posso subir? — Joe apenas assentiu — Com licença. — Samuel subiu rapidamente.
— Vocês não me enganam mais! — Sabrina se levantou e também subiu, só restou Samanta.
— E você, Sammy? — Demi perguntou sem conseguir conter sua ansiedade.
— Não culpo vocês pelo que aconteceu comigo hoje. — Samanta sorriu — Acho que as pessoas que acreditaram nas mentiras, não conhecem vocês de verdade e por isso aconteceu essa confusão toda. — Ela fez um gesto com as mãos e ficou pensativa por alguns segundos — Nunca precisei ver vocês juntos o tempo todo para saber que o amor de vocês é real. — Joe deixou um sorriso escapar e sentiu uma lágrima solitária escorrer por sua bochecha, Demi já não segurava mais o choro e apertava forte sua mão. — Vai ficar tudo bem, sei que vocês vão dar um jeito naqueles dois. — Samanta se levantou e se aproximou deles — Eu amo vocês e nunca seria capaz de odiá-los... nunca! — Foi um alivio para os dois ouvir as palavras da garotinha. Os três se abraçaram por incontáveis minutos e antes de se afastar, Sammy beijou a bochecha de cada um deles. — Vou ver como Buddy está, ele tem medo dos trovões. — Ela sorriu de forma angelical e saiu deixando os pais sozinhos na sala.
— A melhor decisão que já tomamos na vida foi adotar Samanta. — Demi abraçou Joe pela cintura e apoiou sua cabeça no peito dele. Joseph passou os braços em torno dela e afagou-lhe as costas. — Ela é um anjo!
— Não tenho duvidas disso, amor.
— Mesmo assim meu coração ainda dói! — Demi soluçou — Sabrina acabou comigo, Joseph.
— O que ela disse?
— Queria que qualquer outra mulher no mundo fosse mãe dela, menos eu. — Joe fechou os olhos e suspirou pesadamente. — Eu fiquei com raiva e levantei minha mão para ela, estava fora de mim, mas... ela me disse uma coisa que me paralisou completamente!
— Queria que qualquer outra mulher no mundo fosse mãe dela, menos eu. — Joe fechou os olhos e suspirou pesadamente. — Eu fiquei com raiva e levantei minha mão para ela, estava fora de mim, mas... ela me disse uma coisa que me paralisou completamente!
— E o que foi?
— Bata na minha cara, bata igual você bateu no meu pai quando estava bêbada. — Joe ficou tenso, Demi sentiu e levantou sua cabeça para encara-lo. — É verdade?
— Bata na minha cara, bata igual você bateu no meu pai quando estava bêbada. — Joe ficou tenso, Demi sentiu e levantou sua cabeça para encara-lo. — É verdade?
— Sabrina usou seu passado para te atingir, entendo o motivo de estar tão decepcionada com ela.
— Não fuja da minha pergunta! A última coisa que quero que faça agora é me poupar.
— É verdade, mas isso é passado. — Demi arregalou os olhos.
— Não fuja da minha pergunta! A última coisa que quero que faça agora é me poupar.
— É verdade, mas isso é passado. — Demi arregalou os olhos.
— Deveríamos ter conversado sobre isso.
— Deveríamos ter conversado sobre muitas coisas.
— Deveríamos ter conversado sobre muitas coisas.
— Acho que agora entendo ainda melhor tudo aquilo que Kevin disse sobre nós. — Demetria partiu o abraço, mas Joe não deixou que ela se afastasse.
— Sim, mas quero que se sinta mal por isso. — Joe já havia contido suas lagrimas, mas sua respiração estava pesada — Seu passado faz parte de você, seja ele bom ou ruim, mas não define quem você é.
— Eu estou com medo.
— Você não é a única, amor.
— Você não é a única, amor.
— Não é isso, mas... e se você acabar me conhecendo ainda melhor do que conhece e não gostar de como eu sou de verdade?
— Sei que vou gostar.
— E como pode ter tanta certeza? — Joe ergueu sua mão e fez o mesmo com a dela de modo que as palmas se encontrassem.
— A primeira vez que nossos dedos se entrelaçaram dessa mesma forma... — Ele entrelaçou seus dedos e olhou-a nos olhos — Eu soube que havia encontrado minha outra metade. — Joe riu baixinho — Sabia das coisas ruins sobre você, todos falavam sobre isso, mas as coisas boas eu tive o prazer de descobrir sozinho! Não importa como você seja Demetria Lovato, você foi feita para ser minha e eu fui peito para ser seu, somos o encaixe perfeito um do outro. — Demi chorou ainda mais e Joe lhe acolheu em seus braços outra vez.
— Como pode estar assim? Como pode dizer essas coisas? Eu sinto uma dor, mais uma dor tão grande que parece até que estou morrendo por dentro! — Ela soluçou.
— O céu poderia desabar que enquanto estivesse ao seu lado, teria plena certeza de que ficaria tudo bem. — Joe beijou-lhe o topo da cabeça — Eu vou cuidar de você, vou cuidar de nós e da nossa família, não se preocupe.
Demi chorou por incontáveis minutos até simplesmente cansar! Sua cabeça doía, ela sentia o corpo pesar e se não fosse Joe lhe carregar até o andar de cima, ela não sabia se teria forças para sair do lugar. — Eu vou preparar o banho, o.k? — Ele disse após coloca-la na cama.
— Quente, por favor. — Joe assentiu e caminhou rapidamente até o banheiro. Demi ajeitou sua cabeça no travesseiro, encarrou o teto do quarto e fechou os olhos.
O caminho de volta para casa nunca fora tão difícil para Demi, mas estar bêbada não facilitava em nada sua percepção das coisas. Ela caminhava pela calçada cantarolando uma música antiga que havia tocado no bar, suas pernas lhe guiavam em paços nada ordenados e ela quase escorregou umas três vezes ao longo do caminho! Ela reconheceu o portão de casa, teve sorte de acertar na escolha da chave e conseguiu entrar. As luzes da sala estavam acessas, pela janela ela conseguiu focalizar uma sombra flutuante que andava de um lado para o outro e acabou rindo por achar aquilo engraçado. O barulho de suas botas contra os degraus da varanda anunciaram sua chegada e quando ela adentrou em casa, Joseph estava lhe esperando. — Por tudo que é mais sagrado, onde você estava? — Ele perguntou segurando-a pelos ombros e inalando seu cheiro.
— Por ai, ué! — Ela respondeu rindo e tocando o rosto dele — Você está tão sexy com essa barba, acho que deveríamos ir lá pra cima e...
— Você estava bebendo? — Ele perguntou afastando-se para encarra-la melhor.
— Um pouquinho assim. — Demi fez careta e um gesto com uma das mãos para enfatizar sua explicação.
— Demi, você me prometeu que isso não aconteceria novamente! O que houve com seu tratamento e todas aquelas coisas que você conquistou? Achei que fosse ser diferente, temos uma filha agora e ela precisa da mãe!
— Escuta aqui... — Ela deu passos cambaleantes na direção dele e apontou o dedo — Eu sou uma ótima mãe!
— Escuta aqui... — Ela deu passos cambaleantes na direção dele e apontou o dedo — Eu sou uma ótima mãe!
— Ah sim, com certeza você é. — Joe disse irônico e bateu palmas — Uma mãe que troca uma noite com a própria filha por um copo qualquer de bebida... você não merece a filha que tem! — Aquelas palavras bastaram e Demi desferiu um tapa no rosto do marido. Joseph mal teve tempo de se recuperar do susto e teve o outro lado do rosto agredido por ela.
— NINGUÉM FALA ASSIM COMIGO, NEM MESMO VOCÊ! — Ele não impediu que ela continuasse e por isso nenhum dos dois viram Sabrina sentada no topo da escada presenciando aquela briga.
— Demi? — Joe estalou os dedos na frente dela e ela sentou-se de forma repentina o assuntando. — Você não me ouviu chamar? Achei até que estava dormindo.
— Você poderia ter me impedido e não fez isso, Joe. — Ele franziu o cenho.
— Eu não estou entendendo. — Demetria suspirou — Venha, vamos conversar lá dentro ou o banho vai acabar esfriando. — Ele riu bem baixinho e estendeu uma das mãos para ela. Demi levantou-se, segurou na mão dele e eles caminharam juntos até o banheiro. — Acho que agora pode me explicar o que foi aquilo. — Joe disse assim que estavam na banheira, ele estava numa ponta e Demi na outra o observando.
— Eu me lembrei daquela noite, aquela que Sabrina usou contra mim.
— Disse para não ficar pensando... — Ela o interrompeu com uma das mãos e Joe suspirou — Senti que se impedisse você, talvez não conseguiria controlar minha raiva. Eu nunca levantaria minha mão pra você, nunca! Tinha plena consciência de que fisicamente possuía mais força e que se fosse segura-la, poderia te machucar. — Demi assentiu para que ele continuasse falando — Fiquei bastante chateado, mas você estava completamente fora de si e não sabia o que estava fazendo! No dia seguinte, você não se lembrava disso, apenas que bebeu e por isso não disse nada.
— Disse para não ficar pensando... — Ela o interrompeu com uma das mãos e Joe suspirou — Senti que se impedisse você, talvez não conseguiria controlar minha raiva. Eu nunca levantaria minha mão pra você, nunca! Tinha plena consciência de que fisicamente possuía mais força e que se fosse segura-la, poderia te machucar. — Demi assentiu para que ele continuasse falando — Fiquei bastante chateado, mas você estava completamente fora de si e não sabia o que estava fazendo! No dia seguinte, você não se lembrava disso, apenas que bebeu e por isso não disse nada.
— Eu me sinto péssima de ter feito isso com você.
— Está tudo bem, isso já passou. — Joe estendeu uma das mãos e assim que ela segurou, ele puxou-a delicadamente para si.
— Está tudo bem, isso já passou. — Joe estendeu uma das mãos e assim que ela segurou, ele puxou-a delicadamente para si.
— Você é tão bom...
— Nem tanto.
— Só está dizendo isso para que eu me sinta melhor.
— Não, na verdade eu já fui bem ruim mesmo. — Joe passou os braços em volta dela e Demi encostou sua cabeça no peito dele. — Depois do acidente, demorei bastante tempo para aceitar o que aconteceu comigo e até lá... eu machuquei muitas pessoas! Não conseguia controlar minha raiva, por isso disse que não gostaria que me visse realmente "bravo"... entre um descontrole aqui e ali, descobri que podia ser uma arma capaz de fazer um verdadeiro estrago.
— Nem tanto.
— Só está dizendo isso para que eu me sinta melhor.
— Não, na verdade eu já fui bem ruim mesmo. — Joe passou os braços em volta dela e Demi encostou sua cabeça no peito dele. — Depois do acidente, demorei bastante tempo para aceitar o que aconteceu comigo e até lá... eu machuquei muitas pessoas! Não conseguia controlar minha raiva, por isso disse que não gostaria que me visse realmente "bravo"... entre um descontrole aqui e ali, descobri que podia ser uma arma capaz de fazer um verdadeiro estrago.
— Eu não podia imaginar.
— Acho que existem coisas das quais nos envergonhamos e por isso enterramos fundo... fundo o suficiente para que não tenhamos que mostra-las outra vez. — Demi não precisou falar nada, Joe sabia que ela concordava com ele.
— Acho que existem coisas das quais nos envergonhamos e por isso enterramos fundo... fundo o suficiente para que não tenhamos que mostra-las outra vez. — Demi não precisou falar nada, Joe sabia que ela concordava com ele.
Depois de tomarem banho, eles vestiram seus roupões e caminharam juntos até o quarto. Demetria tinha algo martelando em sua mente e aquilo estava deixando-lhe cada vez mais desconfortável! — Demi? — Joe chamou e ela buscou olhar para ele.
— Sim, querido. — Respondeu.
— O que foi? Você está ai parada e parece estar ainda mais atordoada.
— É que estou pensando em algo e... Você acha que ela fez de proposito?
— Está falando da Sabrina?
— Sim.
— Sim.
— Não sei, sinceramente... o pensamento de que ela estava crescida o suficiente para isso não me ocorreu. — Joe largou suas roupas de lado e sentou-se ao lado de Demi na cama — Você acha que ela fez de proposito?
— Quanto mais penso, mais chateada fico. — Ela suspirou — Mas preciso leva-la ao ginecologista, ela precisa de orientação e cuidados. Eu conversaria com ela, mas depois de hoje, não dá! Estou pensando em pedir esse favor para minha mãe, o que acha?
— Acho uma boa ideia.
— Sério?
— Sim.
— Sério?
— Sim.
— Se essa menina engravidar...
— Tenho certeza de que não é para tanto. — Joe tentou tranquiliza-la.
— Quando engravidei dela, também pensava assim. — Demi suspirou — Eu só não quero que ela tenha que amadurecer de forma precoce, Joseph. Nós sabemos como é e não foi fácil!
— Fica calma, amor.
— Eu não... céus, estou exausta!
— Tenho certeza de que eles se preveniram. — Joe comentou sem esconder seu desconforto em pensar naquilo — Ela sabe muito bem como foi para nós e todos os problemas que tivemos, então vamos dar um voto de confiança.
— Eu não... céus, estou exausta!
— Tenho certeza de que eles se preveniram. — Joe comentou sem esconder seu desconforto em pensar naquilo — Ela sabe muito bem como foi para nós e todos os problemas que tivemos, então vamos dar um voto de confiança.
— Depois do que ela fez, confiança é algo que já nem sei onde foi parar!
— Ela só tem 17 anos, acabou de transar pela primeira vez e está brigada com o namorado.
— Já brigaram?
— Sim. — Joe suspirou — Ela vai precisar de você, então acredito que seja uma questão de dias... poucos dias e ela estará implorando seu perdão.
— Ela só tem 17 anos, acabou de transar pela primeira vez e está brigada com o namorado.
— Já brigaram?
— Sim. — Joe suspirou — Ela vai precisar de você, então acredito que seja uma questão de dias... poucos dias e ela estará implorando seu perdão.
— Eu me sinto tão culpada por tudo o que aconteceu que nem sei se quero que ela implore. — Demi suspirou pesadamente e levantou-se para escolher uma roupa.
— A culpa é do desgraçado do Perez Hilton! — Joe se levantou outra vez e voltou até suas roupas, ele precisava escolher uma para vestir. — Aquele cara é diabólico, mas isso não é o pior. O pior é que se não fosse eu ou você sendo citado naquele artigo, acreditaria em cada palavra! Como alguém consegue ser tão convincente, hein?
— Ele tinha tudo nas mãos e precisou apenas criar uma história que se encaixasse com as provas. — Demi disse após se vestir e Joe concordou assentindo.
O restante da tarde passou num piscar de olhos, mas o clima continuava tenso dentro de casa. Samanta havia tentado conversar com os irmãos, mas nenhum deles quis papo! Na hora do jantar, apenas ela desceu para comer com os pais. Joseph até pensou em levar o prato dos filhos ao andar de cima, mas Demi argumentou que se eles estivessem com fome, eles desceriam para comer. Depois de jantarem, Joe lavou os pratos e passou alguns minutos na sala com Demi e Samanta antes de subirem para dormir. — Ainda está chovendo, quer mesmo dormir sozinha no seu quarto?
— Sim, está tudo bem. — Sammy sorriu para os pais — Boa noite e até amanhã.
— Boa noite. — Ambos responderam em uníssono e se despediram dela. Assim que Samanta adentrou no próprio quarto e encostou a porta, eles caminharam juntos até o quarto. Demi estava pensativa enquanto encarrava o próprio celular, ela estava respondendo as mensagens de sua mãe e tentava garantir que tudo estava sob controle!
— Minha mãe não está acreditando que temos tudo sob controle.
— Eu também não acreditaria em você se estivesse no lugar dela.
— Muito obrigada! — Demi agradeceu em tom sarcástico.
— É melhor abrir o jogo com ela.
— Talvez amanhã, tudo o que eu mais quero é dormir e ela não para de... — O barulhinho anunciava uma nova mensagem e Demi suspirou pesadamente — E seus pais, algum sinal? Não sei que milagre sua mãe ainda não apareceu aqui! — Joe suspirou entendendo que Demi estava irritada e que provavelmente não estava falando aquilo por mal.
— Nós tivemos uma conversa bastante franca, ela não vai fazer nada do tipo. — Joe respondeu em sua melhor tentativa de manter o tom de voz calmo. Havia muitas ligações perdidas em seu celular, todos haviam ligado ou mandado alguma mensagem, inclusive Kevin! Ele respondeu todos de forma breve, sem muitos detalhes.
— Não disse aquilo por mal. — Ela disse após voltar do banheiro.
— Eu sei, relaxa. — Joe colocou o celular no criado mudo e foi escovar os dentes.
— É só que... sinto que vou acabar perdendo minha cabeça e não quero mais magoar ninguém! — Ela foi atrás dele e se encostou no batente da porta.
— Já disse que vamos dar um jeito, não disse? Tenta relaxar. — Ele disse após escovar os dentes e verificar seu sorriso em frente ao espelho. — Vamos esperar um ou dois dias para darmos uma declaração sobre isso, o.k? Até lá vamos nos focar em não perder o controle de nossas vidas, não vamos demonstrar fraqueza para ninguém, muito menos para aquele imundo do Perez! — Joe passou um dos braços pelos ombros dela e eles caminharam juntos atá a cama.
— Tudo bem, vou tentar fazer isso. — Ela disse após suspirar.
— Isso mesmo! — Ambos se deitaram e Joe lhe deu um selinho. — Agora trate de descansar, o.k?
— Não está cansado?
— Vou dormir depois de você, não se preocupe.
— Obrigada por tudo, Joseph. — Demi aninhou-se ao peito dele e sentiu um dos braços dele lhe envolver. — Não sei se teria conseguido aguentar toda essa loucura sozinha!
— Não precisa me agradecer, sabe disso. — Joe riu baixinho — Eu vou estar sempre ao seu lado, não importa o que aconteça. — Ele depositou um beijo no topo da cabeça dela e pode vê-la sorrir. Mesmo sendo um sorriso fraco, ele ficou satisfeito!
O silencio os envolveu de forma agradável e mesmo com toda aquela agitação dentro de si, Demi adormeceu rapidamente. Joseph levantou-se cuidadosamente após ter certeza de que Demi estava completamente tomada pelo sono, ele encaixou sua prótese sem presa e saiu do quarto silenciosamente. Enquanto ele descia as escada e seguia para o escritório, seus pensamentos bombardeavam sua mente em ideias de auto-defesa que pudessem ser realmente convincentes! Ele não queria provar nada para ninguém, mas queria amenizar todo aquele ódio pelo bem das crianças.
Dianna não precisou apertar campainha ou bater na porta para anunciar sua chegada, ela tinha uma cópia das chaves consigo e usou para entrar na casa sem incomodar ninguém. Ela pendurou o casaco, deixou a bolsa em cima do sofá e caminhou até a cozinha. Decidiu preparar o café da manhã para eles enquanto pensava nas mensagens que havia trocado com Demi, ela lhe dissera que tudo estava sob controle, mas imaginava o contrario! Quando terminou, assustou-se com a figura de Joseph passando por lá completamente curvado. — Santo Deus, Joe! — Ela exclamou — Que susto você me deu, hein. Tudo bem?
— Me desculpe, não foi minha intenção. — Ele lhe cumprimentou e sorriu um pouco sem graça — Acabei adormecendo no escritório e agora minhas costas estão me matando!
— Entendo. — Dianna cruzou os braços e encostou-se no balcão o observando — Acho melhor subir, Demi não vai gostar de saber que dormiu aqui embaixo e largou ela sozinha lá em cima.
— Farei isso agora mesmo, com licença. — Ele piscou para ela e subiu rapidamente. Dianna balançou a cabeça e resolveu colocar os pratos mesa.
— Vovó? — Ela ergueu a cabeça após posicionar o último prato e encarrou Sabrina, Demi havia comentado brevemente que elas haviam brigado.
— Bom dia, querida. — Sabrina sorriu e foi cumprimenta-la com um abraço.
— O que faz aqui?
— Vim para leva-la ao ginecologista, sua mãe me pediu esse favor. — A garota corou terrivelmente, mas não teve como desviar dos olhos atentos da avó.
— Eu...
— Não me deve explicações sobre isso, mas quero saber exatamente o que aconteceu entre você e sua mãe. — Ela indicou uma das cadeiras e Sabrina suspirou sentando-se logo depois.
— Ah vovó, ela disse que estava decepcionada comigo, mas mentiu pra mim e me decepcionou primeiro!
— E você achou que deveria retribuir na mesma moeda?
— Não fiz aquilo de proposito, aconteceu e não me arrependo. Eu amo meu namorado!
— Essa não é a questão, Sabrina.
— E qual é a questão? — Ela cruzou os braços.
— Você esta contra sua família. — A garota arqueou uma das sobrancelhas e Dianna suspirou. — Já não basta o restante do mundo? Você também precisa odiar gratuitamente seus pais?
— Por acaso a senhora acha certo o que eles fizeram?
— Longe de mim achar certo.
— Vai me dizer que não se decepcionou...
— Sim, eu me decepcionei.
— Viu só? Eu tenho todo o direito!
— Eu sou mãe, não pode fazer comparações. — Dianna encostou-se no balcão — Por mais que tenha sido um erro, sei que ela tinha boas intenções.
— Claro que sim. — Sabrina riu de forma sarcástica.
— Escute uma coisa que vou lhe dizer, criança. — Dianna fez questão de dar enfase da ultima palavra e Sabrina parou de rir assumindo uma postura séria olhando para ela. — Você não faz ideia de como as coisas estão lá fora e espero que não precisem lhe dizer alguma besteira para perceber que seus pais são tão vitimas disso tudo quanto você e seus irmãos! E outra coisa, nunca mais use sarcasmo comigo. — Dianna apontou o dedo para ela e saiu para buscar o cafe que havia preparado.
Quando Joseph colocou os pés no quarto, Demi já estava acordada e devidamente arrumada para sair, ela havia decidido que acompanharia sua mãe e Sabrina até o ginecologista. — Bom dia. — Joe aproximou-se dela e plantou um beijo em sua bochecha. — Dormiu bem?
— Você deveria estar aqui para garantir isso, não acha? — Ela perguntou virando-se para ele e sorrindo fraco.
— Me desculpe, eu prometo que isso não vai se repetir. — Demi assentiu e sentiu um delicioso cheiro de bolinhos. — Hum... minha mãe já chegou, não é mesmo?
— Sim. — Joe retribuiu o sorriso e afastou-se para ir até o banheiro fazer sua higiene. — Você vai acompanha-las? — Ele perguntou antes de adentrar no banheiro.
— Sim, eu vou! Acho que você pode aproveitar esse tempinho para conversar com Samuel, o que acha?
— Isso se ele quiser falar comigo. — Joe murmurou para si mesmo e suspirou — Acho uma ideia maravilhosa, querida!
— Certo, vou descer. Estou te esperando lá em baixo, o.k? Vê se não demora.
— Eu não vou. — Ele garantiu e ouviu o barulho da porta se fechando.
As crianças já estavam sentadas ao redor da mesa e tomavam café quando Demetria desceu. Ela passou pela sala, desejou "Bom dia" e obteve apenas duas respostas dos três que estavam lá. Dianna estava na cozinha e preparava mais alguma coisa, Demi adentrou na cozinha e viu que eram waffles. — Mamãe, não precisa fazer tanta comida. — Ela riu e aproximou-se da mãe para cumprimenta-la.
— É claro que precisa! — Elas se abraçaram e Dianna explicou — Joe passou por aqui e me deu um baita susto, ele precisa se alimentar e você também. Como está se sentindo? Não pense que me convenceu com aquelas mensagens ontem, estou bastante preocupada com vocês.
— Percebi não te convenci ou não estaria aqui me fazendo café. — Demi riu baixinho e recebeu alguns tapinhas no braço. — Mãe, para com isso!
— Não tente me enrolar Demetria.
— Eu estou menos pior que ontem, Joe tem sido muito bom pra mim. — Demi sentou-se num dos banquinhos e apoiou seus cotovelos no balcão sustentando o rosto nas mãos.
— Com licença, senhoras. — Joe apareceu na cozinha e sorriu para as duas — Senti o cheirinho de waffles da escada e vim aqui buscar os meus! — Ele piscou para Dianna e estendeu o prato.
— Nem pense nisso, eu cheguei primeiro e os primeiros waffles são meus! — Demi levantou-se, pegou um prato e se colocou na frente dele.
— Na verdade eles são meus, com licença. — Samanta apareceu na cozinha e estendeu o prato para Dianna que fez questão de rir da cara dos dois ao servir a neta. — Obrigada vovó! — A garotinha riu dos pais e saiu.
— Isso é para vocês dois aprenderem a crescer, falo sério. — Dianna balançou a cabeça e encarrou os dois que estavam bem ali diante dela. — Vão se sentar na mesa com as crianças, não podem fugir delas. Já estou indo, o.k? — Os dois assentiram e foram se sentar na sala de refeições junto com os filhos.
Ninguém ousou quebrar o silencio, nem mesmo Dianna quando trouxe os waffles. Ela sentou-se num dos lugares da ponta e ficou apenas observando eles comerem. Sabrina foi a primeira que se levantou e saiu, ato justificável já que ela precisava se arrumar. Samuel terminou de comer, mas permaneceu na mesa de forma educada e com uma expressão pensativa no rosto. Ele ainda não sabia o que pensar daquilo tudo! Samanta era a única que estava normal, mas nem por isso deixava de pensar numa forma de amenizar aquela situação. — Acho que estaremos de volta antes do almoço. — Demi comentou enquanto retiravam as louças da mesa.
— O.k, mas qualquer coisa você me liga? — Joe disse enquanto amarrava o avental em volta da cintura.
— Prometo que ligo. — Demi lhe deu um selinho — Vou pegar minha bolsa e de lá nós vamos, o.k? Volto logo.
— Tudo bem, vou tentar falar com Sam.
— Boa sorte. — Ela lhe abraçou por trás brevemente.
— Obrigado. — Ele sorriu e Demi fez questão de retribuir antes de sair do comodo.
Sabrina tomou banho sem pressa alguma, arrumou-se e desceu ajeitando seus cabelos molhados com os dedos. Demetria já esperava ao lado de fora, dentro do carro e sentia o sangue ferver de nervoso, ela estava fazendo aquilo para provoca-la! — Podemos ir? — Ela perguntou para Dianna, ela estava na sala com os pequenos.
— Sim, vamos! — Ela despediu-se e as duas saíram juntas.
— Não sabia que minha mãe ia junto. — Sabrina comentou quando avistou Demi dentro do carro, ela mexia na armação do óculos escuro de forma impaciente.
— É algo importante, claro que ela vai! — A garota apenas assentiu e adentrou no carro sem dizer nada. Dianna adentrou sentando-se no banco ao lado de Demi, ela ajeitou o casaco sobre o colo e fez o mesmo com sua bolsa antes de fechar a porta.
— Liguei para avisar que vamos chegar atrasadas. — Demi fez questão de avisar, ela detestava atrasos! Arrancou com o carro para fora de casa e pisou fundo quando chegaram ao lado de fora. — Você já está passando dos limites e antes que diga alguma coisa, quero silencio absoluto da sua parte nesse carro! — Apesar de Sabrina ser a única proibida de falar alguma coisa, Dianna também não disse nada e permaneceu o caminho todo em silencio. Demi acabou por ligar o rádio, mas o desligou algum tempinho depois quando começaram a falar dela e de Joseph. Aquela tortura durou cerca de 45 minutos até chegarem ao consultório!
Demetria estacionou o carro na vaga exclusiva que tinha para pacientes e o portão se fechou atrás delas. Uma das funcionarias fez questão de recepciona-las e acompanha-las até a sala da Dra. Benson. A mulher alta, loira e de olhos claros estava esperando por elas na porta, ela sorriu abertamente quando viu Demi. — Ash.
— Demi. — Elas se cumprimentaram com beijinhos na bochecha e um breve abraço. — Nem acreditei quando me ligou, o tempo passa rápido demais!
— Sim, concordo plenamente.
— Sua filha é muito parecida com você. — Ela olhou para Sabrina e sorriu — Você deve ser Sabrina, certo? Sua mãe me falou muito sobre você.
— É um prazer conhece-la. — Sabrina trocou um aperto de mão com Ashley.
— Essa é a primeira frase educada que escuto saindo da boca dela hoje! — Demi riu e tirou seus óculos escuros.
— Certo. — Ahsley disse um pouco sem graça — Venha Sabrina, acredito que temos muito o que conversar. — Ela assentiu e adentrou na sala sem olhar para trás. — Vocês podem esperar ali na recepção, o.k? Creio que ela se sentira mais confortável se não ficarem aqui fora. — Dianna concordou e segurou no braço da filha enquanto elas caminhavam até as cadeiras da sala de espera.
— O que foi aquilo? Demetria, você está fazendo sua própria filha passar constrangimento na frente das pessoas!
— Não me venha com essa, o.k? Ela me falou barbaridades ontem e isso ainda esta aqui entalado na minha garganta! Chorei até não ter mais lágrimas para chorar e você ainda defende ela? Sabrina não é mais uma criança e o que aconteceu ontem é prova viva disso, não acha? Se ela quer jogar sujo comigo, então nós vamos jogar! — Demi sentou-se, jogou sua bolsa na cadeira ao lado e cruzou os braços.
— A forma como ela esta agindo é errada, mas você e Joseph aprontaram feio dessa vez. — Dianna sentou-se ao lado dela e suspirou — Nunca pensei que fossem capaz de mentir tanto assim, tanto para si mesmo quanto para os outros, Demi! Quando li aquele artigo, fiquei bastante decepcionada com vocês. — Demi fechou os olhos e suspirou pesadamente. — O que aconteceu com vocês dois?
— Sinceramente não sei, eu só... queria fazer minhas coisas do meu jeito e quando me dei conta... estava no meio de uma guerra com Joseph! Mas isso já passou, o.k? Nós gritamos bastante, fomos cruéis o suficiente e agora estamos tentando fazer dar certo.
— Eu tenho medo de onde vocês dois vão parar desse jeito!
— Que jeito mãe?
— "Tentar fazer dar certo" não soa bem, sabia? É como se ainda houvesse alguma duvida de que vocês dois se amam ou querem estar juntos. Nunca parou para pensar nisso? Quando duas pessoas realmente se amam, não é necessário um BAITA esforço para fazer um casamento seguir adiante.
— Você está dizendo que eu e Joe não nos amamos de verdade?
— Não foi o que eu disse, filha. — Dianna olhou para ela — Estou apenas fazendo uma reflexão, o.k? — Demi assentiu — O esforço que fazemos vez ou outra para dar certo não é algo que nos dói ou cansa além da conta, mas com vocês parece ser diferente. Vocês se esforçam, tentam e de repente parece que um cansa e deixa por isso mesmo... Não sei! Juro que não estou fazendo intriga ou algo assim, só estou tentando entender vocês dois. — Dianna cruzou os braços.
— Nós já tivemos outras crises, talvez nenhuma que causasse tanto espanto nas pessoas, mas acabou dando tudo certo no final.
— Demi, você esta tentando me convencer ou se convencer?
— Mãe, para com isso! Eu tenho duvidas do quanto amo meu marido e do quanto ele me ama, isso por hora basta. O.k? Não tenho cabeça para pensar em mais nada se não essa desgraça que Perez fez!
— Eu o reconheci de algumas fotos, pesquisei na internet e encontrei várias fotos de vocês dois. O que ele te fez?
— É uma coisa bastante boba, ele queria ficar comigo e não fiquei com ele, acho que acabei ferindo o ego dele! Na época que Hannah me apresentou ele, podia jurar que Perez era gay, ele até... bebeu tequila nos meus... é melhor deixar essa historia bem enterrada, nunca se sabe em que direção o vento pode sopra-la. — Demi massageou as têmporas, sua cabeça latejava numa dor duas vezes pior da que tivera no dia anterior! Todo aquele estresse, Sabrina e agora as palavras de sua mãe... tudo era demais para ela. — Sinto como se fosse enlouquecer.
— Me desculpe eu não deveria ter...
— Mamãe está tudo bem, não precisa se desculpar. Eu errei e mereço sim ouvir algumas verdades, mas no momento tudo é demais pra mim! Eu estou bastante preocupada com Sabrina, não conversamos sobre o que ela fez e... fiquei bastante chateada por isso, pensei até na possibilidade dela ter feito de proposito para nos provocar. — Demi disse com a voz embargada e Dianna segurou uma das mãos da filha.
— Sabrina pode até estar agindo com indiferença, mas não acho que ela faria aquilo para provocar vocês. Ela provavelmente ficou mal pelo que aconteceu, procurou Bradley e acabou acontecendo, não é como os jovens dizem? Aconteceu. — Demi riu baixinho com algumas lembranças que teve da época em que contou para Dianna que ela e Joe tinham dado aquele passo na relação deles. — Ela vai acabar cedendo, você vai ver.
— Eu espero que sim, mamãe. — A primeira lágrima escorreu e Demi espremeu os lábios respirando fundo, não queria desabar outra vez. — A ideia de ter meus filhos me odiando... me mata aos poucos por dentro! — Dianna abraçou a filha e afagou-lhe as costas.
— Eles devem estar chateados, mas não acredito que sejam capazes de odiar você e o Joe. — Demi acabou deixando um soluço escapar e preferiu não dizer mais nada. — Shhh... vai passar, filha.
Depois de lavar, Joseph secou e guardou as louças no armário. Nesse meio tempo não viu Samuel por ali, apenas Samanta que brincava com Buddy. Ele saiu pela casa procurando o garoto, mas não o encontrava em como algum. Desceu as escadas pela segunda vez preocupado e com os pensamentos em total desordem! Deixou seus olhos vagarem até as portas de vidro da sala e suspirou aliviado ao ver o garoto sentado na areia da praia. Ele caminhou até lá, parou numa distancia que julgou ser confortável e perguntou: — Posso me sentar com você? — O garoto voltou sua atenção para ele e assentiu. Joe sentou-se ao lado dele e pode ver que o garoto segurava o medalhão que havia ganhado no aniversário de 6 anos em suas mãos. — Podemos conversar sobre ontem?
— Eu ainda não sei. — Sam suspirou e apertou o medalhão com força — Tenho medo de saber mais do que deveria e acabar não acreditando em vocês dois.
— Tudo bem, então podemos ficar aqui e não dizer nada. — Eles ficaram em silencio por algum tempinho. Joe fixou seus olhos no horizonte e suspirou pesadamente ao lado do garoto, queria muito dar uma explicação... mas também queria respeitar o espaço dele, aquilo era tão frustrante!
— Não deveria ser tão difícil. — Samuel disse baixinho e com a voz embargada — As coisas deveriam ser boas para nós, não? Dizem que as pessoas tem aquilo que merece, por acaso merecemos tanta dor? Isso é um saco! — Joe passou um dos braços pelos ombros do garoto, ele retribuiu o gesto do pai aproximando-se mais e encostando sua cabeça no ombro dele.
— A vida é uma grande aventura cheia de grandes desafios e guerras para se vencer. Acho que nosso maior erro, meu e de sua mãe, foi tentar impedir que vocês encarrassem essa realidade! Não deveríamos ter deixado o medo nos consumir e dominar nossos pensamentos, nós deveríamos ter sido honestos... — Joe interrompeu-se quando sentiu um tremor lhe percorrer o corpo, ele cerrou um dos punhos e iniciou uma contagem rápida em sua cabeça. Não deveria se deixar levar pela ansiedade e pelo terror da situação! Tudo ficaria bem, ele só precisava se controlar. — Mas nós somos humanos, cometemos erros até quando não queremos cometer e isso faz parte da nossa natureza. Nós só estávamos tentando proteger você e seus irmãos, vocês... vocês não merecem o ódio que aquelas pessoas malvadas carregam dentro de si! Nós aguentamos o suficiente, mas não suportaríamos ver vocês passando por isso e sinto muito por não impedir que dissessem besteiras pra você.
— Papai, você está tremendo...
— Não ligue para isso, estou bem.
— Papai, você e mamãe ainda se amam?
— Claro que sim, filho! Sua mãe é a mulher da minha vida e vocês... vocês... — Joseph sentiu outra onda de tremor por seu corpo e caiu para trás na areia sem conseguir controlar seus movimentos. A respiração estava descompassada e ele simplesmente não conseguia parar!
— PAPAI! — Samuel gritou desesperado e entre lagrimas olhando assustado para Joe.
— Tudo bem... — Joseph abraçou as próprias pernas e respirou fundo tentando se acalmar.
— O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?! — Joe estendeu uma das mãos tremulas para ele e Samuel segurou. — Papai... papai você não vai morrer, vai? — Ele apenas negou com a cabeça sentindo o suor frio escorrer por suas costas. Samuel apertou sua mão enquanto chorava em silencio, ele o observava com os olhos arregalados e carregados de medo!
— Fica calmo... vai passar, prometo. — Ele disse baixinho.
— Eu fiquei apavorado quando li e ouvi tudo o que estava naquele artigo, mas na hora só consegui pensar na Sammy e acho que não tive tempo de reagir por mim mesmo. Papai, eu... eu fiquei muito chateado! Vocês dois se amam tanto e acho que não deveriam brigar tanto, sabe? Gosto da vida que levamos, gosto da nossa família e não gostaria que nada fosse diferente, nada mesmo! Eu te amo muito e não quero te perder, você... você tem certeza de que não está morrendo? — Joe não sabe como, mas conseguiu rir baixinho daquela pergunta. Aos poucos sua respiração e batimentos se normalizaram, os tremores cessaram e ele conseguiu sentar-se na areia outra vez.
— Certeza absoluta, filho. — Samuel se jogou nos braços dele chorando sem controle algum! Joe passou seus braços em volta do garoto sentindo lágrimas escorrer por suas bochechas também e afagou as costas do garotinho. — Shhh... esta tudo bem, não precisa chorar.
— Você... você também está chorando!
— Samuel! Papai! — Samanta correu até eles e ofegou colocando uma das mãos sobre o peito — Eu ouvi os gritos, está tudo bem?
— Sim, tudo bem. — Joe assentiu para ela e Samuel não moveu um único músculo para se afastar do pai. — Sammy, você se importa de me trazer um pouco d' agua?
— Vou pegar agora mesmo. — Ela adentrou correndo outra vez.
— Samuel, você poderia folgar um pouco os braços? Eu preciso respirar. — O garoto aos poucos partiu o abraço e Joe lhe beijou o topo da cabeça.
— Você me assustou, o que aconteceu?
— Crise de ansiedade, não é nada com o que você deva se preocupar. O.k?
— As pessoas não... não tem crises do nada! — O garoto lhe deu um tapinha no braço — O senhor deveria se cuidar, sabia? Eu sou novo demais para ficar sem pai!
— Fica calmo, você não vai me perder. Eu prometo! — Joe sorriu entre lágrimas para ele. Samuel o abraços outra vez, mas dessa vez foi pela cintura e Joseph afagou os cabelos dele.
— Não me importo com mais nada, apenas em ter você aqui conosco. O.k? Eu não quero ter que perder ninguém, nem mesmo aquela cabeça dura da Sabrina! Não sei como Sammy conseguiu, ela... ela é forte... eu... eu não sou, não suportaria.
— Você foi forte por ter ficado aqui e segurado minha mão, o.k? Não diga nada, apenas fique calmo.
— Eu trouxe bastante água pra vocês dois, acho que acabaram desidratando de tanto que choraram. — Joe e Samuel riram baixinho e pegaram os copos que ela trouxe numa bandeja. — Tudo bem mesmo?
— Sim, não se preocupe. — Sammy observou bem os dois e preferiu não perguntar mais nada, Samuel parecia bastante assustado.
Depois que Samanta levou os copos para dentro, ela voltou e se juntou aos dois sentados ali na areia. Eles ficaram algum tempinho ali apenas admirando as ondas irem e virem até o barulho do portão chegar ao ouvido deles! Samanta levantou-se e correu até lá para receber Demi. — Vá receber sua mãe. — Joseph tocou o ombro de Samuel.
— Vai ficar bem aqui sozinho?
— Vou sim, não se preocupe. — Sam revirou os olhos e Joe arqueou uma das sobrancelhas.
— Pare de pedir que as pessoas não se preocupem, elas vão se preocupar do mesmo jeito! — O garoto se levantou, o medalhão balançou em seu pescoço e Joe sorriu, aquele era seu garoto! Samuel olhou uma ultima vez para ele e adentrou na casa procurando pela mãe. Seus olhos ainda ardiam por causa das lágrimas, Sabrina passou por ele como um furacão e ele não perdeu tempo em tentar conversar com ela. A voz de Demi se fez presente na sala e ele se virou olhando-a nos olhos, ela ficou paralisada olhando para ele!
— Mamãe. — Sam lhe abraçou pela cintura e quando se deu conta, chorava outra vez.
— Calma, filho... — Ela largou sua bolsa no chão e o guiou até o sofá — Vem cá, deixa eu abraçar você. — Ele apertou Demi com todas as suas forças e ela retribuiu sentindo seus olhos pesaram também.
— Eu não estou mais chateado, não mesmo.
— Samuel, eu realmente sinto muito.
— Papai já conversou comigo e de verdade eu entendo vocês, o.k? Não importa o que os outros digam, sei que não queriam nos machucar.
— Estou te achando bastante assustado. — Demi partiu o abraço e segurou o rosto do filho com delicadeza. — O que seu pai te disse?
— Não foi o que ele disse que me assustou, foi mais o que aconteceu. — Ela sentiu um aperto no coração.
— E o que aconteceu?
— Ele teve uma crise, mamãe.
— UMA CRISE?!
— Ele está bem. — Demi ouviu um barulho vindo do lado de fora e olhou imediatamente na direção dele, Joseph estava apoiado na porta de vidro da sala, sua perna boa formigava e estava sendo difícil de entrar já que sua prótese parecia pesar mais do que lhe dar alguma apoio!
— Eu estou bem, não precisa me olhar assim. — Joe sorriu tentando amenizar aquela situação, mas não surtiu efeito. Demetria plantou um beijo na testa do filho, levantou-se imediatamente e foi ajudar Joseph. Ela o ajudou até que ele se sentasse no sofá ao lado de Samuel, Demi segurou o rosto dele entre as mãos e olhou fixamente nos olhos dele. — Juro que estou bem, Samuel fez um ótimo trabalho cuidando de mim. — Ela desviou seus olhos para Samuel, o garotinho sorriu para o pai e Demi deixou-se cair de joelhos sentando-se no chão.
— Mamãe?
— Demetria? — Joe tocou o ombro dela.
— Se você morrer, eu te mato! — Sammy apareceu de fininho e levou Samuel consigo.
— Você está bem? — Ela perguntou para ele.
— Sim, eu estou. — Sam assentiu e olhou para ela — Me desculpe por não querer falar com você ontem.
— Tudo bem, você só precisava de um tempo. — Samanta sorriu.
— Achei que deveríamos ficar na sala.
— Ah bobinho, eles precisam de um tempo também. — Samuel sorriu. O "bobinho" saiu de forma tão carinhosa vindo dela que ele não se sentiu nem um pouco ofendido!
— Obrigado por me entender. — Eles paparam bem em frente ao quarto de Sabrina — Você é minha melhor amiga, sabia? Não sei o que faria sem você, Sammy! — Sam abraçou Samanta e ela sorriu.
— Você me defendeu daqueles garotos e sou muito grata por ter feito isso. Eu te amo muito e você é o melhor irmão mais velho do mundo! — Samuel conseguiu ergue-la do chão fazendo-a rir alto enquanto lhe girava no corredor. Sabrina ouviu tudo de dentro do quarto e doeu ouvir o que eles disseram, principalmente quando Sam disse que Samanta era sua melhor amiga. Ela encarrou seu próprio reflexo no espelho, eliminou uma lagrima teimosa de sua bochecha e ligou o som alto dentro do quarto! Eles poderiam fazer o que quisessem, dizer qualquer coisa que fosse que sua opinião não mudaria.
— Eu estou falando sério, Joe! — Demi lhe deu tapas e tapas nada delicados quando ele riu daquilo que ela havia dito. — Não tem graça.
— Você acha que não sei? — Ele ficou sério e suspirou pesadamente — Meus pensamentos estavam uma verdadeira bagunça, estava tentando encontrar palavras e acabei perdendo o controle! Eu não gostaria que tivesse acontecido na frente dele, na frente de ninguém para ser mais exato, me senti péssimo por isso. — Demi segurou uma das mãos dele e depositou um beijo, ele retribuiu o gesto da mesma forma. — Ele ficava me perguntando o tempo todo se eu ia morrer e precisei me concentrar em ficar melhor para abraça-lo.
— Ah meu amor, me desculpe por ser tão dura com você. Não importa quantas crises você tenha, sempre vou ficar assustada ou entrar em panico! — Joe depositou um beijo no topo da cabeça dela e Demi ergueu sua cabeça olhando para ele. — Acho que só não entrei em colapso por ter você ali o tempo todo segurando minha mão.
— Apesar dos tapas que você me deu... — Joe abriu um largo sorriso para ela — Eu te amo ainda mais!
— Bobo. — Ela riu baixinho, sua expressão acabou se suavizando e Joe fez carinho na lateral de seu rosto. — Você tem certeza de que está bem? Precisa de alguma coisa?
— Na verdade, eu não me sinto bem. — Demi arregalou os olhos de repente e Joe tratou de completar sua frase antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa. — Preciso do seu beijo. — Pela expressão que ela fez, Joseph fechou os olhos esperando que ela lhe dessa outros tapinhas, mas isso não aconteceu. Ao invés disso, ela o beijou como ele pediu e depois o abraçou forte afagando-lhe os cabelos de forma carinhosa.
— Eu também te amo, então trate de se cuidar. O.k? — Ela encostou sua testa na dele e sorriu.
— Prometo que vou me cuidar. — Demi levantou-se do chão e sentou-se no sofá ao lado dele suspirando pesadamente.
— Como foi com Sabrina e a ginecologista?
— Ashley me disse que eles se preveniram e que podemos ficar despreocupados, não seremos avós tão cedo! Ela conversou com Sabrina, passou orientações e fez o pedido de alguns exames, ela quer saber que tipo de anticoncepcional será ideal para nossa filha.
— Entendo. — Joe assentiu — Então vão voltar lá o quanto antes, certo?
— Sim. — Demi encostou sua cabeça no ombro dele e retirou os sapatos para colocar seus pés em cima do sofá. — Sei que conversamos sobre isso ontem, mas como você está com isso tudo?
— Ela está crescendo rápido, não? — Joe riu baixinho — Não sei como me sinto ou como deveria me sentir, só não quero que ela deixe de ser minha garotinha. — Ele piscou para Demi, ela assentiu compreendendo exatamente o lado dele. — Acha que devo tentar conversar com ela?
— Não, não depois de ter uma crise. Você vai subir, tomar banho e nós vamos almoçar uma deliciosa comida caseira feita por mim! Depois vou te colocar na cama e você vai dormir decentemente.
— E quem disse que não dormi decentemente?
— Eu estou dizendo, acha que não percebi que você saiu e não voltou? Falando nisso, o que você estava aprontando?
— Montando nossa defesa.
— Nossa defesa?
— Perez mostrou as coisas ruins que havia no meu celular, pretendo salvar nossa pele mostrando as boas!
— Você acha mesmo que isso vai funcionar?
— Não sei, mas não custa tentar. Certo?
— Isso é verdade.
— Confie em mim. — Joe entrelaçou seus dedos e Demi apertou sua mão.
— Eu confio.
— Ótimo! Acho que agora consigo levantar. — Ela levantou-se para apoia-lo caso ele precisasse, mas Joe conseguiu se colocar de pé sem qualquer dificuldade e sorriu. — Pode ir fazer o almoço, querida. Assim que eu terminar de tomar banho, desço e te ajudo. O.k?
— O.k, qualquer coisa você me grita.
— Eu não vou precisar gritar. — Joe riu e virou-se de costas para subir as escadas. Demi ficou o observando subir os degraus, ele parecia estar bem e ela suspirou aliviada, não suportaria a ideia de algo ruim acontecer com ele. Enquanto caminhava descalça em direção a cozinha ela pensava e refletia sobre as palavras de sua mãe, acabou concluindo que aquelas comparações dela não se aplicavam ao casal que eles eram. Eles não eram como uns e outros por ai, eram únicos e especiais de uma forma como ninguém mais era!
— Sim, está tudo bem. — Sammy sorriu para os pais — Boa noite e até amanhã.
— Boa noite. — Ambos responderam em uníssono e se despediram dela. Assim que Samanta adentrou no próprio quarto e encostou a porta, eles caminharam juntos até o quarto. Demi estava pensativa enquanto encarrava o próprio celular, ela estava respondendo as mensagens de sua mãe e tentava garantir que tudo estava sob controle!
— Minha mãe não está acreditando que temos tudo sob controle.
— Eu também não acreditaria em você se estivesse no lugar dela.
— Muito obrigada! — Demi agradeceu em tom sarcástico.
— É melhor abrir o jogo com ela.
— Talvez amanhã, tudo o que eu mais quero é dormir e ela não para de... — O barulhinho anunciava uma nova mensagem e Demi suspirou pesadamente — E seus pais, algum sinal? Não sei que milagre sua mãe ainda não apareceu aqui! — Joe suspirou entendendo que Demi estava irritada e que provavelmente não estava falando aquilo por mal.
— Nós tivemos uma conversa bastante franca, ela não vai fazer nada do tipo. — Joe respondeu em sua melhor tentativa de manter o tom de voz calmo. Havia muitas ligações perdidas em seu celular, todos haviam ligado ou mandado alguma mensagem, inclusive Kevin! Ele respondeu todos de forma breve, sem muitos detalhes.
— Não disse aquilo por mal. — Ela disse após voltar do banheiro.
— Eu sei, relaxa. — Joe colocou o celular no criado mudo e foi escovar os dentes.
— É só que... sinto que vou acabar perdendo minha cabeça e não quero mais magoar ninguém! — Ela foi atrás dele e se encostou no batente da porta.
— Já disse que vamos dar um jeito, não disse? Tenta relaxar. — Ele disse após escovar os dentes e verificar seu sorriso em frente ao espelho. — Vamos esperar um ou dois dias para darmos uma declaração sobre isso, o.k? Até lá vamos nos focar em não perder o controle de nossas vidas, não vamos demonstrar fraqueza para ninguém, muito menos para aquele imundo do Perez! — Joe passou um dos braços pelos ombros dela e eles caminharam juntos atá a cama.
— Tudo bem, vou tentar fazer isso. — Ela disse após suspirar.
— Isso mesmo! — Ambos se deitaram e Joe lhe deu um selinho. — Agora trate de descansar, o.k?
— Não está cansado?
— Vou dormir depois de você, não se preocupe.
— Obrigada por tudo, Joseph. — Demi aninhou-se ao peito dele e sentiu um dos braços dele lhe envolver. — Não sei se teria conseguido aguentar toda essa loucura sozinha!
— Não precisa me agradecer, sabe disso. — Joe riu baixinho — Eu vou estar sempre ao seu lado, não importa o que aconteça. — Ele depositou um beijo no topo da cabeça dela e pode vê-la sorrir. Mesmo sendo um sorriso fraco, ele ficou satisfeito!
O silencio os envolveu de forma agradável e mesmo com toda aquela agitação dentro de si, Demi adormeceu rapidamente. Joseph levantou-se cuidadosamente após ter certeza de que Demi estava completamente tomada pelo sono, ele encaixou sua prótese sem presa e saiu do quarto silenciosamente. Enquanto ele descia as escada e seguia para o escritório, seus pensamentos bombardeavam sua mente em ideias de auto-defesa que pudessem ser realmente convincentes! Ele não queria provar nada para ninguém, mas queria amenizar todo aquele ódio pelo bem das crianças.
DIA SEGUINTE
09:00 A.M
— Me desculpe, não foi minha intenção. — Ele lhe cumprimentou e sorriu um pouco sem graça — Acabei adormecendo no escritório e agora minhas costas estão me matando!
— Entendo. — Dianna cruzou os braços e encostou-se no balcão o observando — Acho melhor subir, Demi não vai gostar de saber que dormiu aqui embaixo e largou ela sozinha lá em cima.
— Farei isso agora mesmo, com licença. — Ele piscou para ela e subiu rapidamente. Dianna balançou a cabeça e resolveu colocar os pratos mesa.
— Vovó? — Ela ergueu a cabeça após posicionar o último prato e encarrou Sabrina, Demi havia comentado brevemente que elas haviam brigado.
— Bom dia, querida. — Sabrina sorriu e foi cumprimenta-la com um abraço.
— O que faz aqui?
— Vim para leva-la ao ginecologista, sua mãe me pediu esse favor. — A garota corou terrivelmente, mas não teve como desviar dos olhos atentos da avó.
— Eu...
— Não me deve explicações sobre isso, mas quero saber exatamente o que aconteceu entre você e sua mãe. — Ela indicou uma das cadeiras e Sabrina suspirou sentando-se logo depois.
— Ah vovó, ela disse que estava decepcionada comigo, mas mentiu pra mim e me decepcionou primeiro!
— E você achou que deveria retribuir na mesma moeda?
— Não fiz aquilo de proposito, aconteceu e não me arrependo. Eu amo meu namorado!
— Essa não é a questão, Sabrina.
— E qual é a questão? — Ela cruzou os braços.
— Você esta contra sua família. — A garota arqueou uma das sobrancelhas e Dianna suspirou. — Já não basta o restante do mundo? Você também precisa odiar gratuitamente seus pais?
— Por acaso a senhora acha certo o que eles fizeram?
— Longe de mim achar certo.
— Vai me dizer que não se decepcionou...
— Sim, eu me decepcionei.
— Viu só? Eu tenho todo o direito!
— Eu sou mãe, não pode fazer comparações. — Dianna encostou-se no balcão — Por mais que tenha sido um erro, sei que ela tinha boas intenções.
— Claro que sim. — Sabrina riu de forma sarcástica.
— Escute uma coisa que vou lhe dizer, criança. — Dianna fez questão de dar enfase da ultima palavra e Sabrina parou de rir assumindo uma postura séria olhando para ela. — Você não faz ideia de como as coisas estão lá fora e espero que não precisem lhe dizer alguma besteira para perceber que seus pais são tão vitimas disso tudo quanto você e seus irmãos! E outra coisa, nunca mais use sarcasmo comigo. — Dianna apontou o dedo para ela e saiu para buscar o cafe que havia preparado.
Quando Joseph colocou os pés no quarto, Demi já estava acordada e devidamente arrumada para sair, ela havia decidido que acompanharia sua mãe e Sabrina até o ginecologista. — Bom dia. — Joe aproximou-se dela e plantou um beijo em sua bochecha. — Dormiu bem?
— Você deveria estar aqui para garantir isso, não acha? — Ela perguntou virando-se para ele e sorrindo fraco.
— Me desculpe, eu prometo que isso não vai se repetir. — Demi assentiu e sentiu um delicioso cheiro de bolinhos. — Hum... minha mãe já chegou, não é mesmo?
— Sim. — Joe retribuiu o sorriso e afastou-se para ir até o banheiro fazer sua higiene. — Você vai acompanha-las? — Ele perguntou antes de adentrar no banheiro.
— Sim, eu vou! Acho que você pode aproveitar esse tempinho para conversar com Samuel, o que acha?
— Isso se ele quiser falar comigo. — Joe murmurou para si mesmo e suspirou — Acho uma ideia maravilhosa, querida!
— Certo, vou descer. Estou te esperando lá em baixo, o.k? Vê se não demora.
— Eu não vou. — Ele garantiu e ouviu o barulho da porta se fechando.
As crianças já estavam sentadas ao redor da mesa e tomavam café quando Demetria desceu. Ela passou pela sala, desejou "Bom dia" e obteve apenas duas respostas dos três que estavam lá. Dianna estava na cozinha e preparava mais alguma coisa, Demi adentrou na cozinha e viu que eram waffles. — Mamãe, não precisa fazer tanta comida. — Ela riu e aproximou-se da mãe para cumprimenta-la.
— É claro que precisa! — Elas se abraçaram e Dianna explicou — Joe passou por aqui e me deu um baita susto, ele precisa se alimentar e você também. Como está se sentindo? Não pense que me convenceu com aquelas mensagens ontem, estou bastante preocupada com vocês.
— Percebi não te convenci ou não estaria aqui me fazendo café. — Demi riu baixinho e recebeu alguns tapinhas no braço. — Mãe, para com isso!
— Não tente me enrolar Demetria.
— Eu estou menos pior que ontem, Joe tem sido muito bom pra mim. — Demi sentou-se num dos banquinhos e apoiou seus cotovelos no balcão sustentando o rosto nas mãos.
— Com licença, senhoras. — Joe apareceu na cozinha e sorriu para as duas — Senti o cheirinho de waffles da escada e vim aqui buscar os meus! — Ele piscou para Dianna e estendeu o prato.
— Nem pense nisso, eu cheguei primeiro e os primeiros waffles são meus! — Demi levantou-se, pegou um prato e se colocou na frente dele.
— Na verdade eles são meus, com licença. — Samanta apareceu na cozinha e estendeu o prato para Dianna que fez questão de rir da cara dos dois ao servir a neta. — Obrigada vovó! — A garotinha riu dos pais e saiu.
— Isso é para vocês dois aprenderem a crescer, falo sério. — Dianna balançou a cabeça e encarrou os dois que estavam bem ali diante dela. — Vão se sentar na mesa com as crianças, não podem fugir delas. Já estou indo, o.k? — Os dois assentiram e foram se sentar na sala de refeições junto com os filhos.
Ninguém ousou quebrar o silencio, nem mesmo Dianna quando trouxe os waffles. Ela sentou-se num dos lugares da ponta e ficou apenas observando eles comerem. Sabrina foi a primeira que se levantou e saiu, ato justificável já que ela precisava se arrumar. Samuel terminou de comer, mas permaneceu na mesa de forma educada e com uma expressão pensativa no rosto. Ele ainda não sabia o que pensar daquilo tudo! Samanta era a única que estava normal, mas nem por isso deixava de pensar numa forma de amenizar aquela situação. — Acho que estaremos de volta antes do almoço. — Demi comentou enquanto retiravam as louças da mesa.
— O.k, mas qualquer coisa você me liga? — Joe disse enquanto amarrava o avental em volta da cintura.
— Prometo que ligo. — Demi lhe deu um selinho — Vou pegar minha bolsa e de lá nós vamos, o.k? Volto logo.
— Tudo bem, vou tentar falar com Sam.
— Boa sorte. — Ela lhe abraçou por trás brevemente.
— Obrigado. — Ele sorriu e Demi fez questão de retribuir antes de sair do comodo.
Sabrina tomou banho sem pressa alguma, arrumou-se e desceu ajeitando seus cabelos molhados com os dedos. Demetria já esperava ao lado de fora, dentro do carro e sentia o sangue ferver de nervoso, ela estava fazendo aquilo para provoca-la! — Podemos ir? — Ela perguntou para Dianna, ela estava na sala com os pequenos.
— Sim, vamos! — Ela despediu-se e as duas saíram juntas.
— Não sabia que minha mãe ia junto. — Sabrina comentou quando avistou Demi dentro do carro, ela mexia na armação do óculos escuro de forma impaciente.
— É algo importante, claro que ela vai! — A garota apenas assentiu e adentrou no carro sem dizer nada. Dianna adentrou sentando-se no banco ao lado de Demi, ela ajeitou o casaco sobre o colo e fez o mesmo com sua bolsa antes de fechar a porta.
— Liguei para avisar que vamos chegar atrasadas. — Demi fez questão de avisar, ela detestava atrasos! Arrancou com o carro para fora de casa e pisou fundo quando chegaram ao lado de fora. — Você já está passando dos limites e antes que diga alguma coisa, quero silencio absoluto da sua parte nesse carro! — Apesar de Sabrina ser a única proibida de falar alguma coisa, Dianna também não disse nada e permaneceu o caminho todo em silencio. Demi acabou por ligar o rádio, mas o desligou algum tempinho depois quando começaram a falar dela e de Joseph. Aquela tortura durou cerca de 45 minutos até chegarem ao consultório!
Demetria estacionou o carro na vaga exclusiva que tinha para pacientes e o portão se fechou atrás delas. Uma das funcionarias fez questão de recepciona-las e acompanha-las até a sala da Dra. Benson. A mulher alta, loira e de olhos claros estava esperando por elas na porta, ela sorriu abertamente quando viu Demi. — Ash.
— Demi. — Elas se cumprimentaram com beijinhos na bochecha e um breve abraço. — Nem acreditei quando me ligou, o tempo passa rápido demais!
— Sim, concordo plenamente.
— Sua filha é muito parecida com você. — Ela olhou para Sabrina e sorriu — Você deve ser Sabrina, certo? Sua mãe me falou muito sobre você.
— É um prazer conhece-la. — Sabrina trocou um aperto de mão com Ashley.
— Essa é a primeira frase educada que escuto saindo da boca dela hoje! — Demi riu e tirou seus óculos escuros.
— Certo. — Ahsley disse um pouco sem graça — Venha Sabrina, acredito que temos muito o que conversar. — Ela assentiu e adentrou na sala sem olhar para trás. — Vocês podem esperar ali na recepção, o.k? Creio que ela se sentira mais confortável se não ficarem aqui fora. — Dianna concordou e segurou no braço da filha enquanto elas caminhavam até as cadeiras da sala de espera.
— O que foi aquilo? Demetria, você está fazendo sua própria filha passar constrangimento na frente das pessoas!
— Não me venha com essa, o.k? Ela me falou barbaridades ontem e isso ainda esta aqui entalado na minha garganta! Chorei até não ter mais lágrimas para chorar e você ainda defende ela? Sabrina não é mais uma criança e o que aconteceu ontem é prova viva disso, não acha? Se ela quer jogar sujo comigo, então nós vamos jogar! — Demi sentou-se, jogou sua bolsa na cadeira ao lado e cruzou os braços.
— A forma como ela esta agindo é errada, mas você e Joseph aprontaram feio dessa vez. — Dianna sentou-se ao lado dela e suspirou — Nunca pensei que fossem capaz de mentir tanto assim, tanto para si mesmo quanto para os outros, Demi! Quando li aquele artigo, fiquei bastante decepcionada com vocês. — Demi fechou os olhos e suspirou pesadamente. — O que aconteceu com vocês dois?
— Sinceramente não sei, eu só... queria fazer minhas coisas do meu jeito e quando me dei conta... estava no meio de uma guerra com Joseph! Mas isso já passou, o.k? Nós gritamos bastante, fomos cruéis o suficiente e agora estamos tentando fazer dar certo.
— Eu tenho medo de onde vocês dois vão parar desse jeito!
— Que jeito mãe?
— "Tentar fazer dar certo" não soa bem, sabia? É como se ainda houvesse alguma duvida de que vocês dois se amam ou querem estar juntos. Nunca parou para pensar nisso? Quando duas pessoas realmente se amam, não é necessário um BAITA esforço para fazer um casamento seguir adiante.
— Você está dizendo que eu e Joe não nos amamos de verdade?
— Não foi o que eu disse, filha. — Dianna olhou para ela — Estou apenas fazendo uma reflexão, o.k? — Demi assentiu — O esforço que fazemos vez ou outra para dar certo não é algo que nos dói ou cansa além da conta, mas com vocês parece ser diferente. Vocês se esforçam, tentam e de repente parece que um cansa e deixa por isso mesmo... Não sei! Juro que não estou fazendo intriga ou algo assim, só estou tentando entender vocês dois. — Dianna cruzou os braços.
— Nós já tivemos outras crises, talvez nenhuma que causasse tanto espanto nas pessoas, mas acabou dando tudo certo no final.
— Demi, você esta tentando me convencer ou se convencer?
— Mãe, para com isso! Eu tenho duvidas do quanto amo meu marido e do quanto ele me ama, isso por hora basta. O.k? Não tenho cabeça para pensar em mais nada se não essa desgraça que Perez fez!
— Eu o reconheci de algumas fotos, pesquisei na internet e encontrei várias fotos de vocês dois. O que ele te fez?
— É uma coisa bastante boba, ele queria ficar comigo e não fiquei com ele, acho que acabei ferindo o ego dele! Na época que Hannah me apresentou ele, podia jurar que Perez era gay, ele até... bebeu tequila nos meus... é melhor deixar essa historia bem enterrada, nunca se sabe em que direção o vento pode sopra-la. — Demi massageou as têmporas, sua cabeça latejava numa dor duas vezes pior da que tivera no dia anterior! Todo aquele estresse, Sabrina e agora as palavras de sua mãe... tudo era demais para ela. — Sinto como se fosse enlouquecer.
— Me desculpe eu não deveria ter...
— Mamãe está tudo bem, não precisa se desculpar. Eu errei e mereço sim ouvir algumas verdades, mas no momento tudo é demais pra mim! Eu estou bastante preocupada com Sabrina, não conversamos sobre o que ela fez e... fiquei bastante chateada por isso, pensei até na possibilidade dela ter feito de proposito para nos provocar. — Demi disse com a voz embargada e Dianna segurou uma das mãos da filha.
— Sabrina pode até estar agindo com indiferença, mas não acho que ela faria aquilo para provocar vocês. Ela provavelmente ficou mal pelo que aconteceu, procurou Bradley e acabou acontecendo, não é como os jovens dizem? Aconteceu. — Demi riu baixinho com algumas lembranças que teve da época em que contou para Dianna que ela e Joe tinham dado aquele passo na relação deles. — Ela vai acabar cedendo, você vai ver.
— Eu espero que sim, mamãe. — A primeira lágrima escorreu e Demi espremeu os lábios respirando fundo, não queria desabar outra vez. — A ideia de ter meus filhos me odiando... me mata aos poucos por dentro! — Dianna abraçou a filha e afagou-lhe as costas.
— Eles devem estar chateados, mas não acredito que sejam capazes de odiar você e o Joe. — Demi acabou deixando um soluço escapar e preferiu não dizer mais nada. — Shhh... vai passar, filha.
***
— Eu ainda não sei. — Sam suspirou e apertou o medalhão com força — Tenho medo de saber mais do que deveria e acabar não acreditando em vocês dois.
— Tudo bem, então podemos ficar aqui e não dizer nada. — Eles ficaram em silencio por algum tempinho. Joe fixou seus olhos no horizonte e suspirou pesadamente ao lado do garoto, queria muito dar uma explicação... mas também queria respeitar o espaço dele, aquilo era tão frustrante!
— Não deveria ser tão difícil. — Samuel disse baixinho e com a voz embargada — As coisas deveriam ser boas para nós, não? Dizem que as pessoas tem aquilo que merece, por acaso merecemos tanta dor? Isso é um saco! — Joe passou um dos braços pelos ombros do garoto, ele retribuiu o gesto do pai aproximando-se mais e encostando sua cabeça no ombro dele.
— A vida é uma grande aventura cheia de grandes desafios e guerras para se vencer. Acho que nosso maior erro, meu e de sua mãe, foi tentar impedir que vocês encarrassem essa realidade! Não deveríamos ter deixado o medo nos consumir e dominar nossos pensamentos, nós deveríamos ter sido honestos... — Joe interrompeu-se quando sentiu um tremor lhe percorrer o corpo, ele cerrou um dos punhos e iniciou uma contagem rápida em sua cabeça. Não deveria se deixar levar pela ansiedade e pelo terror da situação! Tudo ficaria bem, ele só precisava se controlar. — Mas nós somos humanos, cometemos erros até quando não queremos cometer e isso faz parte da nossa natureza. Nós só estávamos tentando proteger você e seus irmãos, vocês... vocês não merecem o ódio que aquelas pessoas malvadas carregam dentro de si! Nós aguentamos o suficiente, mas não suportaríamos ver vocês passando por isso e sinto muito por não impedir que dissessem besteiras pra você.
— Papai, você está tremendo...
— Não ligue para isso, estou bem.
— Papai, você e mamãe ainda se amam?
— Claro que sim, filho! Sua mãe é a mulher da minha vida e vocês... vocês... — Joseph sentiu outra onda de tremor por seu corpo e caiu para trás na areia sem conseguir controlar seus movimentos. A respiração estava descompassada e ele simplesmente não conseguia parar!
— PAPAI! — Samuel gritou desesperado e entre lagrimas olhando assustado para Joe.
— Tudo bem... — Joseph abraçou as próprias pernas e respirou fundo tentando se acalmar.
— O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?! — Joe estendeu uma das mãos tremulas para ele e Samuel segurou. — Papai... papai você não vai morrer, vai? — Ele apenas negou com a cabeça sentindo o suor frio escorrer por suas costas. Samuel apertou sua mão enquanto chorava em silencio, ele o observava com os olhos arregalados e carregados de medo!
— Fica calmo... vai passar, prometo. — Ele disse baixinho.
— Eu fiquei apavorado quando li e ouvi tudo o que estava naquele artigo, mas na hora só consegui pensar na Sammy e acho que não tive tempo de reagir por mim mesmo. Papai, eu... eu fiquei muito chateado! Vocês dois se amam tanto e acho que não deveriam brigar tanto, sabe? Gosto da vida que levamos, gosto da nossa família e não gostaria que nada fosse diferente, nada mesmo! Eu te amo muito e não quero te perder, você... você tem certeza de que não está morrendo? — Joe não sabe como, mas conseguiu rir baixinho daquela pergunta. Aos poucos sua respiração e batimentos se normalizaram, os tremores cessaram e ele conseguiu sentar-se na areia outra vez.
— Certeza absoluta, filho. — Samuel se jogou nos braços dele chorando sem controle algum! Joe passou seus braços em volta do garoto sentindo lágrimas escorrer por suas bochechas também e afagou as costas do garotinho. — Shhh... esta tudo bem, não precisa chorar.
— Você... você também está chorando!
— Samuel! Papai! — Samanta correu até eles e ofegou colocando uma das mãos sobre o peito — Eu ouvi os gritos, está tudo bem?
— Sim, tudo bem. — Joe assentiu para ela e Samuel não moveu um único músculo para se afastar do pai. — Sammy, você se importa de me trazer um pouco d' agua?
— Vou pegar agora mesmo. — Ela adentrou correndo outra vez.
— Samuel, você poderia folgar um pouco os braços? Eu preciso respirar. — O garoto aos poucos partiu o abraço e Joe lhe beijou o topo da cabeça.
— Você me assustou, o que aconteceu?
— Crise de ansiedade, não é nada com o que você deva se preocupar. O.k?
— As pessoas não... não tem crises do nada! — O garoto lhe deu um tapinha no braço — O senhor deveria se cuidar, sabia? Eu sou novo demais para ficar sem pai!
— Fica calmo, você não vai me perder. Eu prometo! — Joe sorriu entre lágrimas para ele. Samuel o abraços outra vez, mas dessa vez foi pela cintura e Joseph afagou os cabelos dele.
— Não me importo com mais nada, apenas em ter você aqui conosco. O.k? Eu não quero ter que perder ninguém, nem mesmo aquela cabeça dura da Sabrina! Não sei como Sammy conseguiu, ela... ela é forte... eu... eu não sou, não suportaria.
— Você foi forte por ter ficado aqui e segurado minha mão, o.k? Não diga nada, apenas fique calmo.
— Eu trouxe bastante água pra vocês dois, acho que acabaram desidratando de tanto que choraram. — Joe e Samuel riram baixinho e pegaram os copos que ela trouxe numa bandeja. — Tudo bem mesmo?
— Sim, não se preocupe. — Sammy observou bem os dois e preferiu não perguntar mais nada, Samuel parecia bastante assustado.
Depois que Samanta levou os copos para dentro, ela voltou e se juntou aos dois sentados ali na areia. Eles ficaram algum tempinho ali apenas admirando as ondas irem e virem até o barulho do portão chegar ao ouvido deles! Samanta levantou-se e correu até lá para receber Demi. — Vá receber sua mãe. — Joseph tocou o ombro de Samuel.
— Vai ficar bem aqui sozinho?
— Vou sim, não se preocupe. — Sam revirou os olhos e Joe arqueou uma das sobrancelhas.
— Pare de pedir que as pessoas não se preocupem, elas vão se preocupar do mesmo jeito! — O garoto se levantou, o medalhão balançou em seu pescoço e Joe sorriu, aquele era seu garoto! Samuel olhou uma ultima vez para ele e adentrou na casa procurando pela mãe. Seus olhos ainda ardiam por causa das lágrimas, Sabrina passou por ele como um furacão e ele não perdeu tempo em tentar conversar com ela. A voz de Demi se fez presente na sala e ele se virou olhando-a nos olhos, ela ficou paralisada olhando para ele!
— Mamãe. — Sam lhe abraçou pela cintura e quando se deu conta, chorava outra vez.
— Calma, filho... — Ela largou sua bolsa no chão e o guiou até o sofá — Vem cá, deixa eu abraçar você. — Ele apertou Demi com todas as suas forças e ela retribuiu sentindo seus olhos pesaram também.
— Eu não estou mais chateado, não mesmo.
— Samuel, eu realmente sinto muito.
— Papai já conversou comigo e de verdade eu entendo vocês, o.k? Não importa o que os outros digam, sei que não queriam nos machucar.
— Estou te achando bastante assustado. — Demi partiu o abraço e segurou o rosto do filho com delicadeza. — O que seu pai te disse?
— Não foi o que ele disse que me assustou, foi mais o que aconteceu. — Ela sentiu um aperto no coração.
— E o que aconteceu?
— Ele teve uma crise, mamãe.
— UMA CRISE?!
— Ele está bem. — Demi ouviu um barulho vindo do lado de fora e olhou imediatamente na direção dele, Joseph estava apoiado na porta de vidro da sala, sua perna boa formigava e estava sendo difícil de entrar já que sua prótese parecia pesar mais do que lhe dar alguma apoio!
— Eu estou bem, não precisa me olhar assim. — Joe sorriu tentando amenizar aquela situação, mas não surtiu efeito. Demetria plantou um beijo na testa do filho, levantou-se imediatamente e foi ajudar Joseph. Ela o ajudou até que ele se sentasse no sofá ao lado de Samuel, Demi segurou o rosto dele entre as mãos e olhou fixamente nos olhos dele. — Juro que estou bem, Samuel fez um ótimo trabalho cuidando de mim. — Ela desviou seus olhos para Samuel, o garotinho sorriu para o pai e Demi deixou-se cair de joelhos sentando-se no chão.
— Mamãe?
— Demetria? — Joe tocou o ombro dela.
— Se você morrer, eu te mato! — Sammy apareceu de fininho e levou Samuel consigo.
— Você está bem? — Ela perguntou para ele.
— Sim, eu estou. — Sam assentiu e olhou para ela — Me desculpe por não querer falar com você ontem.
— Tudo bem, você só precisava de um tempo. — Samanta sorriu.
— Achei que deveríamos ficar na sala.
— Ah bobinho, eles precisam de um tempo também. — Samuel sorriu. O "bobinho" saiu de forma tão carinhosa vindo dela que ele não se sentiu nem um pouco ofendido!
— Obrigado por me entender. — Eles paparam bem em frente ao quarto de Sabrina — Você é minha melhor amiga, sabia? Não sei o que faria sem você, Sammy! — Sam abraçou Samanta e ela sorriu.
— Você me defendeu daqueles garotos e sou muito grata por ter feito isso. Eu te amo muito e você é o melhor irmão mais velho do mundo! — Samuel conseguiu ergue-la do chão fazendo-a rir alto enquanto lhe girava no corredor. Sabrina ouviu tudo de dentro do quarto e doeu ouvir o que eles disseram, principalmente quando Sam disse que Samanta era sua melhor amiga. Ela encarrou seu próprio reflexo no espelho, eliminou uma lagrima teimosa de sua bochecha e ligou o som alto dentro do quarto! Eles poderiam fazer o que quisessem, dizer qualquer coisa que fosse que sua opinião não mudaria.
— Eu estou falando sério, Joe! — Demi lhe deu tapas e tapas nada delicados quando ele riu daquilo que ela havia dito. — Não tem graça.
— Você acha que não sei? — Ele ficou sério e suspirou pesadamente — Meus pensamentos estavam uma verdadeira bagunça, estava tentando encontrar palavras e acabei perdendo o controle! Eu não gostaria que tivesse acontecido na frente dele, na frente de ninguém para ser mais exato, me senti péssimo por isso. — Demi segurou uma das mãos dele e depositou um beijo, ele retribuiu o gesto da mesma forma. — Ele ficava me perguntando o tempo todo se eu ia morrer e precisei me concentrar em ficar melhor para abraça-lo.
— Ah meu amor, me desculpe por ser tão dura com você. Não importa quantas crises você tenha, sempre vou ficar assustada ou entrar em panico! — Joe depositou um beijo no topo da cabeça dela e Demi ergueu sua cabeça olhando para ele. — Acho que só não entrei em colapso por ter você ali o tempo todo segurando minha mão.
— Apesar dos tapas que você me deu... — Joe abriu um largo sorriso para ela — Eu te amo ainda mais!
— Bobo. — Ela riu baixinho, sua expressão acabou se suavizando e Joe fez carinho na lateral de seu rosto. — Você tem certeza de que está bem? Precisa de alguma coisa?
— Na verdade, eu não me sinto bem. — Demi arregalou os olhos de repente e Joe tratou de completar sua frase antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa. — Preciso do seu beijo. — Pela expressão que ela fez, Joseph fechou os olhos esperando que ela lhe dessa outros tapinhas, mas isso não aconteceu. Ao invés disso, ela o beijou como ele pediu e depois o abraçou forte afagando-lhe os cabelos de forma carinhosa.
— Eu também te amo, então trate de se cuidar. O.k? — Ela encostou sua testa na dele e sorriu.
— Prometo que vou me cuidar. — Demi levantou-se do chão e sentou-se no sofá ao lado dele suspirando pesadamente.
— Como foi com Sabrina e a ginecologista?
— Ashley me disse que eles se preveniram e que podemos ficar despreocupados, não seremos avós tão cedo! Ela conversou com Sabrina, passou orientações e fez o pedido de alguns exames, ela quer saber que tipo de anticoncepcional será ideal para nossa filha.
— Entendo. — Joe assentiu — Então vão voltar lá o quanto antes, certo?
— Sim. — Demi encostou sua cabeça no ombro dele e retirou os sapatos para colocar seus pés em cima do sofá. — Sei que conversamos sobre isso ontem, mas como você está com isso tudo?
— Ela está crescendo rápido, não? — Joe riu baixinho — Não sei como me sinto ou como deveria me sentir, só não quero que ela deixe de ser minha garotinha. — Ele piscou para Demi, ela assentiu compreendendo exatamente o lado dele. — Acha que devo tentar conversar com ela?
— Não, não depois de ter uma crise. Você vai subir, tomar banho e nós vamos almoçar uma deliciosa comida caseira feita por mim! Depois vou te colocar na cama e você vai dormir decentemente.
— E quem disse que não dormi decentemente?
— Eu estou dizendo, acha que não percebi que você saiu e não voltou? Falando nisso, o que você estava aprontando?
— Montando nossa defesa.
— Nossa defesa?
— Perez mostrou as coisas ruins que havia no meu celular, pretendo salvar nossa pele mostrando as boas!
— Você acha mesmo que isso vai funcionar?
— Não sei, mas não custa tentar. Certo?
— Isso é verdade.
— Confie em mim. — Joe entrelaçou seus dedos e Demi apertou sua mão.
— Eu confio.
— Ótimo! Acho que agora consigo levantar. — Ela levantou-se para apoia-lo caso ele precisasse, mas Joe conseguiu se colocar de pé sem qualquer dificuldade e sorriu. — Pode ir fazer o almoço, querida. Assim que eu terminar de tomar banho, desço e te ajudo. O.k?
— O.k, qualquer coisa você me grita.
— Eu não vou precisar gritar. — Joe riu e virou-se de costas para subir as escadas. Demi ficou o observando subir os degraus, ele parecia estar bem e ela suspirou aliviada, não suportaria a ideia de algo ruim acontecer com ele. Enquanto caminhava descalça em direção a cozinha ela pensava e refletia sobre as palavras de sua mãe, acabou concluindo que aquelas comparações dela não se aplicavam ao casal que eles eram. Eles não eram como uns e outros por ai, eram únicos e especiais de uma forma como ninguém mais era!
CONTINUA
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84 anos depois, finalmente consegui postar esse capítulo!
vocês não fazem ideia dos problemas que tive para posta-lo, maaas desviei de todos eles e aqui está. se estou chorosa? estou, sério! mas quando reli achei que algumas coisas ficaram meio sem sentido, então se algo ficou meio fora de órbita vocês me avisem nos comentários pra mim esclarecer e tudo mais. espero de coração que tenham gostado <3
respostas aqui
por hoje é só, volto assim que puder com o próximo.
beijos!
OMG eu não sei o que falar isso tudo è uma bosta a Sabrina tá me fazendo odiar ela sério que menina mais paga pau e egoísta não vê que os pais estavam querendo proteger eles ela merece levar um escurasso tão grande pra aprender e crescer ela tá agindo como uma criança, Sammy e Sam donos da fic mais maduros do que a burra da Sabrina,que susto o Sam levou com essa crise do Joe,a Demi toda preocupada e fofa acho que ela tá começando a caí na real me diz pelo amor de Deus que essa treta toda tá acabando ainda bem que a Demi tirou aquela merda de dúvida sobre o amor deles da cabeça
ResponderExcluirEu estou louca, louca mesmo para escrever o momento em que ela vai cair em si... VAI SER O MOMENTO, AAAAAAA!
ExcluirSamanta e Samuel são os donos sim, eu amo tanto essas crianças... quando essa fanfic acabar vou entrar em crise existencial sdjsdj </3
As coisas vão melhorar, prometo.
bicho a Sabrina é burra d+ tá merecendo a demi tratando ela assim (mesmo que seja tudo fachada) ela merece um gelo bem grande e ver toda família unida novamente e ela remoendo essa história que o periz contou e ela acreditou garota idiotaaaaaa altos e baixos com a Sabrina nessa fic bicho
ResponderExcluirSammy e Sam claramente mais maduros que Sabrina, Demi, Joe, periz, eu, a patroa e as crianças mas nesse capitulo excepcionalmente deram um pisao na fudida(literalmente) da Sabrina
eu espero que o que a mãe da demi disse não tenha mais continuação na fic pq eu acho que quando uma pessoa começa com esses questionamentos sobre o parceiro é pq não tá dando mais e não quero que esse sofrimento todo não tenha valido de nada no final
eu já disse que amo esses momentos fofos entre eles???? pq já aconteceram tantas brigas bem pesadas que quando algo assim acontece por mais simples que seja meu coração fica aquecido e voltando ao assunto embuste da fic espero que a Sabrina pegue os pais nus e se amando pra ela cair na real de que o perez não é o dono da razão pra ela da preferência pra ele do que pra os próprios pais
perez*** ou lixo mesmo
ExcluirEu não planejei nada disso, mas as coisas aconteceram de uma forma tão natural... simplesmente escrevi o que veio em mente e deixei que fosse assim, acho que BODY SAY nem vai causar tanto impacto assim, mas de qualquer esse rolo todo vai fazer com que todos fiquem mais unidos.
ExcluirSAMUEL INVENTOU O PISÃO! Esse menino me enche de orgulho :')
Vamos ter muitos momentos "amorzinho" assim, pq logo a Demi vai estar em turnê e preciso compensar o tempo que eles agiram feito idiotas kjdbvjksdbsdlf
"nus e se amando" berrei!!! enfim, vai aconteceu uma coisa que MEU DEEEEEEEUS... vai ser nesse momento que ela vai cair em si e vai ser emocionante sim.
Quando ela contar pros pais que o Perez ligou para ela.... O JOE VAI FICAR PUTO, AAAAAAAAAAA! #SPOILERDOAMOR :)
Momentos fofos em uma grande tempestade. Eu fico ó: ♥♥♥
ResponderExcluirPeço perdão por ter sumido novamente, mas aqui estou euzita dizendo que como sempre está maravilhoso. Sua historia tem tantos altos e baixos, eu não sei se na realidade deles (famosos) podem ser assim, mas eu adoro o jeito que você não coloca que é tudo mil maravilhas como muitas querem passar. Eu AMO isso.
Eu fico muito em duvida sobre a Sabrina. SERIO. Eu tento entender os questionamentos dela, mas ela é um cu de pessoa nesse momento. Não quero odiar, mas já estou odiando..... Enfim, espero que ela mude esse olhar. POSTA LOGO
Beijos, Métis (gyllenswift.blogspot.com)
E vai ter mais, ainda mais... aaaaaaa! <3
ExcluirFico feliz que esteja gostando. Inicialmente não pensei que teria tantos altos e baixos, mais as coisas foram acontecendo e novas ideias foram surgindo, nem acredito que tudo chegou até aqui... E realmente, nem tudo é maravilhoso na vida deles, mas aqui prometo que logo vai dar uma melhorada! ;)
Ela é uma adolescente medrosa, bem lá no fundo ela tem medo que tudo cabe, então está alfinetando os pais de todos os lados para ver se eles soltam alguma coisa. Ela vai cair na real PARA NOSSA ALEGRIAAAAAAA e vai ter um momento bastante emocionante entre ela e os pais, estou louca para escrever essa parte! *u*
Postarei assim que puder, beijos.
Sabrina está sendo cega coitada! E algo me diz que ela ainda vai se virar contra a Samanta...
ResponderExcluirPosta logo! Preciso do próximo capítulo!
Sim, mas o momento dela cair na real está chegando!
ExcluirSerá? ~ suspense ~
Postarei assim que puder. <3
Sua fic é mara!!!! Você é incrível!!!! Posta logo por favor!!!
ResponderExcluirNão estou aguentando!!!!
Obrigada, amor! Fico feliz que esteja gostando <3
ExcluirPostarei em breve.
apareci rapidinho p falar que o capitulo ta maravilhoso! n vou fazer um super comentário, vou guardar pro próx capitulo asjhdgds
ResponderExcluirmas mesmo depois de uma semana de lido to encantada com esse capítulo ♥
sabrina ta me deixando nervosinha, ta
grrrrrrr
enfim, ta lindão!
como já deixei mts capitulos passarem sem comentar, resolvi dar uma breve passadinha por aqui e deixar um comentáriozinho jdsgajsdsd
posta mais!!!!!
bjs, amo vc ♥
AAAAAAAAAAAAAA fico feliz que esteja gostando, bru!
ExcluirEla vai cair na real e vai ser um momento de muito amor entre ela e os pais...
Postarei mais assim que puder.
Bjs, tbm te amo! <3
ejmvqegq
ResponderExcluircialis 20 mg satın al
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