Capítulo Duplo (12 e 13)

10hs00

Joe esfregou os olhos após sair do banheiro, ele se sentia indisposto. O fato de ter ficado excitado noite passada não ajudou muito já que ficou pensando em inúmeras formas de acabar com aquilo! Demi adentrou no mesmo instante com uma bandeja de café da manhã, Joe sentou-se e sorriu largamente para ela. — Bom dia. -Ela sorriu.
— Bom dia. -Ele murmurou.
— Tudo bem?
— Sim, eu estou bem. -Ele assentiu.
— Bem, trouxe café. -Ela sorriu novamente. — Você precisa se alimentar. -Joe fez careta. — Quero você saudável. -Ela depositou a bandeja numa mesinha móvel e aproximou-se de Joe lhe dando um selinho. 

— Hum... Você vai me miguelar um beijo decente?
— Não quero fazer como de madrugada. -Ela corou. — O médico vai chegar a qualquer momento. 
— Me aguarde em casa! -Ele sorriu de maneira quente, Demi sentiu arrepios.
— Bom dia Sr. Jonas, Sra. Jonas. -Demi deu um passo para trás e sorriu para o médico.
— Bom dia. -Responderam em uníssono.
— Sra. Jonas pode nos dar licença?
— Claro. -Demi assentiu e saiu.
— O que houve com o senhor noite passada? Os aparelhos registraram que seus batimentos subiram. -Jack sorriu.


— Ora, estava contando algo para minha esposa.
— Oh, claro.
— Eu queria saber como fica a minha situação? -Joe olhou para baixo. — Acho que o senhor entendeu.
— Sobre isso, infelizmente o senhor tem de evitar estresse, ansiedade e principalmente atividades sexuais. -O queixo de Joe caiu.
— Mas. -Jack interrompeu.
— Apenas por algum tempo.
— Quanto tempo?
— Não sei, uma semana ou um mês. -NÃO! -Joe gritou mentalmente. — Eu sinto muito. -Oh, você não sente. -Joe semicerrou os olhos.

— Quando volto para casa?
— Depois que se alimentar poderá ir embora. -Jack sorriu e retirou algo do bolso. — É um relógio com medidor de batimentos, o senhor vai precisar. -O médico piscou e saiu.
— Filho de uma... -Demi entrou.
— O que ele disse?
— Vou ir para casa assim que terminar de comer. -Ele forçou um sorriso
— Ótimo. -Demi sorriu e Joe começou a comer sem vontade. — Direito! -Demi chamou a atenção tomando o prato onde havia mingau. — Abre a boca. -Joe obedeceu. — Isso mesmo, bom menino. -Joe riu em seguida. 

12hs30

Nathan abraçou Joe com força, ele pode sentir o quanto o garoto estava preocupado. 
— Filho, esta tudo bem.
— Eu pensei que perderia você.
— Você não vai. -Joe sorriu. — Esta tudo bem. 
— Eu te amo.
— Eu também amo você. -Joe bagunçou os cabelos do garoto. — E sua namorada?
— Eu levei ela para casa ontem. -Joe arqueou uma sobrancelha fazendo o garoto corar.
— Querido, deixe seu pai respirar. -Demi amarrou o avental em torno da cintura. — Ele precisa descansar um pouco. 

— Eu não me importo, vamos para a sala. -Joe olhou para Demi. — Eu e o Nathan vamos ter uma conversa de homem. -O garoto engoliu em seco, Demi semicerrou os olhos e deu de ombros.
— O.k. -Ela jogou as mãos para o alto. — Aviso assim que tudo estiver pronto. 
— Tudo bem. -Eles responderam em uníssono. Demi caminhou de volta para a cozinha, Joe e Nathan foram para a sala e se sentaram frente a frente.
— Pode se abrir comigo. -Joe sorriu.
— Como?
— Seus olhos estão brilhando, tem algo diferente em você.
— Pai eu tenho vergonha. -Ele sussurrou.
— Filho, você não é criança.
— De acordo com a lei, sim. -Ele se justificou.


— Céus! Nathan, você usou camisinha?
— Fala baixo!
— Eu sabia! -O garoto corou e piscou um pouco.
— Você vai contar?
— Você decide.
— Mais tarde.
— Não precisa ter vergonha, você é um homem. -Joe sorriu. — E então, como foi?
— Foi... Bom. -Ele fez careta, Joe riu. — Você usou?
— Usei.
— Safado, quem te ensinou?


— Pai, eu tenho aulas de biologia.
— Oh, esqueci que vocês são bem informados.
— Você não usou com a mamãe?
— Eramos dois jovens loucos, infelizmente na nossa época sexo só era permitido depois do casamento. Então, quando sua avó descobriu que Demi estava gravida nos casamos as pressas! Acredite, camisinha só gente bem informada usava.


— Por que se casaram as pressas?
— Para não deixa-la com má fama.
— Uau, que historia. -Nathan roeu uma unha.
— Eu era assim como você, ficava com vergonha quando meu... -Joe se alto interrompeu.
— Quando seu?
— Esquece, eu... Era assim, mas acabei amadurecendo.
— Entendo.
— Você me da uma licencinha?
— Claro. -Nathan sorriu, Joe atravessou a sala a passos largos indo em direção a escada.

Demi abriu a porta do quarto e pegou Joe completamente destraído encarrando o céu azul da área do quarto, ele inalava profundamente. — Você esta bem?
— Sim, esta tudo bem.
— Joe, querido, eu te conheço. -Ele cerrou os dentes frustrado. — Tem algo incomodando você, eu sei que sim.

— É meu pai. -Joe balançou a cabeça. — Por mais que eu tenha 40 anos, sinto como se algo dentro de mim estivesse...
— Ferido? -Demi piscou e o olhou nos olhos.
— Exatamente. -Demi assentiu. — Eu nunca tive uma figura de homem a quem me espelhar, esse é o motivo pelo qual eu sou fodido.
— Joe. -Demi o repreendeu.
— Demi, faz 18 anos que estamos juntos. -Ele disse calmamente. — Sei bem o que andou fazendo. 
— O que? -Ela sussurrou com os olhos levemente arregalados.
— Você chegou a desconfiar de mim, não foi?


— Eu..  eu... -Joe colocou o dedo indicador em seus lábios.
— Ainda não acabei. -Ele sorriu sem mostrar os dentes. — E, contratou uma detetive para me seguir.
— Você não colaborou muito, algo estava errado. Eu sentia! -Joe suspirou.
— Eu fiz você chorar! Sabe como isso é doloroso? -Demi agradeceu mentalmente por ter os braços dele ao seu redor, ela estava prestes a derreter! — Depois que soube sobre meu pai ser um canalha, eu liguei os pontos e acho que me alterei muito. Dói saber que sou um completo estranho na minha casa, um pai ausente e um marido bundão! 

— Você não é um marido bundão. -Demi sussurrou.
— Eu sou sim e você sabe, só diz isso por que. -Demi interrompeu.
— Eu te amo. -Joe sorriu e acariciou sua bochecha. — Você me perdoa?
— Esta tudo bem. -Ele balançou a cabeça. — Eu também te amo. -Demi sorriu largamente aproximando mais seus lábios dos dele. — Eu preciso te dizer uma coisa. -Demi recuou.
— Sou toda ouvidos.
— Faz pouco tempo, mas... Eu não pensei e estou me sentindo muito mal com tudo. -Demi assentiu. — Eu fiz uma... -A porta do quarto foi aberta, Nathan corou.
— Desculpa. Pai, tem uma moça lá em baixo querendo ver você.
— Quem é?


— Kathleen. -Joe suspirou.
— Diz que... -Demi interrompeu o marido.
— Daqui cinco minutos nos descemos. -Demi sorriu para o filho, Nathan assentiu e saiu. — Pelo visto terminamos nossa conversa mais tarde. -Ela fez careta. — Você precisa trocar essa camisa. -Ela adentrou no quarto e foi em direção ao guarda-roupas dele. 
— Você ainda me deve um beijo. -Joe lembrou-se e riu.
— Ora, você me deve um orgasmo. -Demi arqueou uma sobrancelha e Joe corou envergonhado, ela riu e jogou uma camisa para ele. — Não me faça subir para te buscar. -Ela apontou o dedo e caminhou até a porta.
— Eu ainda vou te pegar de jeito, você não perde por esperar! -Demi olhou uma ultima vez para trás e riu.
— Espero ansiosamente por isso.

(...)

— Eu sinto muito. -Kathleen disse assim que olhou Joe nos olhos. — Você esta bem?
— Estou bem. -Ele assentiu.
— Eu fiquei apavorada! Só não fui ao hospital por que Jason não me deu uma folga.
— Oh, crianças. -Joe riu. — Elas são terríveis.
— Demais. -Ela sorriu. — Sei que é confuso, não estou pedindo nada de você. Só quero te conhecer melhor, era isso o que ele queria. -Joe engoliu em seco. 

— Você é uma boa pessoa Kathleen, só foi algo impactante! Não em relação a você, mais sim a ele. -Ela assentiu. — Eu quero muito conhece-la e se não se importar tem alguém que quer muito conhece-la. -Kathleen assentiu novamente. — Demetria. -Joe olhou para trás, Demi desceu a escada e sorriu. — Essa é a minha irmã, Katy essa é minha esposa. 
— É um prazer conhece-la. -Demi cumprimentou a morena com um abraço.— O prazer é todo meu. -Kathleen sorriu. — Joe me falou muito de você. 
— Bem, eu espero. -Ela riu.

(...)

Joseph se deitou na cama apenas de cueca, a temperatura havia subido e estava fazendo um calor infernal! Demi ligou o ventilador de teto na velocidade minima e deslizou na cama ao lado de Joe, ela não conteve um sorriso. — O que foi?
— Estou feliz que esteja aqui. -Ele suspirou. — O que? Te surpreende eu dizer isso?
— Talvez. -Ele fez careta. — Você me surpreende muito e isso as vezes me assusta. -Demi riu baixinho. — Ontem nosso garotinho virou homem. -Demi piscou levemente os olhos. 
— Como?— Amor, você não é assim tão lerda. -Ele colocou suas pernas entre as dela. — Ele dormiu com a namorada.

— Dormiu?!— Amor, relaxa. -Joe sorriu.— Ele trás a namorada, dorme com ela na minha casa e eu tenho que ficar calma?! -Demi retrucou.— Eu e você fizemos amor na sala da sua casa e nem por isso sua mãe falou merda. -Demi corou e riu. — Eu não sei se foi aqui, tão pouco em que comodo e bem, talvez você consiga arrancar isso dele.
— Talvez, eu deva conversar com ele agora. -Joe pousou a mão sob seu quadril. — Hum... -Demi mordeu o lábio.
— O médico me proibiu de fazer atividades sexuais, mas eu não faço atividades. -Demi estremeceu sentindo os lábios dele tocarem levemente os seus. — Eu faço amor!

Continua... 

Me abana Rosana, eu acho que vou chorar!

Sério, estou quase chorando. Não consigo me conter'

Como vão vocês? Eu postei dois por que vocês me matariam kkkkk' o hot é amanhã!

Respostas aqui .

Beijos sabor cereja :-* (Quem se lembra? kkk)