O passeio pelo parque não poderia ter sido mais divertido e Joseph sentia-se completamente livre! A alegria dele não passou despercebida por Demetria, ela acabou se contagiando e divertiu-se como uma verdadeira adolescente. Quando cansou de andar, Joe lhe carregou nas costas como fazia antigamente e isso lhe trouxe boas lembranças. As crianças pareciam incansáveis, principalmente Samanta e Samuel. Como era a primeira vez da garotinha em um parque tão grande como aquele, Sam quis leva-la em seus brinquedos favoritos e o últimos deles incluía um verdadeiro banho d' água. — Eu estou ensopada! — A garotinha riu e passou as mãos pelo rosto.
— Vamos outra vez?
— Não, vocês já foram duas vezes! — Sabrina cruzou os braços observando os dois — Como vão entrar outra vez no resort molhados desse jeito? Acho que vou pendurar os dois para secar! — Ela fez cocegas nos pequenos e riu junto com eles.
— Não, vocês já foram duas vezes! — Sabrina cruzou os braços observando os dois — Como vão entrar outra vez no resort molhados desse jeito? Acho que vou pendurar os dois para secar! — Ela fez cocegas nos pequenos e riu junto com eles.
— Onde está papai e mamãe?
— Bem ali. — Sabrina apontou numa direção qualquer.
— Bem ali. — Sabrina apontou numa direção qualquer.
— Ali onde?
— Eles estão aos beijos ali no banco.
— ECA! — Os pequenos exclamaram juntos.
— Eles estão aos beijos ali no banco.
— ECA! — Os pequenos exclamaram juntos.
— É melhor irmos até lá e dar um basta, não queremos que o quarto membro da Família Carpenter seja feito em publico. — Ela pegou na mão dos dois e eles começaram a caminhar juntos.
— Como assim feito? — Samanta franziu o cenho curiosa.
— É Sabrina, como? — Samuel questionou.
— Não é o tipo de conversa que devemos ter, esquece. — Ela corou terrivelmente e conteve o riso.
— Pensei que não fossem voltar tão cedo daquele brinquedo. — Demi sorriu para os filhos, ela estava sentada num banco estilo praça com Joseph.
— Vocês estão ensopados! — Joe comentou rindo das crianças.
— Eles queriam ir de novo, mas não deixei. — Sabrina fez careta.
— É melhor voltarmos, o tempo está esfriando e não quero que fiquem gripados.
— Ah mamãe, Samanta nem viu tudo.
— Não temos que fazer tudo de uma vez só, querido. Se mostrarmos todo parque hoje, o que faremos amanhã?
— Isso é verdade. -Sabrina concordou com Demi e sentou-se no banco.
— E o que achou do parque, Sammy? — Joe perguntou direcionando seu olhar para ela.
— É maravilhoso! — Os olhos brilhavam de tão fascinada que ela estava, nunca pensou que conheceria um lugar como aquele.
— Fico feliz que tenha gostado. — Joe beijou a testa da garotinha e Demi fez o mesmo.
Ao voltarem pro resort, Joseph esbarrou outra vez com seu médico e dessa vez o apresentou para as crianças. Demetria trocou olhares com ele e Joe entendeu exatamente o que ela quis dizer. Assim que ela pegou o elevador com as crianças, Joseph chamou o médico de lado e eles se sentaram numa mesa no restaurante. — Aceita algo para beber? — Morgan perguntou assim que o garçom veio anotar os pedidos.
— Apenas água, obrigado. — O senhor assentiu e pediu um café para si.
— Certo, podemos conversar. — Joe sentiu o olhar sereno do médico sobre si e sorriu de canto, isso sempre fazia com que ele se lembrasse do falecido avô.
— Sei que minha mãe te mandou aqui. — Começou dizendo e exitou em continuar, mas sabia que precisava. — E devo dizer que fiquei curioso, na verdade sempre tive essa curiosidade de saber. O senhor sempre faz o que ela pede?
— Faço pelo apreço que tenho por você e por sua família. — As bebidas chegaram e Joe bebeu imediatamente o copo d' água num único gole.
— Sei que sim. — Suspirou — Mas ela não precisava ter feito isso, Demetria está aqui e eu estou bem.
— Sua mãe se preocupa muito com você e seus irmãos, Joseph. Ela me ligou desesperada quando soube que você estava sendo ameaçado nas redes sociais e confesso que até tentei negar o pedido dela, mas acabei cedendo pelo apelo de mãe que ela me fez. — Morgan deu um gole em seu café e fez uma pausa breve para apreciar o gosto da bebida. — Por mais absurdo e exagerado que pareça ser, ela só queria saber como você estava e se estava bem aqui.
— Qual foi o apelo?
— Quando conversamos, eu perguntei: O que digo se ele descobrir? E ela me respondeu: A verdade. — Joe franziu o cenho — Sua mãe passou por uma situação semelhante ao que aconteceu com Selena e ter que lidar com algo assim diretamente outra vez, acabou mexendo um pouco com ela. Você era pequeno na época e por isso não deve se lembrar direito, mas foi um período muito difícil para ela. Por isso ela se tornou uma mãe tão zelosa e por vezes exigente, ela queria evitar que você e seus irmãos passassem por qualquer sofrimento que fosse. — Novamente ele fez uma pausa, mas dessa vez foi para que Joe absorvesse suas palavras. — Quando ela identificava algo que poderia ser um problema, ela tentava eliminar da vida de vocês e foi algo que durante muito tempo batalhei com ela para que mudasse. Mas mãe é mãe, entende? Por mais que ela tenha se tornado menos durona com o tempo, ela continua se preocupando e no fundo tem medo que você sofra ou pior, tem medo de que possa se autodestruir tendo tantos problemas como agora.
— Eu sei que sim e não vejo nada de errado em ela querer cuidar de mim, mas não quero ser o foco problemático da família outra vez. — Joe suspirou novamente — Quando Nick descobriu que eu sabia sobre o que tinha acontecido com Selena, ele me bateu e me disse coisas horríveis! Eu sei que ele estava nervoso, mas no calor do momento as pessoas acabam dizendo o que realmente querem dizer. Entende? Algo muito marcante que ele disse, foi: Sabe o que mais eu odeio? O fato de não se importarem com minha dor. É sempre Joseph pra cá, Joseph pra lá, precisamos ajudar o Joseph... Pela primeira vez se trata de mim e não de você! E isso me fez refletir bastante e conclui que realmente é verdade. Eu fui o centro de grande problematização nessa família e esse é o momento em que eu digo: Chega! Daqui em diante quero resolver tudo sem ter que envolver meus pais ou meus irmãos, o que eu puder fazer para manter-los longe disso, farei e não polparei esforços.
— A questão não é ser o foco problemático, Joseph. Sua família te ama e por isso te ajudou perante todas as dificuldades, não pode afasta-los assim e achar que isso vai aliviar o fardo que carrega. Muito pelo contrario, você vai acabar se desestabilizando por não tê-los ao seu lado e isso vai acabar te machucando ainda mais.
— Então, o que eu devo fazer?
— Converse com seus pais, principalmente com sua mãe e diga como está se sentindo. Imponha limites, algo como "não mandar o médico atrás de você" nas viagens. O.k? — Joe riu baixinho — Tenho certeza de que vai ser melhor assim.
— Obrigado. — Ambos sorriram.
— Se me permite uma observação, achei o clima entre você e sua esposa um pouco mais leve, sabe? O que eu perdi?
— Nós brigamos, brigamos feio mesmo e fomos empurrando nossa relação até explodirmos de vez! Fomos parar no consultório do Kevin e ele abriu nossos olhos, foi um do melhores e piores momentos da minha vida.
— Melhor? Pior? Não entendi.
— Percebemos o quanto estávamos sendo cruéis um com o outro e foi doloroso, mas depois disso demos uma trégua.
— Ah sim, isso é muito bom. — Joe assentiu.
— Kevin disse que se quissemos tentar outra vez, deveríamos voltar até ele. Ele vai nos propor um desafio! Da para acreditar nisso? — Morgan arqueou uma das sobrancelhas.
— Um desafio? Interessante.
— Talvez isso nos ajude de alguma forma. — Joe disse pensativo — Se não ajudar, não faço ideia de como vai ser ou de como vou prosseguir minha vida.
— Não pense muito nisso, apenas aproveite cada momento e no final, se todos os esforços de vocês não funcionarem, você vai perceber que nada foi em vão. Ao menos você viveu, certo?
— Obrigado, Morgan.
— Fique tranquilo, Joseph. — Ele assentiu — Eu vou dar uma ligadinha pra sua mãe e dizer que está tudo bem, o.k?
— O.k. — Sorriu — Agora preciso voltar, Demi deve estar me esperando. — O senhor retribuiu o sorriso e assentiu. — Até mais! — Ele se levantou, despediu-se do médico e subiu de elevador para seu quarto.
Quando Joseph chegou no quarto, ele estranhou o silencio e até pensou que Demi estava no quarto das crianças, mas não estava. Ele tirou os sapatos deixando-os num canto qualquer e caminhou procurando pela esposa com seus olhos atentos varrendo cada canto daquele quarto. Suspirou aliviado quando avistou ela sentada numa das cadeiras de madeira que ficava na varanda, ela estava cabisbaixa e parecia concentrada em algo. Joe aproximou-se devagar, sem que ela ao menos notasse sua presença e quando conseguiu aproximar-se o suficiente, viu que Demetria segurava o celular em mãos e acompanhava uma contagem regressiva. Demorou um tempinho, mas ele acabou vendo que se tratava do blog do fofoqueiro Perez Hilton! Joe sentiu o coração apertar, mas não disse nada, apenas tocou um dos ombros dela delicadamente e esperou que ela reagisse.
Luzes brilhantes, música alta e muita, mais muita bebida!
As festas que Demetria costumava dar em sua cobertura, sempre seguiam o mesmo padrão, mas nem por isso se tornavam repetitivas. Nem sempre era intencional, mas acabava rolando e ela só pensava em curtir o momento. Estava numa boa fase de sua carreira, ganhando reconhecimento através de sua musica e conhecendo novas pessoas... uma boa curtição era uma das melhores formas de manter todos por perto! Em meio aos corpos se movendo no ritmo da música, Demi dançava com um grupo de amigas e ria de alguma besteira que elas estavam dizendo. — Cheguei, vadias! — Hanna cumprimentou o grupo de amigas com um selinho e com Demi não foi diferente, mas ela também ganhou um abraço.
— Vejo que não veio sozinha. — Ela comentou e sorriu para o rapaz que estava com Hanna, ele parecia ser mais velho.
— Sim, nós nos conhecemos no táxi. — Elas riram.
— Seja bem vindo ao antro de perdição de Demi Lovato! — Uma garota loira disse alto e soltou uma risada histérica, ela já estava bastante bêbada.
— Nome interessante para uma festa. — Demi riu do comentário que ele fez.
— Gostei de você, sabia? Vem, vou te servir um drink! — Ela não esperou pela resposta e já saiu puxando-o através da pessoas que estavam aglomeradas na pista de dança.
O local reservado para bar estava cheio, Demi sentou-se no balcão pegando com certa habilidade as bebidas e copos para misturar tudo e servir. — Você é uma anfitriã e tanto! — O rapaz sorriu, Demi não deixou de notar que ele tinha belos olhos claros.
— Obrigada. — Ela sorriu e balançou as pernas seguindo o ritmo da música. — Aqui está. — Demi lhe serviu o drink. — Qual é seu nome?
— Pensei que não fosse perguntar.
— E eu realmente não ia, mas gostei de você. — Ela cruzou as pernas e os olhos do rapaz percorreram seu belo corpo jovem.
— Mario. — Demi fez uma careta por tentar conter o riso.
— Eu sei, sei exatamente o que está pensando. É um nome horrivel! — Ela novamente fez careta.
— Não, mas acho que você é o primeiro Mario que conheço. — Demi estalou os dedos e o rapaz responsavel por servir bebidas aos convidados lhe serviu um copo de alguma coisa, ela não tinha muitas preferencias.
— Não pretendo continuar Mario, talvez seja uma pessoa diferente no futuro.
— O futuro começa agora. — Ela lhe estendeu o copo, Mario encarrou Demi com certo fascínio e eles brindaram.
Entre um copo e outro de bebida, os dois se conheceram e logo já se tratavam como amigos. Demetria o arrastou novamente até as garotas e eles dançaram várias músicas juntos! Cada vez mais bêbados e inconsequentes. — Esse seu cabelo loiro é sexy. — Hanna jogou-se ao lado de Mario na cama de Demi, eles estavam dando um tempo da loucura que estava lá fora.
— Você é uma versão masculina da Peris Hilton, sabia? — Eles riram. Demi estava completamente bêbada e segurava um litro de tequila nas mãos!
— Vejo que não sou o único engraçado por aqui.
— Seu nome de vadia vai ser Perez!
— Meu nome de vadia? — O rapaz riu — E o seu de vadia, qual é?
— Demetria, quer nome mais estranho que esse?
— Deusa da fertilidade! — Uma das garotas abraçou Demi por trás e ela riu histericamente.
— Cala essa boca! Você sabe que eu detesto essas comparações idiotas. — Ela serviu-se de um copo da bebida — Alguém quer?
— Deve detestar mesmo, você é uma deusa por si só e a outra não precisa ganhar fama em cima de você. — As garotas ficaram histéricas com o comentário do rapaz e Demi riu.
— Você merecia um beijo na boca, mas hoje não estou para beijos. Vou te servir mais uma dose! — Perez fez uma careta, mas assim que Demi colocou o pequeno copo entre os peitos... seus olhos faltaram saltar das orbitas! — Beba se puder. — O sorriso travesso que ela esboçou fez com que ele se levanta-se rapidamente e fosse até lá beber o conteúdo do copo. Ele conseguiu e as garotas vibraram atrás deles! Perez levantou a cabeça devagar, lambeu os lábios e sorriu vitorioso. Seus olhos sustentaram o olhar de Demi por alguns segundos e ele sem conseguir resistir, inclinou-se para beija-la, mas recebeu um empurrão dela. — Eu disse que não estava para beijos, não disse? Gostei de você, mas não abuse da sorte, Mario. — Ela disse em tom de deboche e saiu do quarto segurando o litro de tequila numa mão e o copo na outra.
— Eu criei um monstro. — Joe sentou-se ao lado dela e só então percebeu os olhos dela se marejando.
— Não entendi, querida. O que disse? — Ele segurou uma das mãos dela.
— Disse que criei um monstro! Estou falando do Perez.
— Ah meu amor, você não tem nada haver com isso? Ele é apenas um fofoqueiro desocupado que esta tentando tirar nossa paz! Esse desgraçado faz isso com todo mundo.
— Eu o conheci no passado.
— Qual deles?
— Aquele que prefiro manter enterrado, entende? Ele ainda usava o nome de Mario, isso faz muito tempo, mas sempre soube que um dos motivos pelos quais ele me odeia é o fato de não ter ficado com ele.
— E você só está me contando isso agora?
— Eu fiz coisas das quais me envergonho e essa é uma delas. — Demi suspirou — Ele era um rapaz legal e me confidenciou todos os sonhos e ambições de uma vida bem sucedida. Mas eu tinha meus joguinhos e apesar de ter gostado dele, não tive nenhum interesse em conhece-lo de forma mais intima. — Deu de ombros encarrando um canto qualquer, menos Joseph. — Ele continuou frequentando minhas festas, mas não foi como das outras vezes e um dia ele simplesmente parou de aparecer. Acabei me esquecendo completamente da existência dele, até o nome Perez Hilton aparecer na mídia! Você se lembra de tudo que ele escreveu sobre mim, das palavras que ele usou e agora entende o motivo dele me odiar tanto.
— Entendo, mas não acho que tenha culpa. Se ele é rancoroso e não superou o fora que você deu nele, problema dele! Já faz anos e você não é mais aquela garota, Demi.
— Eu sei, mas sinto que ele vai pegar bastante pesado dessa vez e acho que minha ficha está caindo de que realmente vamos ter muitas coisas pessoais expostas por ai. — Ela apertou a mão dele e suspirou. — Estou com medo, Joe.
— Vem cá. — Ela levantou-se e se aconchegou no colo dele. Joseph abraçou a esposa carinhosamente, afagou-lhe as costas e suspirou quando ouviu o choro baixinho dela. — Não precisa ter medo, vai ficar tudo bem. — Foi tudo o que ele conseguiu dizer, sua cabeça estava dando voltas e mais voltas!
— Em quatro dias tenho que cumprir os compromissos da agenda, tenho apresentações e reuniões para definir como vai ser minha turnê! O que vamos fazer?
— Shhh... fica calma, Demi. — Ela desfez o abraço e o encarrou. — Vamos aproveitar esses quatro dias que ainda temos, voltar para casa e seguir normalmente nossas vidas. O.k? Vamos dar o nosso melhor e trabalhar em equipe.
— Estava pensando em contar.
— Contar?
— Contar pras crianças que estivemos brigados e que em breve todos saberão.
— Vamos fazer isso, mas não agora.
— Temos um prazo, você mesmo viu aqueles números. Temos até semana que vem e eu... não sei se até lá ainda vou ter coragem.
— O que aconteceu com minha Demetria Confiante? — Demi riu baixinho.
— Ela está de férias.
— Não seja boba, querida. — Joe sorriu para ela — Você é a pessoa mais forte que conheço e depois de ouvir seu novo álbum diversas vezes durante aquela semana difícil, percebi que não conheço esse seu lado.
— Acho que conheceu ele ontem, não se lembra? — Ele riu novamente, mas acabou corando um pouco.
— Você entendeu o que eu quis dizer, Demi. — Ela suspirou — Você é uma mulher determinada e ninguém te intimida, muito pelo contrario, você sempre mantem sua cabeça erguida diante de um desafio.
— O que quer dizer com isso?
— Preciso que seja essa mulher e não deixe que essas lembranças te atormentem.
— Eu prometo que vou tentar, mas não hoje. — Joe assentiu e beijou-lhe a testa. Eles ficaram em silencio durante alguns instantes, apenas se olhando. — Você ouviu mesmo meu álbum durante uma semana inteirinha?
— É tão difícil de acreditar? — Ele perguntou num tom de voz brincalhão — Eu sou seu fã número um! — Joe lhe fez cocegas e conseguiu arrancar dela aquela gargalhada gostosa que tanto amava.
— Você me surpreendeu de uma forma que eu não esperava, então continua sendo uma surpresa. — Demi sorriu e ajeitou os cabelos que o ventinho tirou do lugar.
— É um álbum áudio-visual, certo?
— Sim.
— E onde foi parar os clipes? Estou ansioso para ver cada um deles.
— É uma nova surpresa, amor. — Joe riu — Você vai ter que esperar pela turnê se quiser assisti-los.
— Você vai mesmo fazer isso comigo?
— Vou sim. — Ele fez careta outra vez e Demi o beijou. — Agora me diz, qual é sua música favorita do álbum?
— Eu sou suspeito para dizer alguma coisa, mas com certeza é "Yes". — Demi sorriu.
— Sabia!
— Como poderia saber?
— Foi feita especialmente pra você, como poderia não saber que gostaria dela? — Demi arqueou uma das sobrancelhas — Eu coloquei muito amor em cada uma daquelas palavras, mesmo não tendo certeza se gostaria ou não.
— E como poderia não gostar? — Ela lhe acariciou o rosto e apreciou o belo sorriso que ele deu.
— Você me conhece como ninguém e sabe que tenho altos e baixos, principalmente quando se trata da minha personalidade. Eu realmente não sei como agi daquela forma, quando paro para pensar em como queria te escorraçar uns dias atrás é como se não me reconhecesse e isso me assusta, Joseph.
— Vamos com calma, não quero que se precipite. — Ele disse num tom de voz suave — Eu refleti muito sobre o que Kevin disse e não quero que você mude seu jeito por minha causa. Sei que também cometi erros e preciso concerta-los, então não tente me poupar disso. O.k? — Joe tomou uma das mãos dela e plantou um beijo delicado nela.
— Droga, eu quero chorar de novo. — Joe segurou o rosto dela de forma delicada e encostou sua testa na dela. — Você sempre tem que ser assim? — Os olhos dele tinham um tom de mel que brilhavam para ela. Duas pequenas constelações, um verdadeiro espetáculo!
— Assim como? — O tom suave causou arrepios em Demi.
— Eu não sei... acho que você... esta me fazendo perder o foco. — Seus olhos se fecharam quando seus lábios se tocaram, Demi não havia se dado conta do quanto estava sedenta por ele! Seus lábios se separaram quando ele se levantou com ela em seus braços, Demi passou os braços em volta do pescoço dele e sussurrou ao seu ouvido:
— Não estava tão frio assim, poderíamos ter ficado.
— A ideia de fazer algo em publico é bastante exitante, mas ainda sim prefiro a privacidade da nossa suíte. — Demetria sorriu para ele quando seu corpo foi deitado carinhosamente sobre o colchão. Joseph inclinou-se sobre ela, suas mãos deslizaram por seus braços e com os dedos entrelaçados aos dela, ele finalmente diminuiu a distancia entre seus lábios.
Sabrina bufou quando telefonou para o quarto dos pais e ninguém atendeu, mas logo desemburrou e sorriu com a possibilidade das coisas estarem realmente se fortalecendo entre eles. Samanta e Samuel ainda vestiam os roupões de banho enquanto conversavam com Dianna por vídeo chamada, ela sorriu e decidiu ligar para Bradley. Ela levantou-se e procurou pelo aparelho até encontra-lo, assim que o pegou assustou-se ao ver um numero desconhecido brilhar na tela de seu aparelho. O tempo que ela levou para decidir se atendia foram poucos segundos, mas para ela foi uma pequena eternidade e silenciosamente ela levou o aparelho ao ouvido. Não disse uma única palavra, apenas concentrou-se em ouvir e foi exatamente o que a pessoa ao outro lado deduziu que ela faria. — Você acha que conhece seus pais? — A risada fez os pelos do braço da garota se arrepiarem! Ela apertou o celular com as mãos e respirou com certo pesar. — Esta redondamente enganada! — Sabrina abriu a boca pronta para disparar os xingamentos dos quais seus pais não sabia que ela era capaz de dizer, mas o que veio logo depois, fez com que ela engolisse todos eles. — Eu não acredito que fez isso comigo, Joseph! — Era a voz de Demi e com certeza se tratava de uma mensagem de áudio. — Me largar aqui depois daquela sua cena foi ridículo, até mesmo pra você. Mas o que eu podia esperar vindo de um homem tão imprestável? Você vai me pagar por isso, ouviu bem?! Vai me pagar! Em casa conversamos e acredite, vou acabar com você!
— O que é isso? — Sabrina deu um tapa na própria testa ao deixar escapar aquela pergunta boba, não deveria ter dito nada... NADA!
— Ah espere, ainda não acabou. — Novamente a risada se ecoou do outro lado da linha — O que você esperava que eu fizesse? Queria que ficasse ali do seu lado fazendo papel de bobo?! Me poupe Demi! Eu já não aguento mais passar por tantos constrangimentos e quer saber... não preciso mentir e nem quero! Pra mim já chega disso, já chega de bancar o casalzinho feliz... Eu quero ter um pouco de paz e não me importo mais com suas ações, faça o que bem entender! Foda-se essa merda toda, entendeu? Foda-se!
— Chega! — Sabrina disse sentando-se para tentar absorver tudo aquilo que tinha ouvido — Eu não entendo, realmente não entendo.
— As pessoas mentem, pequena Sabrina. Até mesmo aquelas que mais amamos e se tratando do seus pais, acredito que fizeram isso durante toda sua vida. — As palavras atingiram Sabrina com força e foi como um soco no estomago! A dor foi cortante e logo os olhos já lagrimejavam enquanto ela tentava manter-se firme diante das revelações.
— O que você ganha com tudo isso?
— Uma enorme satisfação pessoal! Mas é meu dever mostrar aos outros o quanto uma pessoa pode nos enganar, eu já fui enganado pela sua mãe uma vez e depois dela, por muitas outras pessoas. Se faço o que faço é por justiça, não por mim, mas pelos outros. Não acha justo? Agora você tem ideia do que eles são capazes de fazer.
— Não existe justiça em nenhuma atitude vindo de você.
— Está doendo ai dentro e por isso está dizendo isso, mas vai acabar percebendo que eu estava certo.
— Eles me contariam, sei que sim.
— Então espere e veja se com o andar das coisas vão te contar.
— Que seja!
— Eu só espero que não se afunde como sua mãe. — Sabrina abriu novamente a boca para responder, mas ele desligou. As lágrimas vieram com força e ela passou pelos irmãos rapidamente indo em direção ao banheiro. Os pequenos estranharam e arregalaram os olhos ao ouvirem o barulho da porta batendo com força!
Sabrina encostou-se na parede e se deixou escorregar até o chão enquanto debulhava-se em lágrimas. Ela não queria acreditar, mas não tinha como negar que eram eles naqueles áudios. Sentia-se a pessoa mais burra da face da terra por ter atendido aquele telefonema, mas será mesmo que teria sido diferente se não tivesse atendido? Claro que não! Tudo seria publicado e era apenas uma questão de tempo até ela saber. O peito ardia, ela sentia um turbilhão de sentimentos que iam de ódio até o pior deles, o medo! Crescer com Demi estando ausente em diversos momentos não havia sido fácil, logo depois veio as brigas, Samuel e o divorcio. Ela assistiu o desmoronar de sua família e sonhou com o dia em que todos estariam justos outros vez, como agora. Quando completou um ano que seus pais estavam justos outra vez, ela finalmente sentiu que nada pudesse separa-los outra vez e aquilo foi reconfortante, fez com que seu coração se aquieta-se no peito. Mas agora... agora ela já não tinha tanta certeza e mesmo com 17 anos nas costas, sentia-se como uma criança presa num grande drama familiar. O celular tocou de novo e ela quis jogar o aparelho na parede, mas quando o nome da melhor amiga brilhou na tela, ela simplesmente atendeu. — Rowan. — O soluço ao outro lado da linha fez a morena arregalar os olhos.
— Sabrina, o que aconteceu? Não me diga que foi o Bradley de novo, eu vou trucida-lo dessa vez!
— Não é isso, só... fica aqui comigo, por favor.
— Você está me assustando.
— Eu estou com medo, Rown.
— Tudo bem, Bi... eu estou aqui, o.k? Se quiser podemos falar sobre o que aconteceu.
— Eu só quero que isso tudo passe.
— E vai passar, não se preocupe.
— Você promete?
— Pra você eu prometo qualquer coisa, amiga.
— Obrigada.
— Não me agradeça, vamos conversar. Podemos falar sobre qualquer outra coisa que você queira. O.k? — Sabrina demorou para responder, respirou fundo algumas vezes e secou as lágrimas tentando pensar em algo para distrair-se.
— Não faço ideia sobre o que quero falar, então... só me conte como estão sobrevivendo sem mim. — Rowan riu baixinho e desatou a falar. Mesmo não colocando aquela dor o suficiente para fora, Sabrina sentiu-se melhor tendo sua melhor amiga ao outro lado da linha falando sobre como sentia falta dela. Foi como sentir que nem tudo em sua vida era apenas mentiras e mais mentiras!
— Não entendi, querida. O que disse? — Ele segurou uma das mãos dela.
— Disse que criei um monstro! Estou falando do Perez.
— Ah meu amor, você não tem nada haver com isso? Ele é apenas um fofoqueiro desocupado que esta tentando tirar nossa paz! Esse desgraçado faz isso com todo mundo.
— Eu o conheci no passado.
— Qual deles?
— Aquele que prefiro manter enterrado, entende? Ele ainda usava o nome de Mario, isso faz muito tempo, mas sempre soube que um dos motivos pelos quais ele me odeia é o fato de não ter ficado com ele.
— E você só está me contando isso agora?
— Eu fiz coisas das quais me envergonho e essa é uma delas. — Demi suspirou — Ele era um rapaz legal e me confidenciou todos os sonhos e ambições de uma vida bem sucedida. Mas eu tinha meus joguinhos e apesar de ter gostado dele, não tive nenhum interesse em conhece-lo de forma mais intima. — Deu de ombros encarrando um canto qualquer, menos Joseph. — Ele continuou frequentando minhas festas, mas não foi como das outras vezes e um dia ele simplesmente parou de aparecer. Acabei me esquecendo completamente da existência dele, até o nome Perez Hilton aparecer na mídia! Você se lembra de tudo que ele escreveu sobre mim, das palavras que ele usou e agora entende o motivo dele me odiar tanto.
— Entendo, mas não acho que tenha culpa. Se ele é rancoroso e não superou o fora que você deu nele, problema dele! Já faz anos e você não é mais aquela garota, Demi.
— Eu sei, mas sinto que ele vai pegar bastante pesado dessa vez e acho que minha ficha está caindo de que realmente vamos ter muitas coisas pessoais expostas por ai. — Ela apertou a mão dele e suspirou. — Estou com medo, Joe.
— Vem cá. — Ela levantou-se e se aconchegou no colo dele. Joseph abraçou a esposa carinhosamente, afagou-lhe as costas e suspirou quando ouviu o choro baixinho dela. — Não precisa ter medo, vai ficar tudo bem. — Foi tudo o que ele conseguiu dizer, sua cabeça estava dando voltas e mais voltas!
— Em quatro dias tenho que cumprir os compromissos da agenda, tenho apresentações e reuniões para definir como vai ser minha turnê! O que vamos fazer?
— Shhh... fica calma, Demi. — Ela desfez o abraço e o encarrou. — Vamos aproveitar esses quatro dias que ainda temos, voltar para casa e seguir normalmente nossas vidas. O.k? Vamos dar o nosso melhor e trabalhar em equipe.
— Estava pensando em contar.
— Contar?
— Contar pras crianças que estivemos brigados e que em breve todos saberão.
— Vamos fazer isso, mas não agora.
— Temos um prazo, você mesmo viu aqueles números. Temos até semana que vem e eu... não sei se até lá ainda vou ter coragem.
— O que aconteceu com minha Demetria Confiante? — Demi riu baixinho.
— Ela está de férias.
— Não seja boba, querida. — Joe sorriu para ela — Você é a pessoa mais forte que conheço e depois de ouvir seu novo álbum diversas vezes durante aquela semana difícil, percebi que não conheço esse seu lado.
— Acho que conheceu ele ontem, não se lembra? — Ele riu novamente, mas acabou corando um pouco.
— Você entendeu o que eu quis dizer, Demi. — Ela suspirou — Você é uma mulher determinada e ninguém te intimida, muito pelo contrario, você sempre mantem sua cabeça erguida diante de um desafio.
— O que quer dizer com isso?
— Preciso que seja essa mulher e não deixe que essas lembranças te atormentem.
— Eu prometo que vou tentar, mas não hoje. — Joe assentiu e beijou-lhe a testa. Eles ficaram em silencio durante alguns instantes, apenas se olhando. — Você ouviu mesmo meu álbum durante uma semana inteirinha?
— É tão difícil de acreditar? — Ele perguntou num tom de voz brincalhão — Eu sou seu fã número um! — Joe lhe fez cocegas e conseguiu arrancar dela aquela gargalhada gostosa que tanto amava.
— Você me surpreendeu de uma forma que eu não esperava, então continua sendo uma surpresa. — Demi sorriu e ajeitou os cabelos que o ventinho tirou do lugar.
— É um álbum áudio-visual, certo?
— Sim.
— E onde foi parar os clipes? Estou ansioso para ver cada um deles.
— É uma nova surpresa, amor. — Joe riu — Você vai ter que esperar pela turnê se quiser assisti-los.
— Você vai mesmo fazer isso comigo?
— Vou sim. — Ele fez careta outra vez e Demi o beijou. — Agora me diz, qual é sua música favorita do álbum?
— Eu sou suspeito para dizer alguma coisa, mas com certeza é "Yes". — Demi sorriu.
— Sabia!
— Como poderia saber?
— Foi feita especialmente pra você, como poderia não saber que gostaria dela? — Demi arqueou uma das sobrancelhas — Eu coloquei muito amor em cada uma daquelas palavras, mesmo não tendo certeza se gostaria ou não.
— E como poderia não gostar? — Ela lhe acariciou o rosto e apreciou o belo sorriso que ele deu.
— Você me conhece como ninguém e sabe que tenho altos e baixos, principalmente quando se trata da minha personalidade. Eu realmente não sei como agi daquela forma, quando paro para pensar em como queria te escorraçar uns dias atrás é como se não me reconhecesse e isso me assusta, Joseph.
— Vamos com calma, não quero que se precipite. — Ele disse num tom de voz suave — Eu refleti muito sobre o que Kevin disse e não quero que você mude seu jeito por minha causa. Sei que também cometi erros e preciso concerta-los, então não tente me poupar disso. O.k? — Joe tomou uma das mãos dela e plantou um beijo delicado nela.
— Droga, eu quero chorar de novo. — Joe segurou o rosto dela de forma delicada e encostou sua testa na dela. — Você sempre tem que ser assim? — Os olhos dele tinham um tom de mel que brilhavam para ela. Duas pequenas constelações, um verdadeiro espetáculo!
— Assim como? — O tom suave causou arrepios em Demi.
— Eu não sei... acho que você... esta me fazendo perder o foco. — Seus olhos se fecharam quando seus lábios se tocaram, Demi não havia se dado conta do quanto estava sedenta por ele! Seus lábios se separaram quando ele se levantou com ela em seus braços, Demi passou os braços em volta do pescoço dele e sussurrou ao seu ouvido:
— Não estava tão frio assim, poderíamos ter ficado.
— A ideia de fazer algo em publico é bastante exitante, mas ainda sim prefiro a privacidade da nossa suíte. — Demetria sorriu para ele quando seu corpo foi deitado carinhosamente sobre o colchão. Joseph inclinou-se sobre ela, suas mãos deslizaram por seus braços e com os dedos entrelaçados aos dela, ele finalmente diminuiu a distancia entre seus lábios.
***
— O que é isso? — Sabrina deu um tapa na própria testa ao deixar escapar aquela pergunta boba, não deveria ter dito nada... NADA!
— Ah espere, ainda não acabou. — Novamente a risada se ecoou do outro lado da linha — O que você esperava que eu fizesse? Queria que ficasse ali do seu lado fazendo papel de bobo?! Me poupe Demi! Eu já não aguento mais passar por tantos constrangimentos e quer saber... não preciso mentir e nem quero! Pra mim já chega disso, já chega de bancar o casalzinho feliz... Eu quero ter um pouco de paz e não me importo mais com suas ações, faça o que bem entender! Foda-se essa merda toda, entendeu? Foda-se!
— Chega! — Sabrina disse sentando-se para tentar absorver tudo aquilo que tinha ouvido — Eu não entendo, realmente não entendo.
— As pessoas mentem, pequena Sabrina. Até mesmo aquelas que mais amamos e se tratando do seus pais, acredito que fizeram isso durante toda sua vida. — As palavras atingiram Sabrina com força e foi como um soco no estomago! A dor foi cortante e logo os olhos já lagrimejavam enquanto ela tentava manter-se firme diante das revelações.
— O que você ganha com tudo isso?
— Uma enorme satisfação pessoal! Mas é meu dever mostrar aos outros o quanto uma pessoa pode nos enganar, eu já fui enganado pela sua mãe uma vez e depois dela, por muitas outras pessoas. Se faço o que faço é por justiça, não por mim, mas pelos outros. Não acha justo? Agora você tem ideia do que eles são capazes de fazer.
— Não existe justiça em nenhuma atitude vindo de você.
— Está doendo ai dentro e por isso está dizendo isso, mas vai acabar percebendo que eu estava certo.
— Eles me contariam, sei que sim.
— Então espere e veja se com o andar das coisas vão te contar.
— Que seja!
— Eu só espero que não se afunde como sua mãe. — Sabrina abriu novamente a boca para responder, mas ele desligou. As lágrimas vieram com força e ela passou pelos irmãos rapidamente indo em direção ao banheiro. Os pequenos estranharam e arregalaram os olhos ao ouvirem o barulho da porta batendo com força!
Sabrina encostou-se na parede e se deixou escorregar até o chão enquanto debulhava-se em lágrimas. Ela não queria acreditar, mas não tinha como negar que eram eles naqueles áudios. Sentia-se a pessoa mais burra da face da terra por ter atendido aquele telefonema, mas será mesmo que teria sido diferente se não tivesse atendido? Claro que não! Tudo seria publicado e era apenas uma questão de tempo até ela saber. O peito ardia, ela sentia um turbilhão de sentimentos que iam de ódio até o pior deles, o medo! Crescer com Demi estando ausente em diversos momentos não havia sido fácil, logo depois veio as brigas, Samuel e o divorcio. Ela assistiu o desmoronar de sua família e sonhou com o dia em que todos estariam justos outros vez, como agora. Quando completou um ano que seus pais estavam justos outra vez, ela finalmente sentiu que nada pudesse separa-los outra vez e aquilo foi reconfortante, fez com que seu coração se aquieta-se no peito. Mas agora... agora ela já não tinha tanta certeza e mesmo com 17 anos nas costas, sentia-se como uma criança presa num grande drama familiar. O celular tocou de novo e ela quis jogar o aparelho na parede, mas quando o nome da melhor amiga brilhou na tela, ela simplesmente atendeu. — Rowan. — O soluço ao outro lado da linha fez a morena arregalar os olhos.
— Sabrina, o que aconteceu? Não me diga que foi o Bradley de novo, eu vou trucida-lo dessa vez!
— Não é isso, só... fica aqui comigo, por favor.
— Você está me assustando.
— Eu estou com medo, Rown.
— Tudo bem, Bi... eu estou aqui, o.k? Se quiser podemos falar sobre o que aconteceu.
— Eu só quero que isso tudo passe.
— E vai passar, não se preocupe.
— Você promete?
— Pra você eu prometo qualquer coisa, amiga.
— Obrigada.
— Não me agradeça, vamos conversar. Podemos falar sobre qualquer outra coisa que você queira. O.k? — Sabrina demorou para responder, respirou fundo algumas vezes e secou as lágrimas tentando pensar em algo para distrair-se.
— Não faço ideia sobre o que quero falar, então... só me conte como estão sobrevivendo sem mim. — Rowan riu baixinho e desatou a falar. Mesmo não colocando aquela dor o suficiente para fora, Sabrina sentiu-se melhor tendo sua melhor amiga ao outro lado da linha falando sobre como sentia falta dela. Foi como sentir que nem tudo em sua vida era apenas mentiras e mais mentiras!
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não tenho uma opinião formada sobre esse capítulo, mas garanto que o próximo será melhor.
{ respostas aqui }
por hoje é só, espero que tenham gostado!
comentem abaixo o que acharam, isso é importante. o.k?
beijos e até o próximo.