01/07/2018

Broken Frame 2: Capítulo 48 • Love is kind




DIA SEGUINTE
CALIFORNIA, 10:30 A.M

          Sabrina acordou graças aos leves chacoalhões de Samuel, ele chamava por ela baixinho e falava rapidamente de forma que ela não conseguia entender nada! A garota sentou-se na cama, levou uma das mãos na cabeça e abriu os olhos piscando um pouco para se acostumar com a claridade do quarto.

— Sam, eu não entendi uma única palavra. — Ela encarrou o irmão e o viu revirar os olhos.
— Disse que mamãe está aqui, ela chegou ontem. — Sabrina saltou da cama e o garoto assustou-se com aquela atitude.
— Ela está bem?
— Eu ouvi uns gritos ontem, mas falei com o papai e ele me disse que está tudo bem. — O garoto sorriu aliviado e Sabrina sentiu o coração apertar no peito. — Disse que foi uma viagem cansativa, ela só estava cansada e deve acordar bem melhor hoje.
— Como você sabe?
— Ontem eu tive um pesadelo muito estranho e acabei indo dormir com eles. — Samuel corou um pouco envergonhado.

— Você está bem? — Sabrina acalmou-se e sentou-se ao lado do irmão para saber melhor sobre o pesadelo.
— Estou, mas fiquei um pouco assustado ontem. No pesadelo eu via a mamãe na praia, ela parecia triste e caminhava em direção ao mar. Um mar de água escura como sangue! A mãe entrava na água e se afogava. — Ela passou um dos braços pelos ombros de Samuel o abraçando e ele retribuiu o abraço temeroso pelo significado do sonho.
— Foi só um sonho ruim, nada além disso.
— Eu sei, mas me assustou e por isso fui dormir com eles. Papai estava chorando quando cheguei lá, mas ele me disse que só estava feliz pela mamãe estar aqui. Deve ser isso, né? — Ele olhou para Sabrina sorrindo e ela assentiu retribuindo o sorriso.

— Vocês estão ai. — Samanta encostou-se no batente da porta e sorriu. — Bom dia!
— Bom dia, Sammy. — Samuel e Samanta disseram em uníssono, rindo logo depois.
— O que estão tramando sem mim? — A garotinha perguntou arqueando uma das sobrancelhas.
— Nada. — Samuel riu novamente.
— Na verdade, sei de algo que podemos fazer. — Sabrina disse levantando-se da cama. — Me esperem na cozinha, vou escovar os dentes e já desço. O.k.? — Os pequenos assentiram e saíram.

          Demetria acordou sentindo seus cabelos serem afagados delicadamente, ela abriu os olhos e piscou um pouco até conseguir focalizar Joseph. Ele encarrava o teto enquanto repetia o afago e só percebeu que Demi estava acordada, quando ouviu o riso baixo dela.

— Bom dia, amor. Eu te acordei?
— Não, mas acho que não poderia ter acordado de uma forma melhor. — Ela sorriu.
— Dormiu bem? — Ele perguntou sorrindo.
— Minha melhor noite de sono em dias. — Demi ajeitou-se no peito dele. — É sempre bom estar em casa!
— Fico feliz que esteja aqui. — Eles ficaram em silêncio por alguns instantes, apenas aproveitando a companhia um do outro e trocando caricias.

— Samuel já acordou?
— Provavelmente sim, ele é o primeiro que acorda e sai levantando todos na casa! — Eles riram baixinho. — Aposto que em menos de cinco minutos ele entra por aquela porta.
— Acha mesmo?
— Tenho certeza. — Demi olhou para ele, comtemplou seu belo sorriso e lhe deu um selinho.

— BOM DIA, MAMÃE E PAPAI! — O susto que eles levaram fez os três rirem e Demetria logo saltou da cama para abraçar as crianças. Foi algo difícil já que eles ajudavam Sabrina com a bandeja do café da manhã, mas ela deu um jeitinho de segurar sozinha e sorriu quando os pequenos abraçaram Demi.
— Nós sentimos muito sua falta, mamãe. — Samanta disse beijando uma das bochechas dela.
— Diz que vai ficar bastante, por favor. — Samuel  passou os braços em volta do pescoço dela.
— Três dias, prometo. — Ela sorriu e beijou a teste de cada um deles. — Também senti falta de vocês. Estão bem? — Ambos assentiram sorrindo e Demi levantou-se do chão para abraçar Sabrina. A bandeja do café da manhã foi entregue para Joe e antes mesmo delas se abraçarem, trocaram um olhar repleto de significado. Sabrina deixou as lágrimas rolarem pela primeira vez desde que soube do problema da mãe e Demi chorou de alivio por encontrar apoio na filha também.

— Eu fico feliz que tenha vindo, mamãe. A senhora está bem? — A garota afastou-se minimamente sem partir o abraço.
— Estou bem melhor, querida. Está tudo bem! Não precisa chorar. — Demi sorriu entre lágrimas e afagou as costas da filha.
— Eu fiquei tão preocupada, mãe. — Sabrina disse baixinho. — Me desculpe, me desculpe...
— Não precisa se desculpar, filha. — Demi beijou-lhe a testa. — Está tudo bem. — Ela afagou as costas de Sabrina até que a garota se acalmasse e elas partiram o abraço sorrindo.

— Olha só mamãe, nós preparamos seu café da manhã! — Samanta disse sorrindo.
— Eu vi, amor. Muito obrigada! Parece estar uma delicia.
— Vem comer. — Samuel bateu no lado vago da cama e sorriu.
— Eu vou, mas primeiro preciso escovar os dentes. Esperem um minutinho! — Demi caminhou até o banheiro para escovar os dentes e trombou com Joe que voltava.

— Acho bom ter algo para o papai aqui comer, estou com fome! — Ela riu balançando a cabeça e entrou no banheiro.

          Demetria escovou os dentes, lavou o rosto e prendeu os cabelos que estavam bagunçados. Estava melhor, sentia-se melhor, mas parte dela ainda estava receosa pela visita ao consultório da Dra. Benson mais tarde. Voltou ao quarto e sorriu ao ver Joseph sentado na cama com as crianças, ele comia uma torada e ria de alguma coisa que eles estavam falando. Ela sentou-se junto com eles, comeu e ouviu atentamente as histórias que as crianças contavam sobre o aniversário se Joe!

— Os amigos do papai são muito legais. — Samuel comentou. — Eles improvisaram uma banda! Papai era o vocalista e eles imitaram o som dos instrumentos, foi engraçado.
— Eles se apresentaram como DNCE! — Samanta completou rindo.
— DNCE?
— DANCE seria muito sem graça. — Sabrina completou sorrindo. — Eles são divertidos! Agora que eles estão em L.A podemos vê-los mais vezes, né? Gostei deles.
— Eu quero muito vê-los. — Demi sorriu lembrando-se da época em que eles saíram todos em turnê, os amigos de Joe tocavam, então era como ter uma grande família no palco.

— Tio Nick também foi engraçado. — Samanta lembrou-se e riu. — Ele estava o tempo todo ao lado da Tia Selena, não queria deixa-la sozinha um minuto e quase entrou no banheiro junto com ela! — Eles riram. — É sério, eu vi tudinho.
— Ele está animado para ser papai. — Samuel disse sorrindo. — Vai ser legal ter mais crianças na família, né? Somos só nós e Alena.
— Vai ser uma menina. — Samanta disse com tanta certeza que até Demi olhou para a filha surpresa.
— Como pode ter tanta certeza? — Samuel perguntou arqueando uma das sobrancelhas.
— Eu apenas sinto. — Demi sorriu da forma como Samanta disse aquilo, foi algo tão fofo e ela percebeu os olhares sobre ela, pois logo ficou corada.

— Tem que ser um menino. — Sam fez uma careta e cruzou os braços. — Com quem eu vou brincar? Meus amiguinhos não podem estar aqui o tempo todo.
— Tadinho, ele está carente. — Sabrina apertou as bochechas do irmão e ele resmungou.
— Papai, olha ela! — Joe riu baixinho.
— Pare com isso, Sabrina. — Ele pediu de forma gentil e a garota o obedeceu. Demi bebericou um pouco do café quente e encostou a cabeça no ombro de Joe, ela estava sentindo o rumo que aquela conversa ia seguir e queria estar preparada. Joseph beijou o topo de sua cabeça e segurou uma de suas mãos entrelaçando seus dedos.

— Ela só estava brincando, Sam. — Samanta lhe deu um tapinha no ombro e riu.
— O bebê da Tia Selena pode até ser uma menina, mas eu ainda vou ter um irmãozinho para brincar comigo e vocês vão ter que aguentar nós dois! Fala se não vai ser assim, mamãe. — O olhar esperançoso dele foi de partir o coração.
— Tudo no tempo certo, querido. — Foram as únicas palavras que Demi conseguiu responder e felizmente, bastou.

          Sabrina deu um jeito de mudar de assunto, Demi ficou muito agradecida e eles passaram incontáveis minutos conversando! Quando Demetria e Joseph terminaram de tomar café, Sabrina recolheu a bandeja e saiu do quarto sendo acompanhada pelos irmãos.

— Tudo bem? — Joe perguntou quando percebeu que Demi estava inquieta.
— Eu sempre fui muito honesta com Samuel e me sinto estanha escondendo isso dele. Estava aqui pensando e talvez ele deva saber, não é mesmo? A ideia de um irmãozinho está fixa na cabeça dele e vai ser estranho ele não chegar em algum momento.
— Você sabe que vou te apoiar independentemente de qual seja sua decisão. — Joe colocou os óculos e suspirou. — Mas acho que devemos entender primeiro o problema e depois sim, pensar em contar. O.k.?
— Obrigada. — Demi o abraçou pela cintura e ele sorriu. — Querido, importa-se de ligar para Ashley? Eu não quero falar com ela, pelo menos não agora.
— Tudo bem, eu ligo. — Joe inclinou-se e deu um beijo no topo da cabeça dela.
— Obrigada. — Ela sorriu fraco e partiu o abraço.

****

          Joseph ligou e assim que mencionou Demetria, Ashley arranjou um horário o mais rápido possível para atendê-la! Tanto que já estavam para chegar e Demi não conseguiu esconder o quanto estava apreensiva com aquela conversa. As crianças haviam ficado em casa, eles ficaram de resolver se almoçariam fora ou em casa mesmo, Joe não tivera tempo de planejar nada! Mas agora sua prioridade era Demi, ele faria exatamente aquilo que fosse da vontade dela. Ele estacionou o carro, desligou o veículo e retirou o cinto de segurança. Ao olhar para ela, percebeu que seus olhos estavam fixos na fachada da clinica e logo um suspiro escapou pelos lábios dela.

— Está pronta?
— Acho que sim. — Demi esboçou um sorriso fraco e eles desceram do carro.
— O que você quer fazer mais tarde? — Joe perguntou passando um dos braços pelos ombros dela.
— Você tem plano? — Ela perguntou colocando uma mecha do cabelos atrás da orelha.
— Sim, o seu plano. — O riso baixo aqueceu o coração de Joe.

— Eu só quero ficar com você e as crianças. Podemos pedir pizza, assistir uma maratona de filmes e ficar deitadinhos. Que tal? — Eles subiram os degraus e Joe assentiu sorrindo
— Me parece um bom plano. — Ele abriu a porta e ela adentrou tendo Joseph logo atrás de si. O lugar estava vazio e silencioso, Ashley apareceu de repente e Demi acabou se assustando.

— Bom dia. — Ashley cumprimentou Joe com uma aperto de mãos e Demi com um beijo na bochecha.
— Bom dia. — Eles responderam em uníssono.
— Venham, por favor. — Ela indicou o corredor e eles caminharam silenciosamente até o consultório dela. — Eu confesso que fiquei aliviada quando recebi o telefonema do seu marido. — Ashley disse assim que eles se sentaram e ela também acomodou-se para que pudessem conversar melhor. — Querida, eu percebi que o resultado te pegou desprevenida. Como você está?
— Um pouco abalada.

— Poderia nos explicar exatamente o problema que ela tem? — Joe perguntou educadamente e segurou a mão de Demi entrelaçando seus dedos.
— Demi foi diagnosticada com Endometriose. Distúrbio em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do útero. — Ela fez uma pausa breve. — O que não consegui explicar quando ela esteve aqui é que diagnosticamos em estágio inicial e quanto mais rápido ela começar o tratamento, menos dores irá sentir.
— Estágio inicial? Isso é bom? — Demi perguntou.
— Sim é bom, você não terá problemas maiores com os sintomas que costumam aparecer em mulheres que estão num estágio mais avançado da doença.

— Eu ainda tenho chance de engravidar?
— Com o tratamento certo, as chances são boas.  — Ela sorriu e Demi suspirou um pouco mais aliviada ao ouvir aquelas palavras. Joseph beijou-lhe as costas da mão e sorriu para ela, como quem dizia "Eu disse que ia dar tudo certo."
— Podemos conversar sobre o tratamento?
— Sim, por favor.

****

          Demetria estava mais aliviada, tanto que ao chegarem em casa, ela segurou o braço de Joseph o impedindo de descer do carro e ele voltou sua atenção para ela.

— Olha, eu sinto muito pelo susto que te dei ontem.
— Você estava com medo e me contar o que estava acontecendo foi a melhor atitude que podia ter tomado. Imagine só se tivesse guardado tudo isso para si mesma, amor... você estaria sofrendo calada, não faria nada bem para sua mente e principalmente ao seu coração. — Joe ajeitou uma mecha de cabelo dela e sorriu.
— Envelhecer faz tudo parecer tão difícil.
— Pode até ser difícil, mas juntos nós conseguimos enfrentar qualquer coisa.
— Sim, eu acredito fielmente nisso! — Ela o puxou para um abraço forte e Joe retribuiu passando os braços em volta dela. — Obrigada por hoje, ter você ao meu lado fez toda diferença. — Demi sorriu, afastou-se minimamente e beijou Joe. Um beijo repleto de carinho e saudade!

— Vai conversar com as crianças? — Joe perguntou depois que eles se separaram e lutavam para recuperar o fôlego.
— Isso me deixa um pouco apreensiva, mas acredito que será mais simples do que imaginei.
— Quer que eu esteja lá?
— Está tudo bem, isso eu posso fazer sozinha. — Ela respondeu sorrindo e Joe assentiu retribuindo o sorriso.

          Eles desceram do carro, caminharam juntos até a entrada da casa e quando finalmente adentraram, encontraram Sabrina andando de um lado para o outro preocupada. Assim que viu os dois, ela caminhou até eles e esperou que alguém se pronunciasse!

— Não é nada grave. — Demi disse tocando o ombro da filha e a garota suspirou aliviada puxando-a para um abraço apertado.
— Meu Deus, obrigada! — Joe observou as duas e sorriu. — Eu estava tão preocupada, tanto que vovó me ligou e percebeu que meu estado de nervos, claro que não disse nada, mas ela disse que deveria fazer uma prece e foi exatamente isso que fiz! Estou até mais aliviada.
— Nós também. — Joe respondeu retirando o casaco e Sabrina o abraçou pela cintura.

— Onde está seu irmão?
— No quarto, ele e Samanta estão de segredinho. — Sabrina deu de ombros. — Coisa de criança!

— Eu vou falar com eles. — Demi deu uma piscadela para eles e subiu as escadas.

— Ela parece bem.
— Ela está bem, filha. — Joe afagou os cabelos da filha e beijou-lhe o topo da cabeça.
— E o senhor?
— Estou bem aliviado por não ser nada grave.
— Mas ela tem chance de engravidar?
— Sim, tudo depende do tratamento que ela irá fazer daqui em diante. — Eles se sentaram no sofá da sala. — A doutora deixou claro que pode levar um tempo e que devemos manter isso em mente, então vamos dar um passo de cada vez.
— Eu tenho fé que nossa família ainda vai ter mais um membro.
— Eu também, filha. —Ambos sorriram.

          Demetria caminhou tranquilamente pelo corredor, ela aproximou-se da porta do quarto de Samuel e sorriu ao ouvi-lo ensaiar falas de um musical com Samanta. Sam não gostava muito de cantar, mas possuía voz para isso e era incrivelmente afinado! Samanta já devia ter ensaiado bastante já que nem usava mais o papel, ela era uma garotinha confiante e muito talentosa. Demi lembrou-se do primeiro musical da pequena, por muito pouco ela não perdeu, mas chegou a tempo e nunca se sentiu tão orgulhosa da filha! Ela deu um verdadeiro show e foi aplaudida de pé por todos da plateia.

— Mamãe, você está bisbilhotando? — Samuel olhou para ela com uma das sobrancelhas arqueadas e cruzou os braços.
— Eu não queria interromper vocês. — Demi sorriu e adentrou no quarto.
— O que achou, mamãe? Está bom?
— Sim, está. Inclusive essa música é familiar... — Ela ficou pensativa por alguns instantes e viu Samanta rir baixo.

— Mamãe é Camp Rock.
— O professor pediu para apresentarmos sugestões de filmes musicais, apresentei o filme que a senhora e o papai estrelaram e ele amou! Vamos fazer uma versão mirim.
— Isso é maravilhoso. — Demi sorriu.
— Eu vou interpretar sua personagem! — Samanta deu pulinhos animada. — Isso não vai ser difícil, sei todas as músicas!
— Eles ainda precisam de um Shane, mas vão encontrar um. — Samuel comentou sentando-se no chão e fez uma careta.
— Ele poderia ser o Shane, mas não gosta de cantar e não estuda na minha escola.
— Não é que eu não goste, só não acho que seja pra mim.

— Crianças, nós precisamos conversar.
— Eu sabia! — Samuel disse e levou uma das mãos até a testa.
— Sabia?
—É mamãe, sabíamos que ia acabar descobrindo.
— Eu não faço ideia do que estejam falando. — Sam ergueu a cabeça.

— Não?
— Não.
— Buddy entrou no seu closet e estragou um dos seus sapatos de salto. — Samanta sentou-se ao lado de Samuel. — Está brava?
— Claro que não, crianças. — Ela riu. — É apenas um sapato!
— Ah bom, isso é um alivio. — Samuel suspirou e sorriu.

— Se não é o Buddy, sobre o que vamos conversar?
— Eu queria saber se vocês se importariam de esperar um pouco mais para ter um irmãozinho ou irmãzinha.
— Esperar?
— Sim, eu estou com um probleminha e preciso resolve-lo antes que uma criança possa vir ao mundo. — Os dois ficaram em silêncio por alguns instantes.
— Tudo bem, acho que a senhora e o papai sabem o melhor momento. — Samuel respondeu sorrindo.
— Sim, vocês sabem. — Samanta sorriu.

— Mas esse problema que apareceu é algo muito grave? Que problema é esse? A senhora está bem?
— Não é nada grave, Sam. Eu estou bem! — Ela sorriu para tranquiliza-lo.
— Ah bom, eu já ia ficar preocupado. — Ele riu.
— Se esperamos até agora, podemos esperar mais. —  Samanta disse pensativa. — Isso até nos dá mais tempo para pensar nos outros detalhes! Vai ser divertido.
— Eu fico feliz que tenham sido compreensivos. — Demi levantou-se e sorriu para eles. — Não me agradava em nada deixar vocês sem nenhuma satisfação, ainda mais se tratando de algo tão especial. — Ela abaixou-se e depositou um beijo na testa de cada um deles antes de sair. — Continuem ensaiando, vai ser um musical e tanto! — Ela deu uma piscadinha para Samanta e encostou a porta.

— Como foi? — Demi assustou-se com Joseph atrás dela e até deu um pulinho para trás. — Me desculpe, não queria assusta-la. — Eles riram baixinho.
— Foi tranquilo. — Ela o abraçou pela cintura e eles caminharam juntos pelo corredor até o quarto. — Eles foram compreensíveis e disseram que sabemos o momento certo. — A voz de Demi ficou embargada e Joe imediatamente parou de andar voltando sua atenção para ela. — Eu só... estou feliz que eles acreditam em nós, entende? Quando eu penso em tudo que enfrentamos esse ano, quase perdemos tudo isso e significa muito pra mim saber que temos toda essa confiança de volta. — Ela sorriu entre lágrimas e acariciou a bochecha dele.
— Nós aprendemos muito sobre confiança. — Joe encostou sua testa na dela e limpou as lágrimas que teimavam em cair.

— Eu te amo, Joseph.
— Eu também te amo e espero nunca mais precisar "quase" te perder para saber a importância desse amor.

--

EU TÔ MUITO FORA DE MIM COM ESSE CAPÍTULO
oi meus amores, td bem? peço desculpa se demorei, mas tem dias que chego tão cansada que só quero um banho e minha cama. enfim, consegui postar hoje e amanhã pretendo postar mais um! falta muito pouco para acabar e estou muito animada para revelar (na minha opinião, rs) o melhor final de uma fanfic que já escrevi nessa minha vida mortal. 
yep, por isso não deixem de comentar o que estão achando. o.k? 
beijos e até o próximo


6 comentários:

  1. Porque eu sinto que a senhorita deixará esse bebê prós últimos capítulos , tá maravilhoso Jessie, menina você viu que o Nick cantou música dos Jonas brothers e camp rock

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    1. o melhor sempre fica pro final!
      AAAA EU VI SIM, CHOREI MUITO sz

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  2. Como assim o final dessa fic é real? Eu não aceito isso, eu não viu saber lidar com o fim dela, ja quero chorar
    E esse baby tem que vim gente
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    Bjos

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    1. eu queria que acabasse, mas agora que acabou não queria, mas é aquele ditado... "tudo que é bom dura pouco." mas durou bastante também, né? hbfvfbv
      bjs

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  3. MENINAAAAA ESTOU TÃO FELIZ QUE VOCÊ VOLTOU COM O BLOG! Eu já li TRILHÕES de fanfics jemi e essa com certeza foi A MELHOR que eu já li! Não pare de escrever NUNCA, você tem um talento inexplicavelmente inexplicável!!! Eu to ansiosa demaisssss para o próximo capítulo, ela está completamente PERFEITA! E poderia ter um outro capítuloooooooooo. VOLTA LOGO E POR FAVOR POSTA LOGO!!!!!!!!!!

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    1. EU TAMBÉM ESTOU MUUUUITO FELIZ
      fico feliz que tenha gostado, anjo sz
      muito obrigada! pode ter certeza de que não vou parar nunca.
      bjs

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