Joseph não era religioso, acreditava em Deus com toda sua força e entendimento, mas não praticava religião. Seu pai por outro lado era um bom e fiel católico praticante, todo domingo participava da missa e quando o trabalho como xerife lhe dava uma folga na semana - coisa que acontecia uma ou duas vezes - ele fornecia alimentos de sua fazenda, montando assim cesta básica para ajudar famílias menos afortunadas. Paul era um bom homem, havia feito muito por muitas pessoas e por isso os bancos da igreja estavam cheios de gente para lamentar sua morte!
Joe estava arrasado e ali na casa de Deus só conseguia questioná-lo o motivo de ter levado seu pai. Sua vontade era de levantar e gritar por respostas, mas precisava ser forte pelas pessoas que amava. Sophie segurava-lhe uma das mãos e Joy chorava silenciosamente em seu ombro; sem contar seus amigos que estavam sentados atrás dele.
— Agora o filho do xerife vai dizer algumas palavras. — Joseph só despertou dos pensamentos quando recebeu um leve cutucão no braço. As pessoas estavam olhando! Ele se levantou sob os olhares atentos, caminhou até o ambão da palavra e retirou um papel meio amassado do bolso. Joe não havia pregado os olhos, então escreveu durante boa parte da noite palavras que julgou serem boas para dizer sobre seu pai.
— Primeiramente gostaria de agradecer por estarem aqui e por todo apoio que estamos recebendo, isso significa muito. — O microfone deu uma tremidinha na mão dele, mas ele o segurou firme encarrando o papel por alguns segundos até amassa-lo e guarda-lo de volta no bolso. — Meu pai era um homem muito bom e não falo isso só pelo trabalho dele ou pelas coisas que ele fez por muitos de vocês, digo isso por ser o único filho dele. Minha mãe nos deixou muito cedo e ele era jovem, poderia ter feito qualquer coisa, mas escolheu ser responsável e me criou com todo amor do mundo. Eu nunca senti que me faltou nada, pois ele me deu tudo! Sou grato por ele ter vivido tempo o suficiente para me ver crescer, tempo suficiente para ver que consegui me tornar metade do homem que ele era. — Joe sorriu triste e fez uma pausa olhando para as pessoas. Havia muitos conhecidos e desconhecidos também, mas um rosto em especial chamou sua atenção. Um rosto lhe deixou paralisado por alguns instantes! Ela não havia mudado nada, continuava com o mesmo olhar doce e sereno de quem nunca seria capaz de partir seu coração, mas ele sabia que isso não era verdade. Só havia uma explicação lógica para ele estar vendo-a ali, estava alucinando... só podia estar alucinando! Joseph fechou os olhos por alguns instantes e quando abriu novamente, Demetria havia sumido. — Diante de todos vocês, prometo manter meu pai vivo em cada boa ação que fizer de hoje em diante. Eu ainda não consigo entender o motivo dele ter partido, realmente não quero entender agora, mas sei que ele viveu uma boa vida e que está em boa companhia com Deus lá no céu. Obrigado! — Joe desceu do presbitério trêmulo, as lágrimas rolando pelas bochechas e logo Joy veio ao seu encontro.
— Foi lindo, papai. — Ele afagou as costas da garota que também chorava — Vovô deve estar orgulhoso.
— Obrigado, anjo. — Joseph disse após depositar um beijo na testa da garota.
— Você travou lá, está tudo bem? — Sophie disse logo depois que Joe sentou-se ao lado dela; ela lhe entregou um copo d' água e ele agradeceu com um aceno de cabeça.
— Acho que deveria ter tentado dormir. — Ele disse baixo. — Estou vendo coisas.
— Você viu ela? — Quando Demi partiu sem aviso prévio, Joe ficou desestabilizado e tinha sonhos recorrentes com ela. Alguns tão reais que conseguiam apavora-lo completamente! Foram longos anos até que isso parasse de acontecer, então era preocupante que isso estivesse acontecendo novamente logo agora.
— Vi, mas tenho certeza de que não foi real.
— Tem certeza?
— Sim, eu superei isso e você sabe muito bem. — Joe encarrou o copo antes de dar um gole no mesmo. — Para mim é quase como se ela estivesse morta.
— Foi lindo, papai. — Ele afagou as costas da garota que também chorava — Vovô deve estar orgulhoso.
— Obrigado, anjo. — Joseph disse após depositar um beijo na testa da garota.
— Você travou lá, está tudo bem? — Sophie disse logo depois que Joe sentou-se ao lado dela; ela lhe entregou um copo d' água e ele agradeceu com um aceno de cabeça.
— Acho que deveria ter tentado dormir. — Ele disse baixo. — Estou vendo coisas.
— Você viu ela? — Quando Demi partiu sem aviso prévio, Joe ficou desestabilizado e tinha sonhos recorrentes com ela. Alguns tão reais que conseguiam apavora-lo completamente! Foram longos anos até que isso parasse de acontecer, então era preocupante que isso estivesse acontecendo novamente logo agora.
— Vi, mas tenho certeza de que não foi real.
— Tem certeza?
— Sim, eu superei isso e você sabe muito bem. — Joe encarrou o copo antes de dar um gole no mesmo. — Para mim é quase como se ela estivesse morta.
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espero que tenham gostado!
beijos
Eitaaaa! Arrasou
ResponderExcluirPosta ❤️❤️
yeeeep, fico feliz que tenha gostado!
Excluirjá postei o primeiro capítulo e o segundo sai logo mais, aguarde. sz
caracaaaaaa q q foi esse prólogo????
ResponderExcluirsedenta pelo primeiro capítulo 💕
eu acho q era a demi mesmo e to pronta p ver o parquinho pegar fogo ui ai
até a próxima!
bjs 💖
mulher, eu já estou muito fora de mim!
Excluirjá postei o primeiro e logo mais sai o segundo. se não fosse para ter treta eu nem escrevia! adoro. hahaha
até, mana! volta logo. sdds
bjs sz
to neuvoserrr kkkk
ResponderExcluirposta logooo <3
EU MESMA DEPOIS DE ESCREVER!
Excluirpostei e o segundo já está quase... sz