perdoem os erros, não tive tempo de revisar
Sabrina acordou cedo, não havia conseguido pregar os olhos direito na noite anterior! Ela ficou atordoada com as palavras de sua amiga e aquilo ainda estava doendo. Tinha inúmeras mensagens do namorado em seu celular, todas sem resposta. Suspirando pesadamente, Sabrina iniciou uma chamada de vídeo, apoiou o celular e esperou que ele atendesse. — Boa tarde, amor. — Bradley sorriu enquanto caminhava nos bastidores de uma gravação.
— Aqui é dia. — Ela disse dando de ombros e ele riu. — Bradley, posso te fazer uma pergunta?
— Claro! — Ele adentrou em um dos camarins e sentou-se olhando para ela.
— Onde estão seus amigos?
— Eu não sei. — Bradley deu de ombros — Faz tempo que não nos falamos, provavelmente estão ocupados assim como nós.
— Eu não sei. — Bradley deu de ombros — Faz tempo que não nos falamos, provavelmente estão ocupados assim como nós.
— Ela estava certa. — Sabrina murmurou e suspirou passando uma das mãos pelos cabelos.
— Ela? O que aconteceu, Sabrina?
— Bradley nós estamos fazendo tudo errado!
— Eu não estou entendendo.
— Estamos namorando e deixando nossos amigos de lado! — Ele não pareceu estar surpreso.
— Bradley nós estamos fazendo tudo errado!
— Eu não estou entendendo.
— Estamos namorando e deixando nossos amigos de lado! — Ele não pareceu estar surpreso.
— Você é minha prioridade, amor.
— Rowan falou comigo ontem.
— Falou?
— Sim, ela meio que brigou comigo e disse que havia me esquecido dela. — Sabrina comentou com a voz embargada e suspirou. — Não sente falta dos seus amigos?
— Falou?
— Sim, ela meio que brigou comigo e disse que havia me esquecido dela. — Sabrina comentou com a voz embargada e suspirou. — Não sente falta dos seus amigos?
— Eu sinto sim, mas achei que era assim que funcionava. Nós crescemos, mudamos e nossos amigos mudam também, Sabrina.
— Isso não é uma desculpa para deixa-los de lado, Bradley.
— Isso não é uma desculpa para deixa-los de lado, Bradley.
— Está me culpando?
— Não, claro que não! Eu só estou... droga, nós precisamos dar um jeito nisso.
— Você precisa se acalmar.
— Como eu posso fazer isso? Só sei que chorei, me lamentei e não dormi! Eu me sinto tão horrível por fazer isso com ela, como pude fazer isso?
— Vocês são jovens e tem muito chão pela frente. — A voz de Joe fez Sabrina sobressaltar na cadeira de susto, ele beijou o topo da cabeça da filha e sorriu para Bradley.
— Bom dia, Sr. Carpenter.
— Bom dia.
— Eu vou desligar agora, conversamos depois. O.k? — Sabrina disse para ele e Bradley assentiu, eles se despediram.
— Bom dia.
— Eu vou desligar agora, conversamos depois. O.k? — Sabrina disse para ele e Bradley assentiu, eles se despediram.
— Bom dia, Sabrina. — Joe colocou água na chaleira e colocou no fogo para ferver.
— Bom dia. — Ela suspirou — Até que parte o senhor ouviu?
— Eu ouvi tudo desde que você se levantou e desceu, desculpe-me. — Sabrina riu baixinho.
— Tudo bem, assim sou polpada de repetir tudo.
— Sei que está mal com tudo, mas isso não é o fim do mundo. O.k? Na verdade, essa situação é muito comum entre vocês jovens.
— Mamãe disse que aconteceu com vocês.
— Sim, foi feio! Miley deixou de ser uma grande amiga de sua mãe e hoje é apenas uma colega, mas uma colega não muito próxima. — Joe deu de ombros — Sua mãe era muito orgulhosa e não admitia que estava errada, sabe? Depois de um tempo, fiz com que ela reconhecesse o erro e só então ela se desculpou. Eu também me desculpei com meus amigos, hoje temos uma boa relação.
— O que eu faço?
— Tenta relaxar, o.k? Tudo isso vai se resolver, Sabrina. Você ainda é jovem, me dói dizer, mais vai comentar muitos erros ao longo de sua vida! As coisas acontecem, mas você precisa manter sua cabeça no lugar e de forma alguma entrar em desespero.
— Eu me sinto tão culpada, como posso relaxar? — Sabrina estava quase chorando outra vez e Joe segurou-lhe uma das mãos.
— Tenta relaxar, o.k? Tudo isso vai se resolver, Sabrina. Você ainda é jovem, me dói dizer, mais vai comentar muitos erros ao longo de sua vida! As coisas acontecem, mas você precisa manter sua cabeça no lugar e de forma alguma entrar em desespero.
— Eu me sinto tão culpada, como posso relaxar? — Sabrina estava quase chorando outra vez e Joe segurou-lhe uma das mãos.
— Você se lembra de quando era pequena e insistia em mexer nas minhas coisas? — Ela assentiu — Um dia você quebrou um dos meus prêmio, era um PCA e você se escondeu de mim embaixo da cama.
— Eu estava com medo. — Sabrina respondeu num sussurro.
— O que aconteceu quando te encontrei?
— Eu chorei, pedi desculpas, conversamos e o senhor aceitou prontamente meu pedido. Mas... o que isso tem haver, pai?
— Eu chorei, pedi desculpas, conversamos e o senhor aceitou prontamente meu pedido. Mas... o que isso tem haver, pai?
— Rown te ama, Sabrina. Acha mesmo que ela teria se dado ao trabalho de abrir seus olhos sem algum proposito? A amizade de vocês está abalada, você ficou ciente disso e vai até ela para conversarem sobre isso. — As palavras dele faziam sentido e isso fez com que a garota se acalma-se. — Ela vai aceitar seu pedido de desculpas, querida. — Sabrina o abraçou e Joe retribuiu passando seus braços em volta dela. Ela estava chorando e Joe levantou-se segurando o rosto dela delicadamente entre suas mãos. — Ei, não chore.
— Obrigada. — Sabrina sorriu para ele — Eu me sinto muito melhor agora, papai.
— Que bom, anjo! — Ele beijou-lhe a testa — Quer comer alguma coisa?
— Sim, estou com fome.
— Sente-se na sala, aviso quando estiver pronto. — Sabrina assentiu e foi esperar na sala.
— Sente-se na sala, aviso quando estiver pronto. — Sabrina assentiu e foi esperar na sala.
Joseph preparou o café da manhã favorito da filha, ele queria anima-la um pouco mais e preparou tudo com muito amor. Assim que acabou, caminhou até a sala e encostou-se na parede ao vê-la dormindo. Havia ouvido ela dizer que não tinha conseguido dormir, pensou um pouco e deixou que ela descansasse.
SÃO FRANCISCO, 01:00 P.M
Selena acordou de muito bom humor! Ela estava se arrumando para ir ao primeiro ensaio com o coral das crianças da associação. Nicholas observava a esposa, ele ainda estava deitado na cama e sem coragem alguma para se levantar. — Como estou? — Selena perguntou sorrindo, enquanto colocava um dos brincos de argola. Ela estava vestindo uma regata branca soltinha, jeans e calçava botas pretas de cano médio.
— Linda! — Nick arrastou-se na cama deitando de bruços, ele apoiou o peso nos cotovelos e sustentou sua cabeça nas mãos.
— Não estou muito simples? — Selena comentou encarrando-se no espelho, ela estava indecisa e ansiosa!
— Você está perfeita, amor. — Ele acabou levantando-se e caminhando até ela. — E também... é só um ensaio! — Riu baixinho.
— Eu quero causar uma boa impressão, quero parecer divertida e...
— Selly você é divertida. O que está havendo?
— São muitas crianças e quero que elas gostem de mim.
— Você é incrível com crianças, não se preocupe. O.k? Elas vão gostar de você! — Nicholas sentiu-se aliviado ao vê-la sorrir.
— Selly você é divertida. O que está havendo?
— São muitas crianças e quero que elas gostem de mim.
— Você é incrível com crianças, não se preocupe. O.k? Elas vão gostar de você! — Nicholas sentiu-se aliviado ao vê-la sorrir.
— Obrigada. — Ela o abraçou.
— Está tudo bem, querida. — Nick partiu o abraço e beijou-lhe a testa. — Como está se sentindo?
— Estou bem. — Selena disse caminhando até o criado mudo para pegar seu celular.
— Bem mesmo? — Ele arqueou uma das sobrancelhas e cruzou os braços.
— Sim, bem mesmo.
— Hmmm...
— Já disse que não deve se preocupar com isso, deve ser ansiedade pelo dia de hoje e bem... já deu minha hora, preciso ir. — Nicholas fez uma careta.
— Eu queria muito ir com você.
— Também queria que você fosse, amor. — Selena suspirou.
— Também queria que você fosse, amor. — Selena suspirou.
— Essa reunião surgiu de ultima hora, mas ainda podemos nos encontrar?
— Sim, podemos.
— Sim, podemos.
— Que tal almoçarmos na casa da sua mãe? — Ela sorriu.
— Já falou com ela?
— E desde quando precisamos falar, ela sempre nos convida! — Selena riu junto com ele e assentiu.
— E desde quando precisamos falar, ela sempre nos convida! — Selena riu junto com ele e assentiu.
— Certo, mas ligue antes. O.k? Ela pode estar ocupada.
— Eu vou ligar, prometo.
— Eu vou ligar, prometo.
— Cuide-se e dirija com cuidado. — Selena despediu-se dele com um selinho e Nicholas sorriu.
— Você também. — Ela retribuiu o sorriso da mesma forma, afastou-se pegando sua bolsa e saiu em seguida.
NY, 05:15 P.M
Assim que Selena colocou os pés na sala de música, ela foi acolhida e amada por aquelas crianças! Toda aquela ansiedade e nervosismo sumiu rapidamente, dando lugar a uma Selena mais descontraída. Ela conversou com as crianças, conheceu o responsável pelas aulas e logo já estava cantando com todos. As crianças cantariam uma música religiosa, coincidentemente uma das favoritas dela! Selena tocou a música no piano sem dificuldade alguma, enquanto uma das pequenas crianças observava atentamente seus dedos dançarem entre as teclas. Foi magico! As horas se passaram sem que ela percebesse e logo já estava na hora de ir embora. — Você volta amanhã? — Uma das garotinhas perguntou, ela era a menor de todas e Selena não pode evitar sorrir.
— Eu volto, prometo. — Ela despediu-se da garotinha e das outras crianças também, todas acenaram para ela.
O elevador demorou para subir e consequentemente para descer também! Estando lá dentro sozinha, Selena mandou mensagem para Nicholas perguntando sobre o almoço e logo abriu sua conversa com Joseph. Ela enviou para ele uma foto dela com o coral e logo abaixo escreveu:
Obrigada pela oportunidade, estou amando trabalhar com elas! <3
As portas de metal de abriram e Selena saiu ainda digitando algo em seu celular, Nick acabara de responder confirmando o almoço e ela sorriu. — Oh, desculpe-me! — Disse automaticamente assim que esbarrou com alguém.
— Tudo bem. — Alycia abaixou-se para pegar sua bolsa e algumas fichas.
— Você é Alycia, certo?
— Sim. — Ela sorriu.
— Sim. — Ela sorriu.
— Não se lembra de mim? — Alycia analisou Selena por alguns instantes e logo sorriu.
— Selena? — A morena assentiu e elas se cumprimentaram. — Que bom vê-la aqui! Veio para uma visita?
— Na verdade eu vim ensaiar com o coral. — Selena sorriu e elas começaram a caminhar juntas. — E você?
— Mais um dia de trabalho, só que hoje saio mais cedo. — Alycia sorriu — Edward está me esperando na recepção, ele está com saudade de Samuel e Samanta.
— Eles voltam ainda hoje, mas só chegam amanhã. — Alycia assentiu pensativa — Algum problema?
— Não, mas... você sabe como ele está?
— Até onde eu sei, ele está bem. — Selena sorriu — Não falou com ele?
— Até onde eu sei, ele está bem. — Selena sorriu — Não falou com ele?
— Por mensagem um tempinho atrás, mas não quis incomoda-lo. O que posso dizer? Demetria não gosta de mim.
— Não? — Selena parou de andar de repente e encarrou Alycia, ela não parecia ser uma pessoa má. — Deixe-me adivinhar, por puro ciumes?
— Não? — Selena parou de andar de repente e encarrou Alycia, ela não parecia ser uma pessoa má. — Deixe-me adivinhar, por puro ciumes?
— Sim, mas ela não tem motivos para isso. — Alycia deu de ombros — Eu perdi meu marido faz pouco tempo e não tenho interesse em arrumar alguém, ainda mais um homem casado!
— Sinto muito por seu marido, Alycia. Entendo completamente tudo que está passando, mas não dê ouvidos para ela. O.k? Demetria só é assim por causa de alguns acontecimentos do passado, isso envolveu uma amiga de Joseph, mas tudo se resolveu.
— Mamãe! — Edward correu até ela sorrindo e abraçou-lhe uma das pernas.
— Oi meu amor, chegou bem? — O menino assentiu enquanto Alycia lhe afagava seus cabelos — Não vai cumprimentar Selena, Ed?
— Oi. — O garotinho disse timidamente.
— Seu filho é uma graça! — Selena sorriu e Edward retribuiu igualmente. O celular dela apitou, era uma mensagem de Nicholas, ele havia chegado. — Nick chegou, preciso ir.
— Vá, querida. Foi um prazer! — Alycia despediu-se dela.
— Adoraria continuar nossa conversa em outra hora, pode ser? — Ela assentiu e Selena sorriu despedindo-se dela e do pequeno Edward.
— Ela é a tia do Sam, mamãe? — O garotinho perguntou em duvida.
— Sim. — Alycia caminhou com ele até a recepção onde ela deixou algumas fichas e sorriu.
— E ela disse quando ele volta?
— Provavelmente amanhã.
— Que legal! A senhora me leva pra brincar com ele? Samanta me contou que eles ganharam um cachorrinho! — Edward estava tão animado que Alycia suspirou tentando formular sua resposta.
— Provavelmente amanhã.
— Que legal! A senhora me leva pra brincar com ele? Samanta me contou que eles ganharam um cachorrinho! — Edward estava tão animado que Alycia suspirou tentando formular sua resposta.
— Eu vou conversar com Joseph, o.k? — Ed assentiu — Prometo.
— Obrigada, mamãe! — O garotinho sorriu.
— Está pronto para nosso passeio? — Alycia perguntou com certa tensão dentro de si.
— Sim, estava mesmo com saudade do papai. — Isso fazia parte do processo de aceitação, ela sabia o quanto era importante para o filho e por mais que doesse dentro dela, Alycia sempre o fazia.
***
Sabrina acordou sentindo-se bem melhor, ela sentou-se no sofá e esticou os braços. O barulho de conversa vinha da sala de refeições, ela caminhou até lá e sorriu ao ver seus pais ali. — Bom dia. — Os dois se voltaram para ela e sorriram.
— Bom dia, querida. — Demi abriu os braços e Sabrina foi na direção dela para abraça-la. — Como você está?
— Bem melhor, obrigada. — Ela sorriu quando recebeu um beijo na testa.
— Bom dia, Lynn. — Joseph sorriu — Preparei seu café da manhã favorito. — Sabrina sorriu e também o abraçou.
— Obrigada pelo mimo, papai. — Ela sentou-se e deu um longo gole em seu leite.
— O melhor para minha garotinha!
— Onde estão os pequenos?
— Brincando lá fora, Samuel não quis acorda-la.
— Mais poderia, eu adoro brincar com eles!
— Você precisava descansar. — Joe lhe lembrou.
— Brincando lá fora, Samuel não quis acorda-la.
— Mais poderia, eu adoro brincar com eles!
— Você precisava descansar. — Joe lhe lembrou.
— Eu gosto muito desse lugar, nem acredito que vamos embora ainda hoje e quero me despedir dignamente.
— Gosta tanto assim? — Demi questionou curiosa.
— É claro que sim, mamãe! Tenho boas lembranças dos invernos que passamos aqui, brincávamos todos juntos, tomávamos chocolate quente e vocês me contavam histórias de noite lá na lareira. — Joe sorriu — Espero que seja assim com eles também!
— Tenho certeza de que seus irmãos estão se divertindo bastante. — Demi riu ao ouvir os gritos eufóricos vindo do lado de fora.
— Depois irei brincar com eles. — Sabrina sorriu e começou a comer.
Demetria observou Sabrina, a garota parecia bem melhor e logo ela olhou para Joseph. Ele estava distraído com os próprios pensamentos, mas acabou olhando para ela e viu em seus olhos o quão a esposa estava agradecida pela conversa que ele tivera com a filha. Sabrina terminou o café, agradeceu e retirou-se da sala de refeições deixando os dois sozinhos. Joe levantou-se para recolher os pratos e Demi fez o mesmo enquanto sorria. — O que foi? — Ele rindo baixinho.
— Você conversou com ela...
— E? — Joe quis que ela continuasse falando.
— E? — Joe quis que ela continuasse falando.
— Ela está melhor, o que você disse? — Eles caminharam juntos até a cozinha.
— A verdade, Rown vai desculpa-la e tudo ficara bem.
— Assim tão simples?
— Na verdade não, eu resumi tudo em uma só frase! — Joe riu e colocou as loucas na pia. — Disse que ela é jovem e que ainda vai cometer muitos erros, assim como nós cometemos. — Demi assentiu e ele continuou: — O desespero só atrapalha e fiquei um pouco mais aliviado depois que ela compreendeu isso. Por fim, disse que Rown abriu os olhos dela e isso é um sinal de que ela se importa! Tudo acabara bem, eu sei que sim.
— Ontem meu coração se partiu ao vê-la chorando. — Demi suspirou e Joe aproximou-se envolvendo-a em seus braços.
— Vou conversar com Bradley quando voltarmos, não quero que Sabrina tenha problemas com ele. — Ela olhou para o marido, como se perguntasse se o garoto tinha feito algo de errado. — Ele ainda não se deu conta de que fez o mesmo com os amigos dele e apesar dos garotos lidarem de forma diferente com isso, sei que lá no fundo eles se importam bastante.
— Você continua me surpreendendo! — Demi riu
— Continuo? — Ele arqueou uma das sobrancelhas e ela assentiu ficando na ponta dos pés para beija-lo.
— Sim, sempre da melhor forma possível. — Joe sorriu, mas em pensamento julgou Demi. "Gostaria de dizer o mesmo sobre você."
SUÍÇA
LAGO DE ZURIQUE, 08:00 P.M
Aquela manhã fria e agradável, passou num piscar de olhos e logo todos estavam fazendo as malas para ir embora. Joseph fez suas malas rapidamente e foi ajudar os filhos, assim que voltou viu Demi lutando com a própria mala! Ela apertava roupas de todos os lados, puxava o zíper e bufava irritada. — Ora ora, o que temos aqui? — Joe arqueou uma das sobrancelhas e sorriu largamente.
— Nem vem, Joseph! — Ele aproximou-se dela,
— Eu te avisei que isso aconteceria. — Ela revirou os olhos irritada e Joe agachou-se para ajuda-la. — Senta logo ai, vai! — Joe riu baixinho.
— Não acredito que está rindo de mim.
— Preciso lembrar que você riu do meu único pé com meia?
— Não, não precisa.
— Preciso lembrar que você riu do meu único pé com meia?
— Não, não precisa.
— Parece que nesse quesito estamos quites.
— E por acaso existe outros quesitos? — Joe fechou o zíper e encarrou Demi sentada em cima da mala.
— Prontinho, Sra. Carpenter. — Ele piscou e levantou-se.
— Você acha que a crianças aproveitaram bem? — Ela perguntou.
— Sim, com certeza!
— E você?
— No primeiro dia foi estranho, mas agora nada mais me afeta. E você, querida?
— E você?
— No primeiro dia foi estranho, mas agora nada mais me afeta. E você, querida?
— Obrigada por estar aqui, eu me senti mais segura. — Demi lhe abraçou pela cintura sem aviso prévio, Joe passou os braços em volta dela e beijou-lhe o topo da cabeça.
— Sempre que precisar estarei aqui pra você, sempre. O.k? — Ela assentiu e sorriu.
***
Samanta gostou tanto daquele lugar que quase guardou um pouco de neve dentro de um potinho para levar com ela! Sentada na poltrona do avião, ela segurava uma foto polaroid e sorria ao relembrar de como foi engraçado para tira-la e caber todos naquele pequeno quadradinho. — Você se divertiu? — Samuel perguntou e Samanta virou-se para olha-lo, ele também sorria.
— Sim, bastante! Foi minha primeira viagem.
— Sério? — Ela assentiu — Se soubesse, teria feito algo especial pra você.
— Sério? — Ela assentiu — Se soubesse, teria feito algo especial pra você.
— Você veio mesmo não querendo, enfrentou seus medos e me contou coisas que eu não sabia. Isso foi muito especial! Obrigada. — A garotinha beijou a bochecha do irmão e Samuel ficou ruborizado.
— Crianças, vocês estão bem? — Joseph perguntou sorrindo, ele acabara de voltar do banheiro e resolveu dar uma olhada nos filhos.
— Estamos bem. — Samuel respondeu e olhou para Sabrina, ela dormia com os fones de ouvido. — O que aconteceu com ela?
— É uma longa história, mas ela vai ficar bem. — Eles assentiram — Certo, nada de assistir até tarde. O.k?
— O.k. — Samanta riu.
— Boa noite. — Ele beijou a testa de cada um dos filhos.
— Boa noite, papai. — Disseram em uníssono.
Joseph voltou para o lugar dele ao lado da esposa, sentou-se e afivelou o cinto. Demetria segurou uma das mãos dele e perguntou: — Você está bem?
— Sim. — Ele respondeu e sorriu. — Está preocupada?
— Sim, você sabe bem o que aconteceu da última vez.
— Eu não estou nenhum pouquinho ansioso.
— Eu não estou nenhum pouquinho ansioso.
— Jura?
— Juro. — Demi lhe deu um selinho e sorriu. — Na verdade estou feliz por estarmos voltando. Falei com Selena hoje mais cedo, ela já está ensaiando com as crianças e... quero muito ver isso de perto!
— Juro. — Demi lhe deu um selinho e sorriu. — Na verdade estou feliz por estarmos voltando. Falei com Selena hoje mais cedo, ela já está ensaiando com as crianças e... quero muito ver isso de perto!
— O que eu mais quero ver é a sua apresentação! Sei que fez todo aquele suspense na entrevista, mas vai se apresentar.
— Sim, eu pensei bem na sugestão da Alycia e me parece bom. Já tenho a setlist na cabeça, mas estou pensando em fazer algo especial! — Joe disse animado — Só não sei o que exatamente.
— Sim, eu pensei bem na sugestão da Alycia e me parece bom. Já tenho a setlist na cabeça, mas estou pensando em fazer algo especial! — Joe disse animado — Só não sei o que exatamente.
— Deveria pedir outra sugestão para Alycia. — Joe lançou um olhar sério para ela e puxou sua mão de volta de forma bruta.
— Eu não acredito nisso! — Ele fechou os olhos brevemente e respirou fundo. — Depois de tudo o que conversamos você ainda quer insistir nisso?
— Saiu sem querer, mas você sabe o que penso sobre ela. — Demi xingou-se mentalmente e cruzou os braços.
— Não me interessa o que você pensa sobre ela, Demetria! — Ele disse num tom de voz mais elevado e algumas pessoas ficaram olhando.
— Para de gritar comigo! Você quer que isso vire o próximo assunto do canal E!?
— Qual é o seu problema?! — Joe ignorou completamente o que ela disse e continuou.
— Eu não quero brigar com você.
— Sério? Não é o que parece!
— Sério? Não é o que parece!
— Já disse que foi sem querer.
— Isso não muda o que você disse!
— Para de defender ela, como se ela não soubesse o que está fazendo!
— Você é patética!
— Ah, eu sou? Me poupe, Joseph. Você está defendendo uma mulher que entrou ontem na sua vida, enquanto isso eu estou aqui e você me ignora completamente.
— Você é patética!
— Ah, eu sou? Me poupe, Joseph. Você está defendendo uma mulher que entrou ontem na sua vida, enquanto isso eu estou aqui e você me ignora completamente.
— Ela não chegou ontem, Demi. Essa mulher trabalha comigo faz um ano e não, eu não ignoro você! Quer saber de uma coisa, eu estou cansado do seu joguinho. Acha que eu não sei o que está fazendo? Eu já disse uma vez e vou dizer novamente, você não vai fazer de mim o vilão dessa história! Isso tudo está na sua cabeça, você está ficando paranoica. — Ele retirou o cinto e se levantou enfurecido. Na primeira classe não havia muita gente, mas o pouco que tinha estava prestando atenção nele. Joseph encarrou cada um, aos poucos as cabeças foram se abaixando e ele virou-se para Demetria. — Não posso ficar sentado ao lado de alguém que acha que não sei distinguir minhas amizades, com licença. — Uma aeromoça veio ao encontro dele e ele sorriu fazendo a moça ficar visivelmente ruborizada!
— Em que posso ajuda-lo, senhor?
— Sei que essa companhia tem regras sobre isso, mas será que você consegue arrumar um outro lugar pra mim?
— Algum problema com sua poltrona?
— Sim, ela está impassível! — Joe virou-se para trás, Demi olhava para ele e sua cara era de poucos amigos.
— Sei que essa companhia tem regras sobre isso, mas será que você consegue arrumar um outro lugar pra mim?
— Algum problema com sua poltrona?
— Sim, ela está impassível! — Joe virou-se para trás, Demi olhava para ele e sua cara era de poucos amigos.
— Vou verificar nossa lista de passageiros e ver se temos algum assento disponível, com licença. — Ele assentiu e aguardou a moça voltar ali mesmo no meio corredor. — Temos um assento disponível ali na frente, pode ser?
— Sim, está ótimo. Obrigado! — Joe agradeceu e sentou-se no lugar indicado. Ele afivelou o cinto, sentiu aquele tremor nas mãos e respirou fundo.
— Deseja mais alguma coisa?
— Um calmante e um copo d' água bem gelado. — Depois de tomar aquele calmante, Joe inclinou a poltrona e fechou os olhos esperando pacientemente pelo efeito. Os minutos pareciam infinitos, ele repassou tudo o que disse para Demi e ficou convencido de que estava certo. Ela estava mentindo e ainda se achava no direito de dizer tudo aquilo? Revirou os olhos. Aos poucos Joe sentiu todo seu corpo relaxar e acabou apagando algum tempo depois.
— Um calmante e um copo d' água bem gelado. — Depois de tomar aquele calmante, Joe inclinou a poltrona e fechou os olhos esperando pacientemente pelo efeito. Os minutos pareciam infinitos, ele repassou tudo o que disse para Demi e ficou convencido de que estava certo. Ela estava mentindo e ainda se achava no direito de dizer tudo aquilo? Revirou os olhos. Aos poucos Joe sentiu todo seu corpo relaxar e acabou apagando algum tempo depois.
Joseph não esperava acordar tão cedo durante aquele voo, mas uma inesperada e forte turbulência sacudiu o avião com violência, causando panico nos passageiros! Ele acordou com gritos, choro e falatório dos comissários de bordo. Imediatamente se levantou e foi até os filhos, Sabrina estava tentando acalmar Samanta. — Vocês estão bem? — Ele perguntou preocupado.
— Ela está bastante assustada. — Sabrina estava abraçada com a pequena, ela também parecia assustada, mas estava sendo forte pela irmã.
— Onde está Samuel?
— Papai! — Joe ouviu a voz do garotinho e quando se virou, pegou o menino no colo.
— Papai! — Joe ouviu a voz do garotinho e quando se virou, pegou o menino no colo.
— Shhh... esta tudo bem. — Samuel também estava chorando.
— Eu estou com medo.
— Não precisa ter medo, foi só uma turbulência.
— Não precisa ter medo, foi só uma turbulência.
— Nós vamos morrer? — Joe colocou o garotinho no assento e afivelou o cinto dele.
— Não vamos morrer, Sam. — O garotinho fungou e assentiu.
— Você sabe onde a mamãe foi?
— Ela não estava lá?
— Não.
— Ela não estava lá?
— Não.
— Droga!
— Aconteceu alguma coisa? — Sabrina perguntou olhando para ele — O senhor também não estava no seu lugar.
— Não aconteceu nada de mais, vou procura-la. O.k? Cuide de seus irmãos, eu volto logo. — A garota assentiu e sentou-se na poltrona do meio, assim poderia abraçar melhor os pequenos.
O coração de Joe estava agitando, ele estava assustado e preocupado. Onde ela havia se metido? Maldita hora que foram discutir! Será que ela tinha arrumado outro lugar para ficar assim como ele? Entre tantos pensamentos, ele foi brecado por uma comissaria. — Senhor, volte ao seu lugar. Estamos tentando acalmar os outros passageiros! Não posso deixar que passe daqui.
— Estou procurando minha esposa, com licença. — Ele encarrou a moça por alguns segundos e ela acabou cedendo espaço para que ele continua-se sua busca.
Batidas, batidas fracas! Joe passava em frente ao banheiro quando ouviu algo e parou perto da porta. Ele encostou o ouvido lá, ouviu mais algumas batidas e uma voz baixa perguntar: — Alguém ai? — ERA ELA!
— Demi? Demi, você está bem? — Joseph procurou desesperadamente por algo que abrisse aquela porta por fora, achou e abriu imediatamente. Demetria estava caída de joelhos no chão, imediatamente ele abaixou-se para ajuda-la e viu que um galo já se formava na cabeça dela! Tomou a esposa em seus braços e caminhou com pressa até o assento deles. Joe colocou-a cuidadosamente lá, chamou uma das comissarias e pediu uma bolsa de gelo.
Demetria aos poucos foi tomando consciência de tudo o que havia acontecido e sobressaltou de susto! Joe segurou-lhe os braços com delicadeza enquanto segurava uma bolsa de gelo na testa dela. — Está tudo bem. — Ele estava ao lado dela agora, mas antes não estava.
— As crianças?
— Estão bem, acabei de ir lá falar com elas. — Demi assentiu, sentiu uma pontada de dor e gemeu baixinho. — Como você está?
— Estão bem, acabei de ir lá falar com elas. — Demi assentiu, sentiu uma pontada de dor e gemeu baixinho. — Como você está?
— Agora te interessa? — Ela olhou para Joe e só então se deu conta do quão ele estava nervoso! A respiração, o tremor... Joseph estava suando frio de preocupação. — Perdão, eu só... só estou nervosa, não foi minha intenção.
— Não deveria ter saído.
— Você fez o que eu provavelmente teria feito, está tudo bem.
— O que houve com você lá dentro?
— Honestamente? — Joe assentiu — Fui até lá para chorar, fiquei durante um tempinho, estava para sair e só me lembro de ter batido forte com a cabeça na porta!
— Você fez o que eu provavelmente teria feito, está tudo bem.
— O que houve com você lá dentro?
— Honestamente? — Joe assentiu — Fui até lá para chorar, fiquei durante um tempinho, estava para sair e só me lembro de ter batido forte com a cabeça na porta!
— Eu sinto muito por isso.
— Não foi culpa sua. — Ambos suspiraram — Nós poderíamos ter morrido, eu fiquei apavorada!
— Não foi culpa sua. — Ambos suspiraram — Nós poderíamos ter morrido, eu fiquei apavorada!
— Mas não morremos. — A voz de Joe soou um pouco mais baixa, ele ainda estava tentando se acalmar.
— Droga, eu... eu não gostaria de morrer sabendo que estou brigada com você! — Demi disse aquelas palavras com um enorme nó já formado em sua garganta.
— Eu não me perdoaria se algo de grave tivesse acontecido com você. — Eles se abraçaram por alguns instantes, Demetria chorou silenciosamente no ombro dele e depois de algum tempo Joe partiu o abraço.
— Fica aqui comigo, por favor. — Ela segurou uma das mãos dele.
— Tudo bem, eu fico. — Demi pareceu ficar mais aliviada e sorriu por uma breve fração de segundos. — Só preciso dar uma última olhada nas crianças, o.k?
— O.k. — Ela assentiu o observando levantar e caminhar até os filhos.
--
foi o melhor que pude fazer em meio ao caos que estou, então...
espero que tenham gostado. voltarei assim que puder, o.k?
beijos