20/10/2018

You are my destiny: Capítulo 5 - Never say never



❝Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo e se você for embora, todo dia vai chover. ❞
— Bruno Mars


ALGUNS DIAS DEPOIS
FAZENDA THOMPSON, 05:20 

          Joseph estava sem fôlego, ele sorria tanto que suas bochechas estavam doendo e naquele momento ele se permitiu um pouco de felicidade. Os dias que passava ao lado da filha lhe proporcionava essa sensação gostosa no peito e ele não abria mão disso, nem mesmo com o caos acontecendo ao redor dele! Joy era de fato sua grande alegria e por isso carregava um nome que até podia ser pequeno, mas que possuía um significado enorme para ele e Sophie. Ter uma filha não foi planejado, mas ele aceitou esse presente e era grato todos os dias ela! A gargalhada da menina ecoava enquanto eles cavalgavam pelo vasto território verde da fazenda, ela amava cavalgar e Joe também, então não tinha motivos para os dois não fazerem isso juntos.

— Uou! — Joy puxou as rédeas do cavalo para que ele parasse e fez um carinho no animal.
— Já está cansada? — Joe perguntou ofegante ao parar ao lado dela e ela riu.
— Papai, nós paramos por sua causa. — Ele fez uma careta quando ouviu as palavras da filha e bebeu um pouco d' água no cantil que carregava pendurado no cinto. — Se não te conhecesse e eu conheço bem, diria que está cansado.
— Eu nunca estou cansado para o nosso final de semana.

— Esse lugar está impecável, mas não vi ninguém por aqui esses dias. Fez tudo sozinho?
— Talvez. — Joe não queria preocupa-la, mas ele nunca mentia para ela e por isso suspirou pesadamente. — Sim, eu fiz sozinho.
— Papai! — Joy o repreendeu e ele precisou conter a vontade de rir, pois lembrou-se do jeito "mandão" de Sophie. — Por isso você estava cheio de dores por esses dias?
— Meu amor, eu e seu avô cuidávamos desse lugar sozinhos antes mesmo que ele pudesse ter condição de pagar pessoas para trabalharem aqui. — Ele explicou. — Eu estou acostumado com esse ritmo de trabalho. Nunca é demais fazer algo por esse lugar! Tenho certeza de que papai ficaria orgulhoso. — Joy o observou por alguns instantes em silêncio e Joseph sabia que ela estava pensando em algo para falar, quanto mais demorava mais sério costumava ser o assunto em si.

— Papai, eu sei sobre Demetria e sei que ela estar de volta te deixou assim. — Demi sempre foi uma questão muito complicada em sua vida e por isso ele manteve ela "escondidinha" de Joy para evitar possíveis perguntas. As fotos que tinha dela, todas as recordações... tudo estava muito em enterrado! Com o passar dos anos ele nunca pensou que fosse precisar de nada aquilo, mas o destino claramente queria tudo de volta. — Qual é o seu problema com ela?
— Quem te falou sobre ela? — Joe perguntou.
— Mamãe.
— E o que sua mãe te contou?
— Que vocês conviveram como irmãos até ela ir embora sem dar explicações por causa de uma tentativa de suicídio. — Joy deu de ombros.
— Não tenho problema com ela, eu só... — Joseph apertou as rédeas do cavalo e suspirou. — Não acho justo que ela volte assim! Eu passei anos preocupado com ela, sofrendo de incertezas e nem um telefonema se quer recebi.

— O senhor já leu aquela carta?
— Ainda não.
— Não acha que deve ler?
— E a senhorita não faz muitas perguntas? — Joy revirou os olhos. — Eu vou ler quando estiver pronto para ler.

— Acho que está com medo de ler. — A garota disse sem medo de expor sua opinião.
— Joy.
— Eu não suporto vê-lo assim, papai. — Ela desabafou. — Você está estranho, triste, deprimido e tenho medo do que possa acontecer. O vovô foi uma grande perda para nós, mas precisamos enfrentar isso juntos... como uma família! Por favor, me prometa que vai se resolver com essa moça e que vamos voltar ao normal. — Joe ficou alguns instantes em silêncio, ele estava absorvendo o apelo da filha e pensando.
— Tudo bem. Eu prometo que vou me resolver com ela! — Joseph estendeu uma das mãos e Joy segurou forte, ela sorriu aliviada para ele. — Tudo por você, anjo.
— Obrigada, papai. — A garota tomou as rédeas do cavalo.

— Que tal uma corrida? — Joseph propôs para quebrar toda aquela tensão da conversa anterior. — Quem chegar por último vai ordenhar a vaca! O que acha?
— Eu adoro um desafio. — Joy deu de ombros.
— Um, dois e... Três! — Eles largaram juntos com seus cavalos e novamente Joe pode sentir seu coração aquecer.

          A corrida foi bastante acirrada, mas Joy conseguiu ganhar e Joseph precisou ir pegar leite. Ele já tinha costume, então foi uma tarefa rápida e logo Joe estava caminhando de volta para casa. Ao aproximar-se da casa, reconheceu o carro de Mike estacionado e sorriu quando avistou o amigo na varanda. Fazia um tempo desde sua última visita!

— Ei. — Joe sorriu.
— Precisa de ajuda?
— Não precisa, eu consigo carregar. — Ele deu um aceno de cabeça para o amigo e subiu os degraus. — Veio pelo leite? — Brincou.
— Melanie me fez trazê-la aqui alegando uma "emergência feminina". — Mike deu de ombros e ficou alguns instantes pensativo. — Se for algum garoto, eu juro por Deus que mato ele! — Joseph riu.
— Elas estão novas para garotos. — Ele deu uns tapinhas no ombro do amigo. — Venha, vamos entrar e conversar um pouco. Está com fome? Eu vou passar um cafézinho. — Mike assentiu e eles adentraram juntos na casa.

— Como estão as coisas por aqui?
— Estão boas, eu dei uma geral em tudo! Pequenos concertos e reparos, mas valeram cada esforço.
— Sim, mas não foi apenas "aqui" na casa que eu quis dizer. Como está lidando com as coisas por dentro? Faz um tempo que você não diz nada no grupo.
— As meninas estão agindo como se nada tivesse acontecido e pareço ser o único que não consegue, Mike. — Joe colocou o leite de lado e pegou um caneco para fazer o café. — Isso é cansativo demais! — Suspirou. — Eu não queria me importar e realmente não queria ligar para o fato de que minhas amigas me odeiam, mas me importo muito com elas.

— Já pensou em pedir desculpas?
— Eu estou oficialmente bloqueado nas redes sociais. — Ele deu de ombros.
— Isso não é desculpa. Você deve passar por cima do seu orgulho ou vai acabar perdendo elas! Eu sei que você não quer isso.
— Eu sei, só... estou tentando pensar numa maneira de fazer isso direito.
— A carta já é um começo. — O envelope continuava na mesa onde eles faziam as refeições e todo santo dia Joe olhava ela, mas não havia tido um pingo de coragem para abri-la.
— Você não é o primeiro que fala sobre ela hoje.
— Talvez seja coisa do destino. — Mike disse de forma dramática e Joe riu do amigo, ele conseguia alegra-lo mesmo em seus piores dias.
— Para de dizer besteira! — Joseph colocou o café na garrafa e pegou duas xícaras.

— Duas colheres de açúcar, por favor.
— Como quiser. — Ele serviu o café e pegou o potinho de açúcar. — Mike, posso te fazer uma pergunta?
— Claro.
— Durante esses dias, vocês já falaram com ela? — Mike o observou por alguns instantes e por ela, ele sabia que Joe falava de Demetria.
— Não, ainda estou dando um tempo para Camila. Zara esteve na nossa casa dois dias atrás e não gostei de como ela chegou soltando veneno por todos os lados! Nós discutimos, mas Camila não deixou que ela fosse embora sem um pedido de desculpas e nos resolvemos. — Ele revirou os olhos. — Minha filha ouviu ela dizendo que Demetria não passava de uma desesperada por atenção que cortou os pulsos! Não aceito que façam pouco caso de algo tão sério como suicídio.

— Acho que tenho uma parcela de culpa nisso. — Joe lhe entregou uma das xícaras e bebericou o café. — Ela tomou minhas dores pelo que aconteceu na leitura do testamento.
— Pode ser, mas ela tem questões pessoais com Demetria assim como todos aqui temos! Não se martirize por isso, está tudo bem agora. — Ele assentiu em silêncio e Mike lhe deu um tapinha camarada no ombro.


CASA DA DEMI, 06:00

          Em poucos dias muito havia mudado e Demetria estava acostumando-se ao novo rumo que sua vida estava tomando. Tanto que agora ela pensava no quartinho da pensão e como seu coração apertou ao estar lá pela última vez já que estava de "mudança" para sua mais nova casa! Talvez não tão nova assim. Ir para lá não foi uma decisão fácil de se tomar, ainda mais depois de dizer que não queria, mas Julie abriu-lhe os olhos. "É um direito seu." Ela disse. "Não pode abrir mão disso por causa do Joe." Demi havia concordado que não deveria abrir mão, mas não queria uma guerra com Joe e só acabou aceitando por não ter mesmo para onde ir. Ela não queria dar mais trabalho para Edna, sem contar as pessoas mais "necessitadas" que apareciam procurando um quarto e ela se sentia uma pessoa horrível por estar tomando o lugar de alguém. Estava na hora de abrir os braços e aceitar o destino! E foi isso que ela fez.

          Havia boas lembranças em cada canto da casa e naqueles dois dias que estava ali, era como se ela não estivesse sozinha. A bondade de Paul foi tanta que ele deixou aquela casa reformada e mobiliada, então não se preocuparia em arrumar dinheiro para isso. Mas ainda assim precisaria comprar comida e pagar as contas! O jornal estava jogado ao lado dela, nele havia anúncios de vagas e algumas estavam circuladas em vermelho por um marcador.

          "Acho que vou verificar esse salão de beleza que precisa de uma maquiadora." Demi pensou e levantou-se do chão, ela estava com calor. Ela caminhou descalça pelo chão gelado, subiu os degraus da escada rapidamente e foi até seu quarto. O quarto onde havia se instalado costumava ser de Joseph, eles dividiram por anos, então era dela também. Algo incrível nele era o armário embutido na parede! Demetria abriu as portas, analisou as roupas e depois de algum tempinho escolheu um vestido de alças. Enquanto vestia-se o telefone tocou e logo ela estava correndo pelo corredor para chegar ao final das escadas e atender.

— Alô. — Disse ofegante.
— Demi? — Era Niall.
— Oi Niall, tudo bem?
— Estou bem e você? Liguei para saber como esta indo na casa nova.
— Eu estou bem. — Demi encostou-se na parede e olhou através da janela, ela tinha uma vista e tanto do lago! Aquele lugar era maravilhoso. — Essa casa é maravilhosa! Estou me adaptando melhor do que pensei que adaptaria, então isso é bom.

— Fico feliz por você! — Ela sorriu. — Outro motivo pelo qual liguei e para saber se você vai fazer algo, estava pensando em fazermos algo juntos. Que tal?
— Eu estou indo procurar emprego, Ni.
— Se quiser posso te fazer companhia.
— Sério? Eu adoraria! — Demi sorriu, ela tinha muita sorte de ter seus amigos de volta.

— Estou perto, então fique pronta. O.k? Chego em alguns minutos.
— Tudo bem. Estou quase pronta! Até já. — Ela despediu-se e desligou.

          Quando Niall chegou, Demi já estava sentada nos degraus de madeira da escada. Foi impossível não sorrir ao vê-la colocando uma flor atrás da orelha! Ela novamente parecia uma típica garota da cidade pequena. Ele buzinou e a ruiva pareceu despertar, logo ela estava de pé caminhando na direção dele. O carro de Niall era um fusca antigo, ele amava carros antigos e Demetria teve um vislumbre dele adolescente falando sobre como teria um daqueles um dia!

— Boa tarde. — Demi o cumprimentou ao adentrar no carro e deu um beijo na bochecha dele.
— Boa tarde, flor. — Ela sorriu. — Você está muito bonita!
— Eu quero causar uma boa impressão. — Ela brincou.
— Ah, eu não tenho dúvidas de que você vai conseguir!
— Obrigada. — Demetria agradeceu colocando o cinto de segurança.

— Então, onde vamos? — Niall perguntou enquanto dirigia.
— Fica no centro, acho que você deve conhecer. — Ela disse o endereço e ele assentiu sorrindo. — É fácil conseguir emprego por aqui? Confesso que estou um pouco nervosa com isso.
— Relaxa, sempre tem um trampo para fazer por aqui. Você procura algo na sua área?
— Sim, mas caso precise mudar... eu mudo! — Ela riu baixo. — Eu realmente preciso arrumar algo.
— Você vai conseguir. Não vamos parar de rodar essa cidade até te contratarem! — Demi sorriu para ele e Niall retribuiu o sorriso com os olhos fixos na estrada.

— Você se importa de... — Ela apontou para o rádio.
— Claro que não! Pode ligar e... — Ele verificou o relógio. — Eles vão tocar minha música em breve. — O loiro sorriu animado.
— Sério? Que legal! Me avisa quando for sua. — Demi aumentou o volume da rádio local da cidade e curtiram as músicas que tocaram.

          A música de Niall embalou o caminho até eles chegarem no salão de beleza, Demi estava sem palavras e por algum motivo se identificou com aquela canção mais do que qualquer outra! Ela tirou o cinto de segurança, voltou-se para o amigo e sorriu.

— Eu amei sua música! Nunca pensou em tentar uma oportunidade na cidade grande?
— Já estive com alguns, poucos na verdade, caça talentos e todos me disseram que sou apenas mais do mesmo. — Ele deu de ombros. — É desanimador ouvir algo assim! Confesso que parte de mim também tem medo, sabe? Eu tenho algumas economias e meu canal no Youtube tem um bom retorno, então prefiro ficar por lá e não ser enganado por charlatões por ai. — Demi assentiu sentindo seu peito apertar, ela sabia bem como era ser enganada e não desejava aquilo para ninguém!
— Vou te esperar aqui, o.k.?
— O.k, eu já volto. — Ela lhe deu um beijo na bochecha que o fez corar e desceu do carro.

          Demetria olhou para os dois lados antes de atravessar e riu consigo mesma, era um hábito nova-iorquino difícil de largar! Ela chegou ao outro lado da rua, atravessou as portas de vidro do salão e para sua surpresa Ariana estava debruçada no balcão da recepção falando ao telefone. "Eu sou cabeleireira." Lembrou-se dela comentando sobre isso no almoço e sentiu-se envergonhada por não se lembrar disso antes! Demi sentia muita gratidão pelos amigos e por todos estarem ajudando-a bastante nesse período de transição, mas queria conquistar algo sem sentir que estava se aproveitando da bondade de alguém. "Céus, será que estou errada em pensar assim? Eu devo ser mesmo louca." Pensou consigo mesma e aproximou-se do balcão um pouco sem jeito.

— Oi amor. — Ela sorriu para Demi assim que desligou o telefone e fez questão de sair do pequeno espaço onde estava para abraça-la. — O que faz aqui? Confesso que estou surpresa.
— Niall me trouxe até aqui. Eu meio que... estou... procurando um emprego e vi o anúncio no jornal, mas não sabia que era seu salão.
— Você teria algum motivo para não querer trabalhar comigo? — A loira arqueou uma das sobrancelhas e depois sorriu. — Eu estou precisando de alguém em quem possa confiar e para ser bem sincera, estava mesmo pensando em te oferecer essa vaga. — Ariana deu de ombros. — Só estava esperando que você se instalasse na casa nova.
— Está falando sério?
— É claro que sim! — Ela tocou um dos ombros da amiga. — Você não está abusando da boa vontade de ninguém, o.k.? Nós já falamos sobre isso, então relaxa e aceita essa oportunidade.

— Ah, Ariana... eu... — Demi novamente foi abraçada pela amiga e uma lágrima escorreu por uma de suas bochechas, ela realmente esperava retribuir tudo aquilo que estavam fazendo por ela!
— Não me agradeça. Você merece! — Ariana partiu o abraço. — Você quer começar hoje? Posso te mostrar como tudo funciona por aqui e te apresentar para algumas pessoas.
— Sério? Ah... eu estou vestida adequadamente? — A pergunta fez Ariana rir e ela acabou rindo também.
— Você esta ótima, Demi.
— O.k, então acho que vou avisar o Niall.
— Acho que não vai precisar. — Ariana direcionou o olhar dela para um ponto específico e Demi virou-se de costas para encará-lo com uma das sobrancelhas arqueadas.

— Você sabia e não me falou nada?! — Ela disse num falso tom de irritação.
— O que posso dizer em minha defesa? — Brincou ele. — Eu sabia que você ia dizer que não precisava, então apenas fiz aquilo que era certo. — Os três ficaram em silêncio por alguns instantes, as pessoas olhavam curiosas para saber o que se passava e Demetria deu alguns passos na direção dele.
— Você é um anjo. — Ela o abraçou e Niall sorriu retribuindo o abraço. — Obrigada!
— Não me agradeça ainda, está me devendo uma. — Ele lhe deu um beijo na testa e partiu o abraço. — Preciso ir agora. Acho que ainda hoje gravo um novo cover! Bom trabalho pra vocês, meninas. — Niall sorriu e acenou antes de sair, elas acenaram de volta para ele.

— Acho que meu dia não tem como ficar melhor. — Demi comentou sorrindo e Ariana sorriu também.
— Nunca diga nunca, Demi.

****

          O dia de Demetria foi repleto de muito trabalho e ela sentiu-se tão satisfeita em fazer algo que tanto amava que nem percebeu o passar das horas. A noite chegou e com ela uma tempestade das bravas! Ariana estava levando Demi para casa, ela dirigia devagar e com atenção enquanto ouvia o entusiasmo da amiga na voz ao falar sobre o emprego. O percurso que levaria em média vinte minutos, levou quarenta e o relógio marcava dez horas!

— Obrigada pela carona. — Demi virou-se para Ariana e sorriu.
— Eu já não aguento mais ouvir seus agradecimentos. — Ariana disse em tom brincalhão e elas riram.
— Tudo bem, eu só... estou feliz e é bom estar assim. — Ela deu de ombros. — As coisas foram muito difíceis em diferentes situações e sentir como se tudo estivesse dando certo é muito reconfortante, então sou muito grata por tudo e todos.
— Eu sei que sim. Te amo muito! — Ariana lhe deu um abraço e Demi retribuiu sorrindo
— Também te amo. — Elas ficaram abraçadas por algum tempinho até Demi partir o abraço.

— Vejo você amanhã cedo?
— Sim, amanhã cedo.
— Boa noite. — Demetria preparou-se para abrir e porta do carro e tomar chuva! — Ah e dirija com cuidado.
— Não se preocupe, eu vou sim. — Ariana sorriu. — Tenha uma boa noite.
— Obrigada. — Ela riu e desceu do carro o mais rápido que pode.

          A chave já estava na mão e ela só precisava chegar até os degraus antes que se molhasse ainda mais, mas ela tomou um susto tão grande que ficou paralisada na metade do caminho! Havia um homem cabisbaixo sentado nos degraus, ela não conseguia ver o rosto e por isso ficou parada. O que deveria fazer? Esperar que ele atacasse ou atacar primeiro? Céus, ela deveria ter proteção para esse tipo de situação!

— Quem diabos é você? O que faz minha casa? — Quando ele ergueu o olhar para ela, Demi sentiu-se relaxar por ser um rosto conhecido mas ainda sim era intrigante vê-lo ali.
— Nós precisamos conversar. — Joseph disse e não havia o ódio que ele havia declarado por ela em sua voz, era apenas ele. Apenas a voz de Joe, mas ainda sim vulnerável.
— Tudo bem, vamos conversar. — Demi aproximou-se dele sentindo suas pernas tremerem por causa da chuva e o frio, mas também sentia-se nervosa pela presença dele.

CONTINUA...

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boa noite meninas, vocês acreditam em milagres?
esse capítulo veio de três tentativas diferentes de começo/meio/fim, então estou feliz por ter juntado os pedaços e feito ele. o que acharam? a continuação dele vai ser bastante detalhada e sim, vai ter o joseph lendo a carta do pai dele! #OTOMBOVEM
agradeço pelos comentários e principalmente por quem lembrou do meu aniversário, significou muito de verdade. amo vocês tesourinhos ❤
responderei todo mundo no próximo, o.k? hoje o dia foi longo e cansativo, mas não podia esperar mais para postar e cá estou. 
vejo vocês em breve
beijos


6 comentários:

  1. To neuvosa. Continua ❤

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  2. N creio que parou aiiiiiiii!
    Posta maissssss

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    1. suspense é bom e eu não vou mentir... adoro! postarei agora mesmo ;)

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  3. Jessie você não tinha o direito de parar ai
    Agora vai me matar de ansiedade
    Continuaaaa

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    1. mana, eu nem acredito que esse momento chegou! você vai me perdoar quando ler o próximo ❤

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