Capítulo 5

Jonas Farm - 07h00 a.m

          Demi segurava ao máximo sua risada, Joe parecia uma criança se queixando a cada minuto. — Eu não quero daquele que arde.
— Não ardeu enquanto tomava banho?
— O sabonete é daqueles para bebês. -Demi riu.
— Esqueça suas vaidades. -Ela imitou seu tom. — O que houve com isso?
— Eu sempre me cuidei muito bem, o.k?
— Eu não disse que você era "mal cuidado". -Demi fez careta e continuou procurando o merthiolate. — Até que você é bonitinho. -Joe riu baixinho. — Achei! -Demi anunciou com o vidro em mão. 

— Vai com cuidado. -Ele suplicou.
— O.k, vamos lá. -Demi deslizou o algodão pelas costas de sua mão e ele mordeu os lábios reprimindo seu grito. Aquilo ardia para caralho! Ela colocou mais e passou na outra mão.
— Oh. -Ele gemeu baixinho.
— Espero que você encontre um jeito melhor de descarregar sua raiva.
— Não costumo pensar nos coisas antes de fazer.
— Eu também não.
— Jura?
— Claro, acha que eu pensei quando me trouxeram para cá?


— Errado, você não pensou duas vezes antes de se jogar nos braços de um bandido. -Demi bufou e jogou o liquido por completo nas mãos dele.
— PORRA! -Ele gritou. — CARALHO, QUE DROGA DEMETRIA!
— Ande logo com isso, quero fazer logo essas drogas de compras! -Demi murmurou.
— Eu não vou com você!
— Então vou levar sua filha comigo. -Demi cruzou os braços.
— O.k, pode levar. -Demi estendeu a mão.


— O que foi?
— Estou esperando pelo dinheiro.
— Quem disse que eu tenho que pagar?
— Você quer um vestuário simples, certo? Então pague por ele. -Joe revirou os olhos.
— Cher sabe onde eu guardo os cartões. -Demi sorriu maligna. "Cartões"? Eu vou te falir! -Ela pensou.
— Obrigado. -Ela virou-se graciosamente e saiu rebolando, Joe mordeu os lábios e jogou a cabeça para trás no sofá.

(...)

          Demi entrou no quarto de Cher, a garota sobressaltou-se na cama agarrando seu caderno. — Você me assustou! -Cher sorriu fraco.
— Foi mal, você esta bem? -Ela deu de ombros. — Não fique assim.
— Eu estou muito confusa é difícil lidar com isso.
— Eu sei, meus pais também eram divorciados.
— Você chegou ontem e me trata tão bem... Não entendo porque minha mãe não é assim. -Demi engoliu em seco. — Gosto tanto dela e sinto saudades. 
— Mãe é mãe, cada uma tem seu jeito especial e único de ser. Mas nem todas nascem para ser mãe e as vezes o pior erro dessas pessoas é ter a chance de ter uma filha como você e não aproveitar! Conheço muitas mulheres que sonham em ter uma filha, mas não podem.

— Não podemos esquecer de que nada é por um acaso.
— Sim, também. -Demi sorriu. — Cher, sua mãe era boa com você?
— Na maioria das vezes sim.
— Você aceitaria outra mulher nessa casa?
— Tipo: meu pai se casar com alguém?
— Sim.
— Se ele ao menos escolhesse a mulher certa.
— E qual é o tipo de mulher certa para ele?
— Você.
— Eu? -Demi riu descontroladamente. — Seu pai pode até ser gatinho, mas não faz meu tipo. -Ela passou as mãos pelo cabelo. 
— Você é legal. -Cher fez biquinho.
— Mudando de assunto... -Demi deu um tapinha no joelho da garota. — Gostaria de saber se a senhorita deseja fazer compras comigo?
— Eu adoraria.


— Preciso que me mostre a cidade.
— Vai ser incrível. -Cher saltou da cama. — Vou me vestir. -Ela saiu saltitando até o closet. Demi encarrou o caderno da garota e puxou lendo brevemente o trecho do que parecia ser uma musica. 

"Você tenta ir sozinha, mas

Não pense que eu vou entender 

Fique comigo..."

— Tem coisa aqui que você não pode ver. -Cher agarrou o caderno e leu o trecho que Demi havia lido. — Essa foi para a apresentação do dia das mães.
— Posso saber por que não posso ver as outras? -Demi cruzou os braços.
— Privacidade. -A garota deu de ombros e Demi riu.
— Eu já tive 16 anos e sei que você esta me escondendo alguma coisa.
— Não seja paranoica.
— O.k, mas eu ainda vou descobrir quem é o dono do seu coração.
— P-a-r-a-n-o-i-c-a. -Cher riu de forma nervosa e soltou seus cabelos. — Podemos ir. 

— Vamos comprar algo para você também. -Demi analisou.
— O que tem de errado com as minhas roupas?
— São muito largas. -Cher deu deu ombros.
— Precisa valorizar suas curvas.
— Pegue o cartão do seu pai e vamos as compras. -Demi sorriu.

Downtown Nashville 09h00 a.m

          Cher apresentou vários lugares a Demi, ela ficou maravilhada com cada detalhe. — Nunca havia pensado que uma cidade do Tennessee poderia ser tão interessante. -Elas passaram em frente a um bar e um dos caras assoviou para Demi.
— Vá se foder seu otário! -Demi lhe mandou o dedo e Cher caiu na gargalhada. — Esse tipo de homem cansa a minha beleza!
— Mas nem todos são tarados.
— Cher todo homem é tarado. -Demi riu. — Até mesmo seu pai, aquele puto.
— Demi! -Cher repreendeu.

— Foi mal, mas não deixa de ser verdade. -Demi deu de ombros e parou em frente ao salão de cabeleireiros. — Acho que tive uma ideia. 
— Xi, lá vem merda.
— Confie em mim, você vai adorar.
— Meu pai vai te matar.
— "Nos" matar. -Demi riu. — O que você vai fazer no seu cabelo?
— Nada.
— Cher, não seja chata!
— Eu sempre quis fazer um alongamento. -Ela deu de ombros.
— Você vai fazer isso e eu vou pintar meu cabelo.
— Pintar? -Ela disse triste.
— Sim, por que?
— Eu te chamada de ruiva peituda e eu gosto do seu cabelo ruivo.
— Então você vai gostar de me ver morena. -Demi sorriu.

continua... 

 gente eu escrevi um capítulo tão bom ontem que eu me rachei! oi, oi pessoinhas. tudo bem com vcs? eu estou ótima e muito feliz... ai, ai' por incrível que pareça eu estou contente com essa fanfic *-* o joe vai ficar putão no próximo... vai pintar por aqui um novo personagem que será o par da Cher nessa fanfic. já sabem quem é? eu sei u-u muahahaha' fora que vai rolar pequeno clima entre jemi ALELUIA! respostas aqui e aqui <3 good bye.