Broken Frame: Capítulo 19 • Hate you, Love you

me desculpem por qualquer erro. 

ah e não se esqueçam de comentar o que acharam do cartaz, o.k?

era do lolla e eu fiz uma edição básica nele sdjsdj

          Demetria e Selena passaram o restante da manhã com Iggy, juntas elas limparam e arrumaram a bagunça do apartamento. Quando terminaram, Demi jogou-se no sofá ao lado de Selena e elas suspiraram olhando em volta. Antes mesmo que pudessem dizer alguma coisa, a porta do apartamento se abriu e Garbo entrou. Seus olhos foram de Iggy para as meninas e das meninas para Iggy, não tinha expressão alguma em seu rosto! — Bom dia. — Ele forçou um sorriso.
— Bom dia, Garbo. — Elas responderam em uníssono, menos Iggy. Ela não esperava que ele fosse aparecer tão cedo e ficou surpresa ao vê-lo ali diante dela outra vez!
— Vim pegar algumas roupas, não demoro. — Ele olhou para Iggy e logo depois sumiu de seu campo de vista por um dos corredores.

— Amelia! — Demi estalou os dedos diante dela e lhe chacoalhou pelos ombros. — Você precisa fazer alguma coisa, anda logo.
— Vocês disseram pra mim dar tempo para que ele esquecesse do vaso e...
— Isso se ele não tivesse voltado, mas ele voltou. — Ela bufou para Demetria que estava lhe arrastando pela sala.

— Vá até lá, Iggy. — Selena disse calmamente — E seja sincera com ele. O.k?
— Se você não voltar em dez minutos, saberemos que está tudo bem e vamos embora. — Demi piscou e lhe empurrou em direção ao corredor. — Boa sorte! — Ela assentiu e caminhou pelo corredor.

— Ela parecia um pouco insegura, não acha?
— Iggy não teve muita sorte com seus relacionamentos anteriores, ela ficou sozinha durante algum tempo e depois acabou se apaixonando pelo Greg. Acho que ela ficou apavorada com a ideia de perde-lo! — Demi sentou-se novamente ao lado de Selena e suspirou apreensiva. — Agora, vamos ver no que isso vai dar.

          Uma grande mochila estava em cima da cama, Garbo estava de costas pegando algumas camisetas e calças jeans, o suficiente para uma semana. Ele não precisou virar-se de costas para saber que estava sendo observado pela namorada, ela não parecia estar certa sobre entrar ou não, falar com ele ou simplesmente não dizer nada! — Se suas amigas te pediram para vir até aqui falar comigo, você está perdendo seu tempo.
— Eu vim por livre e espontânea vontade. — Garbo se levantou da cama e virou-se para encara-la. Iggy com os longos cabelos loiros presos num rabo de cavalo, rosto limpo e pijama.

— O que você quer, Amelia? Esqueceu-se que não sou nada compreensível? Melhor ainda, esqueceu-se que não sou ninguém?! Se é tão boa assim sozinha, o que faz aqui?
— Para com isso! Eu sinto muito por tudo o que eu disse, mas... fiquei desesperada. — A ultima parte saiu baixinha, como se fosse um sussurro.
— E desde quando você fica desesperada? Você tem uma auto-confiança indestrutível!

— Faz mais ou menos dois anos que estamos juntos e até parece que você não me conhece. Que decepção! — Greg piscou, nunca tinha visto esse lado tão frágil que ela mostrava agora. — Você estava diferente, me evitava e chegava tarde, o que acha que eu pensei? Eu já estive em muitos relacionamentos, não acabaram bem e sim, já fui traída. — Ela fez uma pausa — Nunca admitiria algo tão humilhante, você sabe, mas... a ideia de perde-lo me apavorou completamente! Eu te amo. Amo de verdade e se não amasse, não faria questão de estar aqui agora dizendo isso. — O silencio se instalou entre eles. Iggy sentia-se aliviada por ter dito tudo aquilo! Para ela era tão fácil cantar rap, simplesmente rimava e disparava inúmeras palavras, mas falar assim de forma tão suave com ele... parecia ser difícil, mas havia conseguido e sorriu satisfeita. Quando despertou de seus pensamentos ele estava próximo, pode ver pequenas bolsas em baixo dos olhos dele, evidencias de uma péssima noite de sono!
— Não existe outra pessoa que eu queira tanto quanto quero você. — Iggy soltou a respiração que nem sabia que prendia e o abraçou. — Sinto muito se despertei qualquer tipo de suspeita, não foi minha intenção.
— Tudo bem. — Ela respondeu sorrindo e colocou os braços em volta do pescoço dele.

— Só estava tentando encontrar uma forma de fazer o pedido, algo que superasse suas expectativas.
— Meu amor, você sabe que não precisa de muito para me impressionar. — Iggy partiu o abraço e olhou para ele, ainda sorria.
— Sei é? — Ele arqueou uma das sobrancelhas e ela riu. — Isso é o que vamos ver! — Greg retirou a caixinha do bolso e ajoelhou-se diante dela. — Bem, eu não sei exatamente o que esperava encontrar quando eu voltasse e também não sabia o que deveria fazer, mas agora sei. Apesar de ter gritado comigo e me jogado um vaso enorme que poderia ter me matado, eu ainda te amo muito e te desculpo por essas atitudes! Amethyst Amelia Kelly, você aceita casar comigo?
— SIM, SIM EU ACEITO! — Assim que ele colocou o anel no dedo dela, Iggy jogou-se em cima dele para abraça-lo e beija-lo, ela sorria e chorava ao mesmo tempo sem conseguir acreditar que aquilo realmente estava acontecendo.

           Selena sobressaltou assustada com os gritos, Demi apenas sorriu encarrando o relógio e disse: — Menos de dez minutos! Sinto orgulho dela. — Sorriu e levantou-se pegando a bolsa.
— Já vamos?
— Sim, está tudo bem com eles. É melhor não estarmos aqui para ouvir o restante da reconciliação! — Selena ruborizou e Demi riu. — Hoje mesmo ela liga histérica para dar detalhes do pedido. Vamos! — Dessa vez riram juntas e saíram

ASSOCIAÇÃO, 01:15 P.M

          Como já estava quase na hora das crianças saírem da escola, Demi resolveu ir busca-las. Selena foi com ela, Nicholas estava na gravadora e ela pretendia encontra-lo mais tarde. Buscaram Samanta primeiro e depois Samuel, ambos ficaram felizes em ver Selena! Ao invés de irem para casa, Demetria dirigiu mais um pouco até chegarem ao trabalho de Joseph. — Você avisou que estávamos vindo? — Samanta perguntou assim que desceram do carro.
— Não, viemos fazer uma surpresa. — Ela sorriu.
— Espero que essa surpresa inclua o almoço.

— Achei que vocês comessem na escola. — Selena franziu o cenho.
— Sim, mas estou faminto! — Samanta riu do irmão enquanto segurava em uma das mãos da mãe.
— Vamos encontrar seu pai primeiro e depois pensamos no almoço. — Selena sorriu para Samuel e lhe estendeu uma das mãos, ele segurou e juntos atravessaram a rua.

          Assim que adentraram no grande prédio, avistaram Joseph com uma turma de crianças com mochilas nas costas. Ele falava animadamente sobre algo, gesticulava e sorria abertamente. Demi ficou parada observando-o, seu coração saltava de alegria! — Bem, acho que nosso passeio termina aqui. — Ela pode ouvi-lo se despedindo das crianças. Após tirar uma foto com elas, ele acenou num segundo gesto de despedida e cogitou pegar o elevador, mas acabou virando-se. Um enorme sorriso surgiu nos lábios dele, Demetria não perdeu tempo e foi até ele sendo seguida por Selena e as crianças. — Você não me avisou que vinha! — O tom de falsa acusação fez Demi rir.
— Era para ser uma surpresa.
— Deveria se orgulhar, eu estou surpreso. — Eles trocaram um selinho — E vocês, ai? Cúmplices! — Ele cumprimentou Selena com um breve abraço e beijou a testa de cada um dos filhos.

— Fico feliz que tenham vindo. Já almoçaram?
— Não. — Selena respondeu sorrindo — Mas temos uma criança faminta bem aqui!
— Tia Sel está falando de mim. — Samuel fez uma careta.
— É bom mesmo que esteja faminto, vamos almoçar num ótimo restaurante que fica bem aqui na frente.

— Você costuma almoçar lá, papai? — Samanta perguntou.
— Não muito, geralmente sempre almoço com vocês em casa. — Joe respondeu já direcionando-os para a saída — Mas quando fico até mais tarde, costumo pedir comida japonesa lá e é uma delicia! — Ele piscou e sorriu.

          Logo que chegaram no restaurante, o gerente veio pessoalmente recebe-los e acompanha-los até uma das melhores mesas. O lugar estava pouco movimentado e Demi agradeceu mentalmente por isso, não estava com paciência para lidar com paparazzis em plena luz do dia! — Você não apareceu para o ensaio. — Joe comentou enquanto analisava o cardápio — Aconteceu alguma coisa? — Ele olhou para Selena por algum tempinho.
— O furacão Azalea!

— UM FURACÃO? — Samanta perguntou assustada.
— Calma, Sammy. — Joe afagou as costas da filha e olhou em volta, algumas pessoas haviam se assustado com o quase grito dela. — Não é um furacão de verdade, mamãe falava da Tia Iggy. — A garotinha ficou envergonhada, mas acabou rindo logo depois da forma como Demi havia falado.

— Ela e Greg brigaram, o apartamento estava uma verdadeira bagunça! — Selena deu de ombros — Nós fomos até lá dar uma força.
— Achei que eles não brigassem. — Joe fechou o cardápio e o repousou em cima da mesa.
— Nós também, mas todos os casais acabam brigando algum dia. — Demi fez o mesmo com seu cardápio. Eles acabaram por pedir uma barca completa com todo tipo de comidinha japonesa e assim que o garçom se foi, eles continuaram conversando.

— Como essa história acabou? Se bem conheço vocês, sei que não sairiam de lá até ter certeza de que eles não se matariam.
— Ele voltou, saímos depois que ela gritou: "Sim, eu aceito!" Foi em alto e bom som, acho que acabou bem. — Demi sorriu.
— Acabaram de começar bem, estou feliz por eles. — Selena também sorriu.
— Aposto que já estão pensando no vestido de madrinha. — Elas trocaram um olhar cúmplice e Joe riu.

— Tia Iggy, noiva! — Samuel exclamou boquiaberto.
— Ela vai casar? — Samanta perguntou, ela tinha a mesma expressão do irmão estampada em seu rosto.
— Sim, ela vai casar! — Demi disse animada — Eu nem consigo acreditar.
— Já estava mais do que na hora, finalmente Garbo tomou jeito na vida! — Joe sorriu.

— Iggy teve problemas com os relacionamentos anteriores, mas e o Greg? O que impediu ele de firmar o relacionamento sério antes? — Mulheres casadas. Joe balançou a cabeça para afastar aquela resposta de seu pensamento, Demi e Selena o encarravam curiosas, mas ele não contaria.
— O destino.
— Destino? — Demi questionou confusa.
— Coisas acontecem por um motivo, ele teve as razões dele, mas não acho que isso tenha importância agora. — Joe deu de ombros — Ele encontrou a Iggy e quer passar o resto da vida com ela, isso é o que importa. — Sorriu.

— Isso foi tão lindo, papai! — Samanta sorriu e eles riram.

          Assim que a barca chegou, cada um pegou seus hashis e serviu-se da comida japonesa no prato. Joseph falou sobre como havia sido o dia dele e depois, as crianças falaram sem parar sobre como estavam se divertindo na escola! Joe ficou feliz em ouvir aquilo, quando olhou para Demi, pode ver que ela compartilhava da mesma felicidade e sorriu para ela. — Acho que vou indo. — Selena anunciou e as crianças fizeram manha para que ela ficasse. — Vou encontrar Nicholas na gravadora.
— Eu posso te levar, Sel. — Demi estava para se levantar, mas Selena colocou uma das mãos no ombro dela e balançou a cabeça.
— Não será necessário, já abusei demais da sua boa vontade. Fique, curta seu marido e seus filhos! Vou pegar um táxi. — Ela sorriu para eles e despediu-se de cada um. — Amanhã apareço para compensar as crianças pelo ensaio, prometo.
— Obrigada, Selena. — Joe agradeceu sorrindo.
— Até mais ver. — Acenou e saiu. Ela deu sorte, assim que chegou ao lado de fora conseguiu pegar um taxi e foi embora.

— Satisfeitos? — Joe perguntou sorrindo.
— Sim, estava uma delicia! — Samanta limpou os cantos da boca com o guardanapo e sorriu.
— Samuel Andrew Carpenter! — Demi repreendeu o filho — Se continuar comendo desse jeito vai acabar passando mal. — Ela tirou o prato do alcance do garoto e ele riu de boca cheia.

— Mamãe, já ouviu falar em fase de crescimento? — Sam perguntou rindo e recebeu um olhar serio da mãe.
— Não estou gostando disso.
— Samuel, sua mãe está certa.
— Tá bom, parei. — Ele encostou-se na cadeira e cruzou os braços. — Vamos comer sobremesa? — Joe não se conteve e riu juntamente com Samanta, Demi continuou seria até Joe lhe fazer cocegas e ela acabou rindo!

— Pare com isso, eu quero ser uma mãe capaz de ser rígida. Desse jeito você acaba com minha autoridade! — Joe segurou-lhe o rosto e lhe deu um selinho sorrindo em seguida.
— Mamãe você é maravilhosa!
— Bajulador. — Samanta deu um empurrãozinho em Samuel e eles riram.
— Nem pense que assim poderá comer sobremesa, mocinho. — Demi bagunçou os cabelos de Samuel. Joe levantou-se para ir pagar pela comida, ele não demorou e assim que voltou, Demi e as crianças esperavam por ele na porta.

— Vamos?
— Espere um minuto, estou apreciando aquele lindo cartaz. — Demi sorriu e Joe acompanhou o olhar dela. — Ficou muito bonito! Parabéns.
— Obrigado. — Ele sorriu — Vão colar cartazes por toda cidade, queremos alcançar o máximo de pessoas possível. Vai ser divertido!

— Nós vamos participar? — Samuel perguntou.
— É claro que vão! — Eles ficaram animados e leram o cartaz.
— Sabrina vai cantar lá. — Samanta disse deixando evidente sua admiração pela irmã.
— Nós também, filha. — Demi sorriu apontando seu nome que estava bem ao lado do nome do marido.
— Que legal! — Samuel sorriu.

— Eu ainda tenho algumas coisas para fazer, vocês vão ficar?
— Acho melhor leva-los para casa. — As crianças fizeram careta.
— Certo. — Ele assentiu — Não vou demorar, prometo.
— O.k. — Demi respondeu e despediu-se de Joe o beijando brevemente. — Até mais tarde, amor.
— Até mais tarde. — Joseph sorriu para os filhos e logo depois, atravessou a rua indo em direção ao prédio.

***

          Assim que uma garotinha que acabara de atender saiu de sua sala, Alycia retirou os óculos e jogou a cabeça para trás no encosto da cadeira. Ela soltou uma prancheta com anotações na mesa, retirou os saltos que apertavam seus dedos e levou o celular até uma das orelhas aguardando pacientemente alguém atender. — Residência dos Carey.
— Betty sou eu, Alycia. — Ela girou na cadeira e observou a bela vista que tinha da cidade através das janelas de vidro.
— Srta. Carey.

— Já disse que não precisa de tanta formalidade, somos amigas. — Betty e Alycia eram vizinhas, quando não podia buscar Edward na escola, era ela que buscava e tomava conta do garoto até que ela chegasse do trabalho. — Como está meu bebê? — Ela pode ouvir o riso de Betty ao outro lado da linha.
— Ed acabou de almoçar e esta fazendo lição de casa, quer falar com ele?
— Sim, por favor. Obrigada!
— O.k. — Ela aguardou e logo Edward estava do outro lado da linha.

— Mamãe, você está bem? — Ele perguntou preocupado.
— Estou bem, amor. Como você está?
— Bem, estou bem. — Edward ainda parecia preocupado.
— Relaxa, não precisa se preocupar comigo.

— Não tem o direito de me pedir isso. — Ele disse baixinho e Alycia suspirou.
— É sério, eu estou bem. O que preciso fazer para que acredite em mim?
— Nada, eu só... a senhora é tudo o que tenho agora e não quero perde-la. — O coração de Alycia apertou, seus olhos começaram a marejar e ela suspirou.
— Não vai me perder, Edward. Eu vou viver tempo suficiente para vê-lo crescer e se tornar um homem tão bom quanto seu pai foi um dia!

— Isso é muito tempo?
— Muito, muito tempo. — Ele riu e ela sorriu, apesar de já ter lágrimas rolando por suas bochechas.

— O.k, eu preciso terminar minha lição. Já está vindo embora?
— Tenho mais duas crianças para atender, mas será breve. Prometo!
— O.k, estarei te esperando. — Ouve-se um breve silêncio — Até mais tarde.
— Até mais tarde, bebê. Eu te amo!
— Também te amo. Tchau! — Ele desligou e Alycia guardou o celular no bolso do jaleco. Assim que girou a cadeira, assustou-se com Toby sentado em uma das cadeiras bem na sua frente!

— Céus, o que faz aqui? — Ela perguntou num misto de surpresa e irritação; limpou rapidamente as lágrimas com as costas de sua mão esquerda. — Já ouviu falar em bater antes de entrar?!
— Eu bati. — Toby disse calmamente — Você estava de costas para mim e pensei que estava me ignorando.
— Não, eu estava ao telefone e suponho que ouviu minha conversa!
— Já saiu lá fora? Está muito barulhento, eu estava na porta e só entrei depois, juro. — Ele levantou as mãos em sinal de rendição.

— O.k, digamos que eu acredite... o que faz aqui? — Toby era o novo psicologo, ela deveria ajuda-lo, mas ainda estava irritada com ele. Lembrou-se do que Joe disse "ele só queria ajudar" e suspirou massageando as têmporas.
— Eu vim me desculpar. — Ela o encarrou, os olhos claros levemente arregalados. Estava novamente surpresa! — Não tinha o direito de me intrometer na sua vida.
— Realmente...

— Mas eu só queria ajudar, o.k? Eu sou assim, não penso duas vezes antes de ajudar alguém e no caso, esse alguém era você. — Ele fez uma pausa e Alycia não disse nada, algo lhe dizia que ele ainda não havia terminado de falar. — Vi o quanto você e Joseph são amigos e por isso contei para ele. Eu sou um desconhecido, entrei aqui ontem e não poderia simplesmente chegar e dizer: Cuide melhor de si mesma! Admita, seria estranho.
— Admito, seria... seria muito estranho mesmo! — Ela sorriu e pode ver Toby parecer aliviado, ele ajeitou a postura na cadeira e retribuiu o sorriso de forma tímida. — Droga, você me fez concordar com você.
— Parece que sim.

— Não se anime muito com isso, Toby. — Ela balançou a cabeça — O que Joseph lhe disse sobre mim?
— Apenas o que eu precisava saber. — Toby resistiu ao impulso de morder o lábio enquanto ela o encarrava com um olhar avaliativo. "Tipico de psicologo" Pensou ele.
— O.k. — Alycia assentiu.

— Isso significa que estou desculpado?
— Sim, você esta desculpado. — Toby sorriu sem qualquer pudor — Acho que lhe devo desculpas por ser tão rude, eu só...
— Não é necessário, você só estava se defendendo. — Alycia assentiu — Não posso julga-la por isso.

— Parece que ele te informou bem.
— Disse que você é uma mulher forte e determinada, mas posso ver isso claramente com meus próprios olhos agora. — Eles ficaram em silencio por algum segundos até baterem na porta.

— Entre, por favor. — Era uma das crianças que ela atendia.
— Acho que já vou indo. — Ele levantou-se.
— Até mais ver! Tenha uma boa tarde de trabalho.
— Você também. — Ele sorriu novamente para ela e depois para o garotinho, antes de sair Toby olhou para ela e depois fechou a porta.

— Sente-se, por favor. — Ela indicou uma das cadeiras ao garotinho, mas seus olhos continuavam fixos na porta.

CALIFÓRNIA, 03:45 P.M

          Joseph chegou em casa cansado, ele se direcionou até a sala seguindo a voz de Samanta que ecoava por todo o comodo. A garotinha estava sentada no sofá enrolada num cobertor lilás com Buddy em seu colo, ela assistia Frozen e cantava uma das músicas do filme em voz alta! Joe encostou-se na parede para ouvi-la, tinha uma voz suave, mas ainda sim potente e era afinadíssima. Ele sempre soube que ela gostava de cantar, mas após adota-la ela não pareceu mais tão interessada e ouvi-la cantar agora, fez com que Joe sorrisse feliz com isso. Assim que ela terminou, pode ouvir um suspiro e Buddy latiu anunciando a presença de Joe no comodo. — Oi papai! — Ela corou terrivelmente e sorriu. — Desde quando está aqui?
— Não faz muito tempo. — Joe jogou-se ao lado dela no sofá — Alias, você deu um show! — Bagunçou os cabelos da garotinha.
— Isso não foi nada. — Ela murmurou envergonhada.
— Claro que foi, Sammy.
— Obrigada. — Samanta sorriu e o abraçou pela cintura. Buddy latiu e acabou descendo do colo dela desaparecendo pelas escadas! — Ele é muito ciumento. — Joe riu.

— Gostaria de ouvi-la cantar mais vezes. — Comentou enquanto acariciava os cabelos da garota.
— Mas todos aqui já cantam, papai.
— Menos Samuel, apesar de que ele tem uma excelente voz! Mas cada voz possui uma característica diferente e eu gosto disso, sua voz é única pra mim. — Ele beijou-lhe a testa.
— Obrigada.

— Se quiser fazer isso, se quiser cantar, saiba que terá meu total apoio. Parte de mim quer te manter bem longe dos holofotes, protege-la daquelas pessoas más que estão por trás das câmeras, mas não posso ser egoísta e impedir que você não siga seu sonho.
— Eu só tenho sete anos, como posso ter certeza se quero isso? — Samanta perguntou enquanto segurava uma das mãos dele.
— Não precisa ter certeza agora, você é apenas uma criança e deve se divertir sendo uma. Mas se quer saber é algo que vai vim de dentro de você, quando cantar para sua primeira plateia vai sentir no seu coração. É uma sensação única, difícil de descrever, mas quando o show acaba e as luzes se apagam, você sente como se fosse o tique taque de um relógio que nunca para! É algo que você vai querer mais e mais, como algo nunca quis antes na vida.

— Papai, isso parece ser tão...

— Então era isso o que queria me mostrar, garoto? — Demi apareceu na sala, seus cabelos estavam molhados e presos para trás, ela vestia um roupão branco de tecido grosso com as iniciais D.C bordadas em linha na cor dourada. Buddy estava em seus braços, o filhotinho latiu em resposta e ela lhe acariciou a barriguinha. — Bom menino! — Ela o colocou no chão e ele correu até Samanta outra vez.
— Boa tarde, amor. — Joe sorriu para ela.
— Boa tarde. — Ela olhou dele para Samanta e da filha para ele outra vez. — Sinto que estou interrompendo alguma coisa, estou certa?
— Não, mamãe. — A garotinha pousou o filme e se levantou com Buddy. — Estava conversando sobre o filme com o papai. — Samanta não esperou que ela respondesse e disse: — Vou colocar ração pra ele comer, já volto. — Ela saiu rapidamente e Demi sentou-se ao lado de Joe.

— Ela mentiu, não mentiu? — Os lábios dela se espremeram até formar uma linha reta.
— Tecnicamente mentiu.
— Ela está estranha comigo, Joseph. — Demi suspirou.
— Não é para tanto, Demi.

— Diz isso por ter nossos filhos praticamente pendurados em seu pescoço! — Ela se levantou e soltou um suspiro, tinha pegado pesado com ele. — Olha, não foi isso que eu...
— Foi, foi sim o que você quis dizer! — Ele levantou-se, seu rosto numa expressão séria e amargurada. — Qual é o seu problema?
— Parecem que são apenas seus filhos e não "nossos filhos".
— E agora eu sou o culpado? Demi, você não está sendo justa comigo e sabe disso. Quantas vezes preciso repetir que isso não é uma questão de preferencias? São nossos filhos sim e eles escolhem o que contam pra mim e o que contam pra você!

— Não pode haver segredos entre nós ou entre eles e nós, Joseph.
— Ah não é? — Joe riu ironicamente — Você adora fazer as coisas por ai e esconder de mim, acha mesmo que não sei? Me poupe do seu discurso!
— Joseph, eu...
— Contar ou não alguma coisa pra você, é uma escolha deles! Não pode obriga-los, não é assim que funciona. — Joe massageou as têmporas e fechou os olhos por alguns segundos, estava tentando não perder o restante da calma. — Se quer saber, Samanta estava cantando quando cheguei e era sobre isso que estávamos conversando. Se você tivesse descido antes, teria visto e estaria conversando com ela, eu não ficaria chateado com isso. Mas se quer saber, fico feliz que tenha sido eu a chegar e ouvi-la! Ela é uma garotinha muito talentosa. — Joseph abriu os olhos, estavam brilhando por lagrimas de pura frustração que queriam rolar, mas ele estava segurando. — Samanta ainda é uma criança, mas o tempo passa rápido. Quando ela tiver idade suficiente vai virar uma mocinha e é pros seus braços que ela vai correr, não percebe? Quando o primeiro garoto que ela gostar aparecer, o primeiro beijo, coisas que só uma mãe é capaz de entender. Entende? Se colocar tudo na balança, vai perceber que para um pai só resta outros assuntos aos quais se pode conversar com sua filha. — Ele fez uma pausa e suspirou. — Demi, eu não vou abrir mão dos meus momentos de pai só para que você se sinta uma mãe melhor!

— Não quero que abra mão de ser um bom pai, não era esse rumo que nossa conversa deveria ter tomado. — Ela disse com o tom de voz baixa e arrependida.
— Ou você achava que era um rumo ao qual eu não poderia tomar. — Joe sentou-se outra vez e seu olhar vagou pela sala. Seus olhos se fixaram em duas sombras refletidas na parede ao lado da escada, Samanta e Samuel estavam ouvindo aquela briga! Demi olhou na mesma direção que ele, ela colocou uma das mãos na boca para abafar um provável grito que ele queria dar. Ele puxou Demi para se sentar ao lado dele no sofá e suspirou. — Vocês dois, venham até aqui. — Samuel apareceu primeiro, ele segurava uma das mãos da irmã e os dois pareciam assustados. Aquilo nunca havia acontecido, não nos últimos dois anos! Os dois estavam assustados. — Por favor, sentem-se. — Ele indicou a mesinha de centro para que pudessem ficar de frente com eles.

— Família, cheguei! — Era Sabrina, Demi achou que aquilo não poderia piorar, mas estava piorando. A garota apareceu na sala com um lindo sorriso estampado nos lábios, aos poucos esse sorriso desapareceu e a expressão preocupada estampou o rosto dela! — O que está acontecendo aqui? — Ela encarrou os irmãos e caminhou até eles.
— Sente-se aqui com eles. — Joe indicou e Sabrina sentou-se entre eles. Ela olhou para cada um deles e entendeu uma mão para Samuel e a outra para Samanta. Eles seguraram sua mão tão forte que ela pode sentir que algo de muito ruim havia acontecido!

— Vocês estavam brigando?
— Discutindo. — Demi tentou amenizar a situação, mas Sabrina lhe lançou um olhar acusador.
— Mãe é a mesma coisa!
— Todos os casais acabam brigando algum dia, certo?
— Sam não faz isso, não defenda. — Sabrina soou irritada — Não acredito que fizeram isso! Eles são apenas crianças, o que deve estar passando pela cabeça deles agora?

— Foi um erro, isso não deveria ter acontecido e sentimos muito. — Demi olhou para cada um deles.
— A culpa é minha. — Samanta disse baixinho.
— Não diga isso, querida. — Joe estendeu uma das mãos para ela, mas Samanta não segurou.
— Mamãe acha que não gosto dela.
— De jeito nenhum, Samanta.

— Mas a senhora disse que...
— Esqueça o que eu disse, estava errada e estou muito arrependida. — Demi suspirou — Seu pai está certo, não fui justa com ele e peço desculpas. Ele sempre lidou da melhor forma com tudo, até mesmo com vocês e tem vezes que quero ser um pouco mais como ele. Entende?
— Eu te amo pelo que você é, mamãe! — Samanta limpou uma lágrima que rolou pela própria bochecha e levantou-se para abraçar Demi. Ela acolheu a garotinha em seus braços e chorou silenciosamente enquanto estavam abraçadas!

— Samuel. — O garotinho piscou algumas vezes e encarrou Joe. — Está tudo bem, o.k? Venha aqui. — Ele olhou para Sabrina, ela assentiu soltando a mão dele e Samuel foi até Joseph.
— Achei que vocês estavam bem, papai. — Sam disse baixinho só para que ele fosse capaz de ouvi-lo.
— Nós estamos, foi só um momento de... estresse, não se preocupe com isso. — Sabrina levantou-se discretamente e foi até a cozinha para colocar os pensamentos em ordem.

— Mas vocês disseram tanta coisa...
— É o que adultos fazem e é por isso que quero que seja uma criança para sempre! — Joe lhe fez cocegas e ele riu.
— O.k, eu estou bem. — Samuel sorriu — Acho melhor o senhor falar com a Sabrina, ela parece brava.
— Imagino que sim, ela tem todos os motivos para estar brava.

— Ela agiu como um daqueles gaviões protegendo seus filhotes. — Joe riu baixinho e levantou-se. — Isso faz dela a melhor irmã do mundo!
— Eu sei. — Samuel sorriu — Vai lá!
— Vou sim, volto logo. — Ele olhou para Samuel e depois olhou para Demi, ela e Samanta conversavam baixinho. Logo depois, foi atrás da filha mais velha.

          Sabrina estava sentada em uma das banquetas, o copo d' água estava em cima do balcão e ela batia os dedos contra a madeira enquanto pensava no que acabara de acontecer. — Ei, ai está você! — Joe sorriu e sentou-se ao lado dela. — Tudo bem?
— Não, eu não estou bem! O que aconteceu? Sabe que se não me contar será pior, então vá em frente.
— Não foi nada demais, sua mãe só supos que vocês são mais apegados comigo do que com ela.

— Sério? Que besteira!
— Sim, foi o que eu tentei dizer e resultou numa discussão nada agradável. — Joe suspirou — Demetria é teimosa! — Ele resmungou.
— Eu sei que sim, mas o senhor não deveria ter deixado isso ir muito longe.
— Isso precisou ir longe, Sabrina. Ela não pode continuar pensando assim! — Joe suspirou novamente — Eu não sabia que eles estavam ouvindo, mas sua mãe mereceu ouvir cada palavra do que eu disse.

— Não vou te dar ponto nessa discussão, na verdade não vou dar ponto para ninguém... ainda estou muito brava com vocês pelo que fizeram com eles! Eu só espero que eles não fiquem paranoicos com nada, essa família já teve drama o suficiente no passado.
— Vai ficar tudo bem, prometo. — Sabrina deu um longo gole em seu copo com água e o repousou novamente na bancada.
— Eu espero que sim, papai. — Ela beijou uma das bochechas dele e saiu da cozinha.

          Joseph não soube ao certo quanto tempo passou ali sentado, estava com os cotovelos apoiados na bancada e a cabeça entre as mãos. Ele ainda sentia-se frustrado, ainda queria chorar, mas apenas ficou ali em silêncio, tentando se acalmar! — Joe. — Era ela, a voz e o toque suave em seu ombro. — Está tudo bem, parece que conseguimos resolver isso.
— Acha mesmo que resolvemos? — Ele perguntou baixinho, não queria correr o risco de ser ouvido outra vez.
— Eles estão bem.

— E nós estamos? — Virou-se para encara-la.
— Eu já me desculpei.
— Ainda estou com raiva! — Demi sentou-se ao lado dele e segurou-lhe uma das mãos.

— Não faça isso comigo, nós estávamos tão bem... — Ela suspirou.
— "Não faça isso comigo?" É você que está fazendo, Demetria... VOCÊ! — Ele soltou a mão dela e cerrou o punho em cima da bancada. — Como acha que me sinto? Ontem foi maravilhoso, juro que não entendo... não entendo o que está acontecendo.
— Eu já me desculpei, não é o suficiente para você? Me sinto uma pessoa horrível por ter dito tudo aquilo, realmente não sei o que me deu.

— Céus, como odeio isso! — Joe disse baixinho.
— O que? Não estou entendendo.
— Brigar com você, eu odeio brigar com você! — Ele desabafou.
— Eu também odeio, me desculpe... por favor.

          As lágrimas vieram com força total e ele apenas chorou liberando toda sua frustração. Não queria estar chorando, não na frente dela, mas duvidava que conseguiria sair do lugar. Demi afagou-lhe as costas, sussurrou para ele o quanto lamentava e o abraçou como pode! Joe demorou para corresponder o abraço, mas assim que o fez pode ouvi-la suspirando aliviada. — Tudo bem. — Disse baixinho.
— Mesmo?
— Ontem eu me comprometi que não deixaria nada estragar nossa felicidade, então devo colaborar para que isso aconteça.

— Eu realmente...
— Sei que sente muito, você me disse isso centenas de vezes. — Joe disse baixinho e beijou-lhe a testa.
— Mas você não parece...
— Bem? Eu sei, estou cansado e só preciso de um bom banho. — Ele levantou-se, mas Demi lhe segurou pelo braço. Joe virou-se encarrando-a com uma expressão vazia sem dizer uma única palavra. Atordoada, ela acabou soltando-o e deixou que ele saísse.

          Demetria permaneceu ali até ter os próprios pensamentos interrompidos pelo toque do celular, ela correu até a sala e procurou o aparelho. Assim que o avistou, atendeu imediatamente já esperando por algo ruim: — Alô.
— Mulher que voz é essa?! Eu estou falando com a mesma Demi que teve um jantar e uma noite super quente ontem?
— Iggy não é um bom momento.

— Eu vou me casar! É um momento ótimo, um momento maravilhoso... o momento mais foda do seu dia, Demetria.
— Desculpe, meus parabéns!
— Obrigada, querida. — Iggy riu — Agora vá em frente e desembuche.

— Eu fiz merda! — Novamente Iggy riu — Isso é sério, Amelia.
— Tá bom, seja lá o que for você vai dar um jeito.
— Eu fiz o meu marido chorar, sou uma completa idiota!
— Corta essa, Demi. Você me ajudou hoje cedo e veja só, vou me casar. Como não pode resolver seus próprios problemas?

— Já me desculpei, mas...
— Talvez ele precise de um tempo, deixe que ele esfrie um pouco a cabeça. O que você disse exatamente para ele? — Demi suspirou e contou tudo desde o inicio, cada palavra. — Caralho, você pegou pesado!
— Obrigada, estou me sentindo bem melhor. — Ela jogou-se no sofá e esticou as pernas.
— Não é para você se sentir melhor, Demi. Isso foi muito, muito desnecessário! Coloque-se no lugar dele por um instante, ele mesmo disse que você esconde coisas dele, talvez deva revelar isso enquanto pode e recuperar a confiança dele.

— Você acha?
— Se eu acho? ACORDA, MULHER!
— Não precisa gritar comigo.
— Eu te amo, amiga e você sabe disso. Só não quero que minha futura madrinha de casamento, acabe divorciada outra vez, antes mesmo que eu me case!

— Você acha que devo mostrar meu álbum para ele?
— Para ser bem sincera, não entendi bem o motivo de você esconder sua música dele. Vocês trabalharam juntos antes, o que mudou?
— Ele sempre teve grande parte do controle criativo dos álbuns anteriores, exceto pelo Unbroken e o DEMI. Não estou reclamando, ele sempre foi bom nisso e me ajudou muito, mas... não sentia que estava sendo autentica com a minha música! Eu só não sabia como dizer isso, ele sempre foi a "alma boa e pura" entende? Não queria magoa-lo.

— Mesmo com todos os seus esforços para não magoa-lo, isso acabou acontecendo.
— Sim, aconteceu e não sei o que deu em mim para dizer tudo aquilo. — Ela disse fitando um dos quadros na sala, era uma grande foto em família que haviam tirado dois anos atrás.
— Precisa apenas exercitar o "pensar primeiro e agir depois".
— Acho que sim. — Respondeu com a voz bargada.

— Ah, Demetria...
— Que merda!
— Faça ele ouvir o álbum, talvez a música seja capaz de curar o coração dele.
— Farei isso.

— Essa é a minha garota! — Demi soltou uma risadinha baixa.
— Obrigada. — Ela levantou-se do sofá, mesmo com aquele roupão grosso estava sentindo frio. Precisava vestir uma roupa! — Me desculpe, eu queria saber sobre os detalhes do pedido de casamento, mas não estou com cabeça para isso agora.
— Tudo bem, eu ligo amanhã ou depois. Vou até avisar o Garbo para não ligar pro Joseph!
— O.k.

— O.k, até mais ver.
— Até, Iggy.
— Boa sorte.
— Obrigada. — Ela encerrou a chamada e respirou fundo. Sentia os pensamentos como turbilhões em sua mente, então era isso... mostraria as músicas para ele!

          Os degraus da escada pareceram não ter fim, ela chegou ao andar de cima e caminhou até seu quarto ouvindo as vozes dos filhos pelo corredor. Ela respirou fundo antes de abrir a porta, imaginou que ele estaria saindo do banho, mas assim que abriu a porta... o encontrou dormindo de qualquer jeito na cama! Adentrou no quarto silenciosamente, caminhou até ele e puxou os lençóis brancos para cobrir o corpo dele. Joe moveu-se agarrando o travesseiro e repousou a cabeça no mesmo, mas não acordou. Demi afagou-lhe os cabelos molhados e suspirou pesadamente, teria que esperar até que ele acordasse.

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não me matem por demorar tanto, o bloqueio me pegou </3

e mais uma vez, teremos continuação desse capítulo sdjsdj se eu gosto de continuações? 

sim, eu gosto. se pudesse dar um título em português para esse capítulo, ele seria TOMBADA. 

gostaram? espero de coração que sim, reescrevi ele tantas vezes que não tenho certeza de absolutamente nada. nem mesmo do meu nome! :')

respostas aqui |

por hoje é só, se cuidem. o.k?

bjs e até o próximo.