04h00
Um grito ensurdecedor acordou todos na casa.
Joseph saltou da cama e saiu correndo, Demi foi atrás assim como todos os outros. Charlie estava gritando, chorando e fazendo gestos estranhos. Joe segurou o filho pelos ombros enquanto todos os outros olhavam assustados.
— Respira fundo e mantenha a calma. - O garoto soluçou
— Esta tudo bem, eu estou aqui. - Ele o abraçou.
— Foi um pesadelo pessoal. - Demi anunciou
— Voltem para a cama.
— Tem certeza? - Denise olhou o neto preocupada
— Posso preparar um lanchinho.
— Mãe, esta tudo bem' qualquer coisa eu chamo, podemos cuidar disso. - Alguns resmungaram.
— Pelo amor de Deus! - Zac jogou as mãos ao alto
— Faz esse bebê parar de chorar.
— Isso é jeito de falar? - Ariana exclamou balançando a filha levemente na tentativa de acalma-la.
— Ei, ei' seu bruto, pare de agir assim! - Wilmer lhe deu um tapa no braço
— Ariana, querida... vamos lá, ele esta bravinho por que não comeu ninguém. - Wilmer sorriu de forma vingativa e saiu com Ariana.
— Você ouviu isso? - Zac cruzou os braços e encarrou Naya.
— Nem olhe pra mim, você é um idiota.
— Deem o fora, o.k?! - Joe disse alterado.
— Joseph, eu sou a madrinha dele' se esqueceu disso?
— Naya, por favor. - Demi coçou os olhos.
— Tá bom. - Ela respirou fundo, se aproximou e deu um beijo na testa de Charlie
— Pesadelos não podem te machucar, bebê... vai ficar tudo bem. - Naya sorriu
— Cuidem bem do meu garoto. - Ela saiu e Zac a seguiu com os outros sem dizer nada.
Demi fechou a porta e voltou sentando-se do lado de Joe.
— Charlie, você quer nos contar sobre seu pesadelo?
— Não, eu estou com medo. - Charlie se agarrou ao pai.
— O.k, agora eu estou ficando fodidamente preocupado.
— Joseph, olha essa boca! - Demi resmungou baixinho.
— Papai, você vai morrer?
— Todos vamos morrer um dia, mas nesse momento eu estou ótimo. Então, isso vai demorar muito para acontecer. - Joe lhe acariciou os cabelos
— Por que?
— Eu sonhei que você morria, foi assustador. - Charlie sussurrou.
— O "papai" aqui esta bem, não tem com que se preocupar. - Demi acariciou os cabelos do filho.
— Eu vou viver muito para ver você pegando mulher. - Joe sorriu e Demi lhe deu uma cotovelada
— Ai!
— Ora, seu... Charlie, seu pai quis dizer que vai viver o suficiente para vê-lo se apaixonar por uma garota especial.
— Isso dá muito tempo, não é mesmo? - Ele esfregou os olhos.
— Sim, muito tempo.
— Desculpa. - Charlie respirou fundo.
— Querido, esta tudo bem.
— Eu sei como é ter pesadelos assim, mas te garanto que vai passar' não pense muito nisso, o.k?
— Eu vou tentar.
— É o meu garoto. - Joe sorriu e olhou para Demi que brincava com dedos do filho. Ela estava sentindo um estranho aperto no peito e tentava ignora-lo
— Demi?
— Eu... me desculpem. - Ela sorriu sem graça
— Tentar é um bom começo.
— Tudo bem, mamãe?
— Sim, tudo bem.
— Eu posso pedir uma coisa pra vocês?
— Claro. - Joe bagunçou os cabelos do garoto.
— Posso dormir com vocês? - Charlie escondeu o rosto entre as mãos, ele sentia vergonha.
— Ei, não precisa ter vergonha.
— Isso é um sim?
— Sim.
A cama de Charlie era pequena, então o casal levou o garoto para o quarto deles. Demi deitou-se e colocou o filho entre ela e Joe.
— Melhor?
— Sim, muito melhor agora.
— O.k, agora vamos tentar dormir.
— Eu não estou com tanto sono.
— Eu também. - Demi completou, ela de fato estava se sentindo "estranha".
— Somos três, então. - Joe respirou fundo.
Um breve silêncio se instalou entre eles. Charlie espremeu os olhos esforçando-se para lembrar de algo e então se virou para a mãe tocando sua barriga.
— Sei que foge completamente do assunto, mas... - O garotinho deu de ombros
— Tem um bebê aqui?
— Você acha que tem um bebê aqui?
— É que... algum tempo atrás eu ouvi você dizendo que sentia falta de cuidar de um bebê e agora que estamos aqui eu não tenho com quem brincar... sinto saudade da Sophie, mas queria alguém em tempo "integral." - Joe riu histericamente e Demi sorriu.
— Eu não tenho um bebê na minha barriga, sinto muito.
— Esta tudo bem, mas você podia' não é mesmo?
— Charlie, não é algo tão simples.
— Depende. - Joe olhou para a esposa com um sorriso largo nos lábios.
— Não entendi. - O garoto fez careta
— Esquece.
— Eu vou conversar com sua mãe, o.k? - Joe sussurrou baixinho no ouvido de Charlie, Demi ficou intrigada.
— Ei, o que foi isso?
— Coisa de homem. - Ele deu de ombros justificando-se.
— Sei. - Demi revirou os olhos.
— Eu quero uma irmãzinha. - O garotinho sussurrou no ouvido do pai e sorriu em seguida.
— Pode deixar, vou ver o que posso fazer com isso. - Demi bufou e Joe mandou um beijo no ar para ela seguido de uma piscadela.
— Você não presta, Jonas! - Eles riram.
Dia Seguinte
Demi acordou ouvindo um volume alterado de conversa e logo se levantou. Ela fez sua higiene matinal como de costume, trocou de roupas e desceu para tomar café. Charlie estava sentado dando mamadeira a Chloe, Denise preparava panquecas e conversava com Carter.
— Bom dia. - Ela coçou a cabeça e olhou em volta.
— Bom dia, querida. - Denise sorriu.
— Bom dia, tudo bem? - Carter também sorriu.
— Estou bem, eu acho. Onde estão os outros?
— Naya foi até a cidade com Ariana e Kathleen buscar nossos vestidos, Joe e os outros foram visitar o casarão.
— Eu queria tanto ir lá, ele bem que podia ter me esperado.
— Ele estava ansioso, disse que estavam para terminar algo no telhado.
— Ótimo, agora eu estou curiosa. - Demi dez careta e Charlie riu.
— Vai mata-lo, certo? - O garotinho riu novamente.
— Sim, eu vou mata-lo por fazer isso comigo. - Ela riu.
— Nunca o vi tão emprenhado em algo desde muito tempo' isso parece ser realmente importante para ele.
— Devo concordar. - Carter finalmente se pronunciou novamente
— Até pediu minha ajuda com algumas coisas.
— Eu sei, eu sei' mas tem algo que esta me deixando intrigada com tudo isso. - Demi suspirou
— Não sei explicar o que é, mas não me parece uma coisa boa. Desde de ontem, estou com uma sensação ruim é meio angustiante.
— Acho que você ficou pensando no meu pesadelo, eu também fiquei assim durante um tempo. -O garotinho deu de ombros cuidadosamente.
— Pode ser, eu sou meio paranóica com essas coisas. - Demi deu de ombros e começou a se servir. O telefone tocou de imediato e Carter foi atender. Em questão de minutos ele estava de volta, pálido e tremulo.
— Carter, quem era?
— O... O... - Carter começou a fazer uma série de sinais com as mãos, Demi arregalou os olhos e Denise lhe deu um copo com água.
— Pelo amor de Deus, Carter' quem era ao telefone?
— Zac.
— O que aconteceu? - Demi sentiu o coração disparar
— É o Joseph, não é? - Carter apenas assentiu
— Ai meu Deus, CARTER!
— Ele estava passando e o martelo caiu.
— COMO ASSIM CAIU?! O QUE HOUVE COM ELE?! - Ela estava chorando.
— O martelo caiu na cabeça dele.
— MEU DEUS! - Demi gritou de forma histérica, Denise apenas abraçou a nora.
— Ele esta a caminho do hospital, foi tudo o que Zac me disse. - Carter olhou para Charlie e viu o garoto paralisado na cadeira, Chloe começara a chorar.
— Meu... papai, morreu?
— Demi, por favor' seu filho precisa de você. -Denise partiu o abraço e segurou Demi pelos ombros.
(...)
Demi adentrou no hospital com Charlie em seus braços, lágrimas insistiam sair de forma descontrolada. Logo atrás dela Denise segurava Chloe com um braço e com o outro apertava tão forte a mão de Carter, mais tão forte que ele sentia dor! Nathan, Zac e Wilmer estavam sentados no banco da emergência. Assim que avistou a mãe Nathan se levantou e a abraçou.
— Calma, mãe.
— Nathan, cadê o papai?
— Ele esta lá dentro, estão cuidando dele.
— Já disseram como ele esta? - Demi disparou.
— Não foi nada grave, fique calma.
— Segura seu irmão, eu preciso me sentar. - Ela sentiu as pernas querendo falhar e assim que Nathan pegou Charlie ela se sentou.
— Amor, ele vai ficar bem. - Wilmer segurou a mão dela e sorriu fraco.
— Sua camisa esta suja de sangue.
— É, eu ajudei a socorre-lo. - Demi apenas assentiu.
— Foi assustador. - Zac comentou
— Ele me disse tanta coisa.
— Tipo o que?
— Se acontecer alguma coisa... você
cuida dela?
Não demorou muito para as garotas chegarem ao hospital. Todos ficaram ali sentados preocupados em silêncio, vez ou outra eles tentavam puxar assunto com Demi. Ela ainda chorava e até mesmo se culpava.
— Se eu tivesse acordado mais cedo isso não teria acontecido e ele não estaria lá, machucado!
— A culpa não foi sua, eu tenho certeza de que ele vai ficar bem. - Naya apertou a mão da amiga fortemente.
— EU QUERO MINHA MULHER AQUI, AGORA!
— Foi ele! - Demi deu um salto na cadeira.
— Calma, você precisa de permissão para entrar.
— Meu marido precisa de mim. - Ela suspirou.
— Pelo amor de Deus, me diz que uma de vocês é "
Demetria Jonas".
— Sou eu, doutor. Como ele esta?
— Agitado para alguém que levou uma martelada na cabeça.
— Isso quer dizer que ele esta bem?
— Ele esta bem, mas precisa de cuidados' foi um golpe de sorte, não chore. - Demi sorriu sem mostrar os dentes.
— Mamãe, posso ver o papai?
— Oh, sobre visitas' um, ou dois por vez.
— Venha aqui, vamos ver o papai. - Demi segurou na mãe de Charlie
— Eu prometo não demorar. - Ela anunciou aos outros, eles apenas concordaram com a cabeça.
**
ufa' demorou, mais saiu!
boa noite, gente linda... gente gostosa :) como vcs estão? eu estou bem, obrigado. sei que vocês querem me
matar por motivos, óbvios... MAAAAAAAS eu prometo fazer uma continuação descente para esse capítulo. eu tive um bloquei bem nessa parte e não consegui escrever nem mais uma linha :( sinto muito. respostas
aqui . eu disse que teria fortes
emoções, não disse? joe levou uma martelada na cabeça, coitado u.u mas o que me deixou mais surpresa foi o papo do
bebê, e ai? será que rola? *-* hj quem me inspirou foi
emicida e seu feat perfeito com a pitty <3 espero que tenham gostado do capítulo, tudo estava planejado, mas não sei o que dizer desse capítulo... então, me digam vcs' por favor.
bjos'