Capítulo 8

         Enquanto caminhavam Demi explicava para Joseph como ele deveria usar aquela especie de bengala como guia, era uma explicação improvisada, mas não deixava de ser boa. — Eles estão comprando tanta coisa, mas eu realmente queria um "cão guia", mas sou alérgico a cães. — Ele disse e balançou a cabeça. — Essa vida não esta nada fácil.
— Tudo vai melhorar é apenas uma questão de tempo.
— Sempre dizem isso para amenizar tudo, mas a questão é: quanto tempo?

— Você é sempre assim?
— Assim como?
— Não sei ao certo a palavra, mas você tem uns argumentos...
— Eu sei que sou chato, pode dizer. — Joe riu.
— Não é isso.
— Eu sei, mas gosto de descontrair. Acho que a palavra que você estava procurando era "filosofo" ou algo do tipo. Respondendo a sua pergunta: Sim, na maioria das vezes. — Riu. — Não sei, não consigo me controlar... eu penso sobre tudo e sobre muitas coisas ao mesmo tempo.

— Interessante.
— Jura?
— Um homem que pensa é algo raro. — Demi riu.
— Você é mesmo uma engraçadinha, Srta. Lovato.
— Eu sei, eu sei... — Eles riram e seguiram conversando.

          Depois de caminharem por cerca de 30 minutos, Demi sentiu fome e tinha certeza de que Joe também sentia. — Você esta com fome?
— Se eu dissesse "não" estaria mentindo.
— Tem um ótimo lugar bem aqui em frente, gostaria de ir lá comigo?
— Claro. — Joe sorriu.
— Tudo bem, venha vamos atravessar a rua. — Ela segurou na mão dele e olhou para o outro lado na rua, ela logo conseguiu reconhecer um casal. Era sua mãe e Eddie. — Droga!

— O que foi?
— Precisamos sair daqui, venha. — Demi olhou de relance e viu Eddie espremendo seus olhos para ter certeza do que estava vendo. Ela se virou e começou a andar rápido puxando Joseph pela mãos.
— O que diabos esta havendo?
— Meu padrasto, ele meio que me persegue. — Demi olhou para trás e só então voltou a caminhar normalmente com Joe. — Ele é pastor e quando eu me divorciei... foi meio que "minha nossa, ela abraçou o Satanás".

— Ele não aceitou?
— Não e olha que eu e meu ex-marido conversamos com ele e explicamos o motivo. Acredite é uma causa muito nobre.
— Deve estar sendo difícil para você.
— Esta sendo um grande obstaculo. — Demi suspirou. — Eu fui esses dias na casa da minha mãe e ele armou um barraco dos grandes e disse que eu era uma desonra para a família, Eddie é muito religioso.

— Esta falando de Eddie De La Garza?
— Você o conhece?
— Ele me visitou alguns dias atrás, Eddie é mentor espiritual da minha família a muito tempo.
— Meu Deus, eu não acredito nisso!
— Isso explica muita coisa.
— Muita coisa, o que?
— Eu falei de você para ele e ele ficou tipo: Como assim? Eu bem que achei estranho.
— O que falou de mim para ele?
— Coisas realmente muito boas, você é uma mulher incrível. — Ele sorriu para Demi. Ela não soube o que dizer e apenas o abraçou, Joseph ficou surpreso com a atitude dela, mas retribuiu igualmente o carinho.

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          Denise estava sentada no balanço da varanda lendo uma revista sobre decoração quando avistou Joseph chegando acompanhado de Demi, ela sorriu e largou a revista de lado para abrir o portão para eles. — Boa tarde. — Ela disse sorridente.
— Boa tarde. — Eles responderam juntos.
— Que surpresa vê-la por aqui, Demi.
— Eu decidi acompanha-lo, pois só assim me sentiria tranquila quanto a segurança dele. — Ela sorriu.
— Obrigado. — Joseph roubou as palavras da boca de sua mãe e sorriu.

— Entre. — Denise abriu o portão. — Vou servir o café em alguns minutos.
— Eu gostaria muito de ficar, mas preciso ir para casa. — Demi fez uma careta. — Minha filha chegou de viagem e o pai dela esta lá em casa também, preciso ir dar atenção. — Ela sorriu. — E também... estou com medo de Edward ter colocado fogo na minha cozinha. — Eles riram.
— Esta tudo bem. — Denise sorriu.
— Fico devendo essa, mas quem sabe outro dia?
— Podemos marcar. — Joe sugeriu.
— Eu vou adorar. — Demi sorriu. — Então, eu vou indo.

— Obrigado por hoje.
— Não me agradeça ainda, temos muito trabalho pela frente. — Demi se despediu dele com um beijo na bochecha. — Até.
— Até. — Ele disse com a voz afetada, Denise sorriu observando-os.
— Prometo que volto para o café da próxima vez, Sra. Jonas. — Demi sorriu para ela e se despediu com um abraço.
— O.k, querida. Vá com Deus.
— Pode deixar, eu irei. — Ela se virou e seguiu caminhando.
— Eu vi isso, Joseph. — Denise brincou.
— Ah, não enche. — Ele reprimiu a vontade de rir. — Eu sou homem!

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          Demi chegou em casa, entrou e foi direto para a sala onde se jogou no sofá. Ela estava cansada e acabou cochilando por alguns minutos sem ao menos prestar atenção em quem estava na casa.

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          Dianna estava no quarto com Sarah e Ed conversava com Eddie no escritório a respeito da situação, ele era realmente um osso duro de roer. — Eddie, ela precisa de você. — Ouve um breve momento de silencio. — Ela já passou grande parte da vida dela sem um pai e agora você quer fazer o mesmo? Demi pode não dizer, mas isso a afeta muito.
— Como você sabe?
— Esta meio obvio, não é mesmo?
— E quanto a você?
— Vamos voltar novamente a esse assunto?
— Você ainda não me disse a verdade.
— Sim, eu disse. — Ed disse irritado. — Disse, mas você se nega a acreditar! Eu e Demi decidimos isso juntos, como pode ser tão errado?
— Em todos os sentidos, vocês romperam uma aliança com Deus.
— Não, nos não rompemos. Nos amamos, somos amigos, criamos muito bem a nossa filha e não somos pedra de tropeço no caminho um do outro.

— Chega, eu vou embora!
— A verdade liberta, meu irmão. — Ed disse ironicamente.
— Você me respeite, eu não aceito que use esse tom irônico comigo!
— Eu uso o tom que eu quiser, estou na minha casa! Bem que Demi me disse para não insistir.
— Você deveria ter dado ouvidos a ela. — Eddie disse retribuindo a ironia de Ed.
— Eu achei que poderia ser diferente... eu acreditei em você, Eddie. — Ele se virou para trás e eles se encarram.

— Você nunca vai entender meus motivos.
— E nem você os meus. — Eddie fechou a porta atrás de si e entrou no quarto de Sarah. Dianna brincava de bonecas com a neta, elas estavam sentadas no chão rindo e dando vida as suas respectivas bonecas.
— Precisamos ir. — Ele anunciou.
— Não, vocês acabaram de chegar e mãe logo vai chegar do trabalho, por favor.
— Podemos voltar outra hora.
— Não, vocês sempre dizem a mesma coisa! — Sarah cruzou os braços e virou as costas para eles.
— Viu o que você fez, Eddie?
— Eu não fiz nada.


— Alguém pode me dizer o que... — Ela parou no meio da frase quando deu de cara com seus pais ali. — O que fazem aqui? — Demi sussurrou e passou uma das mãos pelos cabelos, ela estava se sentindo tonta .
— Demi, eu posso explicar. — Edward sussurrou atrás dela.
— Você não tinha esse direito! - Demi saiu pisando forte e entrou em seu quarto batendo fortemente a porta.

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socorro, o joe tá afetado!

oi, oi, parangels. tudo bem com vc? eu estou bem e consegui dar uma escapada do meu trabalho ( de novo ) para postar dessa vez. uffa, já não aguentava mais ficar longe daqui' sentiram minha falta? :3 gri gri gri, olha os grilos. enfim, hoje teve jemi e treta de família de novo. estou decidindo se rola ou não algo de amigo no próximo capítulo entre o ed e a demi' hm... preciso trabalhar nisso. então, vcs gostaram do capítulo? eu espero que sim. respostas aqui | por hoje é só, bjos e tchau o/

 

tchutchuca vem aqui pro seu trigão, vou te jogar na cama e te dar mta pressão'  ♪

#socorro