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O quarto era grande e parecia aconchegante. Elton deixou o garoto lá para que ele se instalasse e conhecesse melhor o ambiente onde Joe passou boa parte da vida. Nas paredes haviam pôsteres da banda Guns N' Roses, The Beatles e entre outras. Mas apenas uma das paredes não estava coberta... ali, bem pertinho da cama, havia uma bela pintura. Chegando bem perto, ele percebeu que os traços eram de sua mãe... havia um casal de mãos dadas na praia, uma praia escura! "Ela gostava mesmo dele". — Ariel pensou e em seguida sentou-se na cama pegando o violão que estava ao seu lado. Ele retirou o instrumento da capa de proteção, mas aquele não era seu violão... era o de Joe. Posicionando o instrumento ele arriscou um trecho de Perfect — Simple Plan. O som não soou como ele desejava, então ajeitou as cordas como queria e tentou novamente. — I try not to think. — Ele cantarolou. — About the pain I feel inside... — Por um segundo o outro trecho da musica lhe fugiu da mente, mas ele logo se recordou. — Did you know you used to be my hero? — Mais um acorde e Joe entrou no quarto. Ariel olhou para ele assustado e com medo ao mesmo tempo, será que ele iria brigar com ele?
— Vim ver se gostou do quarto.
— Gostei sim, ele é... confortável. — Joe se sentou ao lado dele e encarrou a pintura de Demi. — Sobre seu violão...
— Ariel, você não precisa ter medo de mim. — Ele disse calmamente. — As capas são iguais e facilmente pode-se confundir, sem problemas. O que você estava tocando?
— Simple Plan, mas não estava soando bem.
— Esta faltando uma corda, ela acabou arrebentando enquanto eu tocava... Patience, conhece?
— Guns N' Roses, você é um grande fã. — O garoto observou e sorriu sem mostrar os dentes.
— Você gosta?
— Eu tenho vários cantores favoritos, pois facilmente me identifico com as musicas e acabo aprendendo tocar, pois... — Deixou a frase morrer.
— Continue, por favor.
— É como eu me sinto e Tia Taylor disse que devemos estravassar de alguma maneira, por isso eu toco e canto de vez em quando. — E você fuma. — Pensou o garoto.
— Qual sua musica favorita atualmente?
— Esta usando psicologia reversa comigo? — Ele arqueou uma das sobrancelhas e Joe ficou num beco sem saída! — Esta querendo saber como me sinto?
— Se você quiser me responder... sou todo ouvidos, eu quero concertar as coisas.
— Pare! — Ariel abandonou o violão e ficou de pé o encarrando. — Já começou da forma errada, o.k? Mentindo. Eu odeio mentiras e promessas, sabe o motivo? Um dia você saiu pela porta da minha casa e disse que voltaria, prometeu... mas não cumpriu! Qual a garantia que o senhor me dá de que não vai fazer o mesmo? — Disse tudo baixinho. — Se você me der um bom motivo... eu posso pensar em lhe dizer como me sinto.
— Eu mudei, Ariel... você não faz ideia do quanto.
— Ariel, seu avô... o que estão fazendo rapazes? — Demi olhou para Joe e o filho.
— Conversando sobre música. — Joe por fim se levantou. — Pense no meu bom motivo, o.k? Seu violão esta no quarto de hospedes, pode ir pega-lo depois. O almoço está pronto, não é mesmo? Vou tirar esses sapatos e vejo vocês lá em baixo. — Ele saiu. Ariel sentou-se na cama, apoiou os cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos.
— O que houve, filho?
— Ele queria saber como me sinto, mas como posso dizer se nem eu sei. — Disse com a voz embargada. — Não entendo, ele disse que quer concertar as coisas, mas eu sinto que essa decisão não partiu dele, sabe? Ele me parece inseguro.
— Vocês ficaram muito tempo sem se ver e é normal que você se sinta assim, o.k?
— O.k. — Limpou uma lágrima teimosa e forçou um sorriso. — Vamos, eu não quero que vovô fique lá plantado na cozinha.
**
Demi e Ariel trocaram de roupas e desceram juntos. Na sala de refeições, Elton e Joe falavam animadamente sobre Ariel. O garotinho sentiu-se envergonhado e abraçou a perna da mãe. — Venha aqui, rapazinho. Quer dizer que você toca piano? Conte tudo ao seu velho avô. — Ele se sentou ao lado de Elton, obrigando assim Demi a se sentar ao lado de Joe.
— Eu toco, mas não conclui todas as aulas... tive de mudar de escola e na atual não tenho aula de música. — Suspirou entristecido, não tinha sido nada fácil essas transições!
— Não fique triste, creio que poderei lhe ensinar nesses dois meses.
— Dois meses? — Demi franziu o cenho.
— Joseph, você não contou a ela? — Joe negou e recebeu um olhar mortal de sua esposa de mentirinha.
— Eu os convidei para passarem dois meses, mas não disse o motivo... pois queria vocês aqui para esclarecer tudo.
— E qual seria o motivo?
— Eu pretendo me casar novamente. — Elton sorriu.
— EU SABIA... SABIA! — Joe levantou-se e foi dar uns tapinhas nas costas do pai. — Sua voz estava muito melosa ao telefone... SEU BOBO APAIXONADO. Oh, céus... Isso merece um brinde. CHAVIER! — Demi riu baixinho consigo mesma, coitado do rapaz.
— Sim, senhor.
— Traga-nos o melhor champanhe que tiver. — O rapaz assentiu e saiu rapidamente.
— Joe, você esta exagerando! — E Elton tinha razão, sabia que ele não comemoraria quando soubesse quem era sua nova cara metade.
— Não estou, não é mesmo Demi?
— Joe está feliz por você, assim como nós... você realmente merece! É digno de uma boa companhia, meus parabéns. — Ela apertou a mão dele sobre a mesa e sentiu um estranho arrepio, olhando para Elton ela viu tristeza estampada em seus olhos e ficou confusa.
— Obrigado, querida.
— Estou ansioso para conhece-la, quem é a mulher de sorte? — Chavier trouxe a garrafa e as taças, para Ariel um suco de frutas. O garotinho sorriu e fez um sinal positivo com a mão direita. A pergunta ficou sem resposta, mas Joe nem percebeu... logo começou a falar animadamente novamente.
01h00 da madrugada
Demi conseguira fazer Joseph dormir no chão, pois ficou lhe enchendo até umas horas! Joe não se via com um pingo de paciência depois de tentar passar a tarde com Ariel. O garoto o ignorou o tempo todo e preferiu brincar de bola com o avô do outro lado da rua... na areia da praia. Agora ele estava completamente sem sono e sentia vontade de fumar, mas tinha certeza de que acordaria Demi! Seus cigarros estavam guardados na gaveta do criado mudo que estava ao lado dela e mesmo que ele pudesse teria de ser fora da casa, pois lá haviam detectores de fumaça por toda a parte.. menos na varanda. Levantando-se devagar, Joe saiu e foi até a cozinha assaltar a geladeira! Chegando quase que perto da geladeira, ele ouviu alguém ao telefone... era seu pai.
— Sim, eu dei a noticia... mas não do jeito que você está pensando. — Elton suspirou. — Eu consigo prever o caos! Tenho certeza de que ele não vai aceitar, definitivamente não. Calma? Como posso ter calma num momento come este?! Eu sei, eu sei... desculpe-me, mas eu conheço o filho que tenho. Ai, meu amor... Se minha Dê estivesse aqui, ela apaziguaria todos e ficaria tudo bem. Ela era minha melhor amiga, Dan. Sim, preciso trabalhar numa forma de dizer isso e sim, prefiro que você não esteja aqui. Será melhor assim, o.k? Preciso desligar, alguém pode me ouvir. Um beijo e sim, eu também te amo. — Elton desligou e ficou encarrando o aparelho por breves segundos.
— O que esta fazendo ai parado? — Ariel assustou Joe ao ponto dele derrubar um dos copos na cozinha. Em questão de segundos Elton apareceu, ele estava um tanto desconfiado.
— Algo de errado rapazes?
— Viemos tomar leite. — Disseram em uníssono e se entreolharam. Elton caiu na gargalhada e assentiu aliviado.
— Ah bom, vocês me assustaram.
— O que fazia ali no escurinho perto dos mantimentos? — Joe indagou. — Estava falando com a futura Sra. Jonas?
— Oras, isso não é da sua conta. — Disse num tom brincalhão e Ariel riu do avô.
— Pois bem, como vão querer o leite?
— Não se preocupe, eu preparo. Vá descansar, Sr. Namorador.
— Joseph Jonathan Jonas, eu exijo respeito!
— Tá legal, tá legal. — Elton se aproximou de Joe e lhe deu um beijo na testa.
— Cuide bem do garoto, eu vou descansar... vejo vocês no café da manhã nove horas em ponto! Boa noite.
— Boa noite. — Eles responderam em uníssono.
— O que estava fazendo aqui?
— Eu vim fazer um lanche, pois não consigo dormir... sua mãe me colocou para dormir no chão! E você?
— É a primeira vez que durmo fora e não consigo dormir. — Joe franziu o cenho surpreso com a revelação do garoto.
— Você nunca dormiu na casa dos seus avos maternos?
— Não, mamãe gosta de me manter por perto e eles vão na minha casa quase todos os dias, então muitas vezes eles quem dormem lá.
— Quer um copo de leite? Tenho certeza de que assim você vai se sentir em casa.
— Quero. — Joe encheu dois copos de leite e esquentou no microondas. Eles beberam lado a lado e também comeram alguns cookies de chocolate. — Posso te pedir segredo sobre os cookies? Mamãe não me deixa comer doce de noite, ela diz que não faz bem.
— Eu não direi nada. — Joe lhe estendeu a mão e eles trocaram um aperto.
— Obrigado.
— De nada. — Ele levou os copos para a pia e começou a lava-los.
— Estava espiando o vovô?
— Não, eu só cheguei e achei bom não fazer barulho para atrapalha-lo na ligação.
— Ah, pois pra mim parecia que você estava espiando. — Joe colocou os copos no escorredor, se virou para Ariel e riu baixinho.
— Eu sou curioso, o.k? Realmente não me sinto confortável sabendo que escondem coisas de mim e seu avô esta. — Ariel arqueou uma das sobrancelhas. — Sim, espiei! Mas não foi intencional, eu juro.
— Sabia!
— Que tal ir para a cama, hein? Esta tarde. — Joe se aproximou.
— É uma boa ideia, mas ainda não estou com sono. — Ariel lhe estendeu os braços pedindo seu colo, Joe pegou o garotinho e o levou pro quarto. O coração batia descontroladamente e um sorriso bobo logo surgiu em seus lábios. Ele entrou, colocou Ariel na cama e se sentou ao lado dele.
— Olhe pro teto, consegue ver? — O garotinho fixou os olhos no teto e viu pequenos detalhes brilhantes no teto... eram estrelas!
— Sim, são estrelas. — Ariel bocejou.
— Agora tente conta-las, acredito que até lá você estara com sono o suficiente.
— Qual o motivo de ter um céu no seu quarto?
— Assim eu me sentia mais perto da minha mãe. — Joe sorriu com a lembrança. — Ela era astrónoma e sempre me contava historias sobre estrelas, planetas e tudo mais. Adorava quando ela me levava no observatório, víamos milhares de estrelas.
— Ela é um anjo agora. — Ariel segurou sua mão.
— Obrigado. — O garotinho bocejou novamente e Joe se levantou. — Eu vou indo, vou deixa-lo descansar.
— De nada, boa noite.
— Boa noite. — Joe levantou-se, encostou a porta e caminhou em direção ao seu quarto. Sentia algo que era impossível de descrever! Quando ele abriu a porta assustou-se, pois Demi estava sentada na cama esperando por ele? Sim, ela estava esperado!
— Como foi com ele? — Ela parecia aflita.
— Você estava espiando?
— Acordei de um sonho terrível e fui ver se ele estava bem, mas Ariel não estava no quarto. — Demi respirou fundo. — Fui até as escadas e ouvi vocês conversando, mas não fiquei muito tempo lá.
— Correu tudo bem, Demi. Conversamos sobre coisas normais, mas eu não entendi uma coisa. — Ele se aproximou e se sentou na ponta da cama. — Qual o motivo de você não deixar ele dormir na casa dos seus pais?
— Eu sou extremamente protetora com ele! Se você estivesse no meu lugar entenderia... eu não posso perde-lo. — Pois, eu já perdi você. — Ela pensou e suspirou.
— Quer contar sobre seu pesadelo?
— E você se importa? — Joe respirou fundo, sentindo-se frustrado! Ele realmente ficou preocupado com ela e sua expressão aflita. Agora, ele se perguntava se algo de ruim já havia acontecido com Ariel e ela não lhe contara.
— Quer saber... deixa pra lá, finja que eu não lhe perguntei nada. — Ele voltou pro chão, deitando-se no edredom.
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ULTRAVIOLENCE, ULTRAVIOLENCE ♪
ouço sirenes, sirenes kkk voltei anjinhos, sentiram minha falta? eu SENTI muito a falta de vcs, o.k? vcs não tem noção. esse capítulo foi difícil de escrever, pois não sabia o que colocava nele, mas decidi colocar uma conversa do joe com o ariel por motivos de que... EU QUERIA MUITO ISSO! porém não se animem ainda, tem muita coisa pra acontecer, traduzindo = muita treta! espero que tenham gostado. não sei se posto mais ainda esse ano, então... FELIZ ANO NOVO (adiantado) OBRIGADO POR FAZEREM DO MEU 2014 UM DOS MELHORES ANOS DA MINHA VIDA! amo vcs ♥ estou respondendo os comentários, blz? bjos.
e meus sentimentos, como ficam?