Capítulo 1

Ano Anterior

          Um beijo fraco, frio, sem vida, duro... E o pior de tudo, talvez, sem amor. Demi não podia acreditar que estava diante de quase 120 pessoas para comemorar seu vigésimo quarto aniversário de casamento, mas sentia que algo estava faltando... Seu marido. Aquele homem que estava bem ali diante dela não era ele! Aquele beijo acabou de vez com o seu emocional, ela queria tanto sair correndo, mas não podia fazer desfeita da festa que Nathan havia preparado com tanto esforço. — QUE PORRA FOI ESSA? -Alguém gritou, esse alguém deveria ser Wilmer. — QUEREMOS UM BEIJO DE VERDADE! ONDE ESTA O FOGO? -Naya não parava de rir ao lado de Nathan e como aconteceu minutos atrás todos estavam torcendo por outro beijo. Os dois suspiraram ao mesmo tempo, Demi se virou para ele e o olhou nos olhos.

— Vamos acabar logo com isso. -Ela murmurou num tom frio. Joe apenas assentiu, ele não tinha qualquer argumento... Pedir desculpas ali não faria dele um herói! Demi não se sentia bem com os braços dele em volta dela, não se sentia bem com aqueles lábios... Aquela língua. Tudo parecia um grande quebra cabeças que alguém bagunçou e as peças principais acabaram se perdendo. Assim que terminaram, Demi forçou um sorriso forçado para todos e se perdeu no meio de toda aquela gente. Evitar qualquer contato com Joe era o melhor a ser feito, havia muita gente para cumprimentar e felizmente ela teria algum tempo para processar isso tudo.

(...)

— Parabéns, meu filho. -Denise disse entre lágrimas. — Estou tão orgulhosa de você e seu pai também estaria. -Joe apenas abraçou sua mãe.
— Obrigado.
— Você se tornou o homem que eu sempre sonhei que se tornaria.
— Fico feliz por isso. -Ele disse olhando em volta.
— O que houve?
— Eu esqueci que meu aniversário de casamento era hoje. -Denise ficou boquiaberta. — Eu sei, sou um idiota. -Joe pegou um copo qualquer com bebida e virou de uma vez. — Ela nunca vai me perdoar.

— Joe, eu sinto que você esta deixando seu casamento cair na rotina.
— Não, eu não estou.
— Qual foi a ultima vez em que você reparou no cabelo dela? Ela pintou ele, sabia disso? -Joe suspirou. — Qual a ultima vez em que levou ela para jantar fora? Quando você disse: Eu te amo, olhando nos olhos... Nada de telefone. Quando? A ultima vez em que vocês fizeram amor? Esses são só alguns destaques da lista, eu tenho reparado que Demi esta um pouco desanimada, melhor dizendo, solitária. Eu não sei o que esta fazendo, mais ela não esta me parecendo aquela Demi feliz e disposta de antes.
— Eu sei, eu sei... -Joe suspirou. — Você acha que ela não me ama?

— Não diga besteiras, ela te ama. -Joe suspirou aliviado. — Porem, você deve lutar contra os medos dela, mostrar que você vai estar ali apenas para ela. Entende? Você tem de se dedicar a ela.
— Mamãe, eu trabalho.
— Você vai ter que arrumar um jeito, conseguir o perdão dela esta longe de ser uma tarefa fácil.
— Demi não fica sem mim.
— Na verdade... -Denise suspirou. — Ela fica sim. Se lembra de quando se casaram e você ficou um ano sem toca-la? Ela pode te dar esse gelo, sabia disso?
— Demi não é uma mulher vingativa.
— Toda mulher é vingativa.

(...)

          Demi parou em frente ao bar e pediu algo forte para beber, alguém apertou seu traseiro e ela se virou pronta para bater no safado! Mas... — Naya. -Demi sorriu fraco. — Sua traíra!
— Ele me fez prometer, sabe como Nathan pode ser convincente. -Ela sorriu. — Mas e ai? O que esta fazendo nesse bar bebendo vodca para fracassados?
— Ele esqueceu.

— Não brinca. -Naya disse indignada. — Filho da... -Demi interrompeu.
— Denise não merece, ela não tem culpa de ter um filho babaca! -Demi virou o copo e sentiu a garganta arder conforme a bebida descia.
— Depois de tanto esforço. -Naya a abraçou por trás e plantou um beijo em seu ombro.

— Ei, para com suas crises de velcro! Mudou de lado outra vez?
— Você continua sendo minha favorita. -Demi riu baixinho.
— Pare de tentar me aninar, isso não vai acontecer. -Demi encarrou o copo. — Ele me decepcionou e faz tempo que eu estou ignorando as mancadas dele. Estou cansada... Cansada! Se ele acha que uma boa transa vai resolver nossos problemas, ele esta redondamente enganado.
— O.k, então você precisa saber que. -Demi suspirou. — Conhece o "Hotel Royal"? -Demi assentiu. — Nathan reservou a suíte presidencial pra vocês dois.

— Porra! -Demi disse baixinho. — Mil vezes porra! Como ele faz uma coisa dessas e não me diz nada?!
— Era surpresa, lembra?
— Oh droga, eu não vou fazer isso. -Demi cruzou os braços e bufou. — Ei, você... Outra e coloca num copo maior! -Ela deslizou o copo para o rapaz do outro lado do balcão.
— Você cruzou as pernas. -Naya sorriu. — Você esta querendo. -Demi bufou. — Esta querendo abrir essas pernas gostosas!
— Sim, eu estava esperando que minha cama tremesse!

— Ela ainda pode tremer se quiser. -Naya piscou para ela. — Você não precisa fazer amor, pense nisso como... -Demi interrompeu.
— Um favor a mim mesma? -Demi disse em duvida.
— Isso mesmo. -Demi respirou fundo.
— Oh droga, eu preciso beber muito... Eu não quero ficar consciente, disso eu não quero me lembrar!
— Aqui esta senhora. -Demi virou o copo antes que Naya pudesse dizer qualquer coisa. — Pronto! -Demi balançou a cabeça. — Onde esta aquele puto? Eu pretendo ter uma noite muito selvagem hoje! -Ela saiu rebolando a procura de Joe deixando Naya boquiaberta no balcão.

crises de velcro :') #morri

olá, tudo bem com vcs? eu estou ótima... acho que morri com esse capítulo! sério, o próximo será mais polémico ainda *O* imaginem a demi dançando twerk na frente de quase 120 pessoas. o joe vai pirar, ela vai torturar ele lá kkkkkkkkkkkkkk' #DemiMá / #DemiPerversa. respostas aqui' amo vcs, me digam o que acharam nos comentários. Badoom, boom, he got that super bass.