Capitulo 16

"Eu não aguento mais... Ficar tão longe de você!"

[Alguns dias depois]

[Joe]

Tudo esta fora de meu alcance, eu sinto meu corpo todo tremer... Estou ficando sem ar! Como ela pode fazer isso comigo? Matar a minha filha de forma tão brutal a minha frente, estou desolado chorando em frente ao seu corpo. Não ! Minha filha não! Eu disse que você iria pagar e muito caro. Ela sai, eu tento correr atrás dela mais estou preso a doce ilusão de ver a minha garotinha nos meus braços novamente! –NÃO. –Grito. – NÃO. –Ela ri de mim freneticamente. –Bruna não! –Grito  dolorosamente.

-Joseph! –A voz de Demi me trás a realidade, eu abro meus olhos e ela me encarra assustada em cima de mim segurando meus braços. –Amor foi um pesadelo fique calmo. –Suas mãos estão tremulas sobre mim. Tomo meu fôlego, eu estou soando frio... Isso foi assustador. –Faz 4 dias Joe, você precisa esfriar a cabeça. –Ela sai de cima de mim e se senta ao meu lado, eu estou ofegante. –Respire Joe.
-Mãe. –Bruna coloca a cabeça para dentro do meu quarto. –Esta tudo bem? - Abre a porta um pouco tremula por causa do frio e entra.

-Foi apenas um pesadelo, volta pra cama filha. –Coço a cabeça e devagar eu me sento, meu coração ainda esta aos trancos e barrancos. Ela se senta na minha frente e segura minha mão. "Fala." Ela me sussurrou. –Ela matava você. –Ela arregala de leve os olhos e aperta minha mão.
-Foi apenas um sonho ruim, não vai acontecer nada comigo papai. –Ela me abraça de um lado e Demi encosta sua cabeça em meu ombro do outro lado. –Eu estava acordada, não estava conseguindo dormir por causa da chuva.

-Você tinha medo quando era pequena. –Demi ajeita os cabelos dela. –Você sempre dormir com a gente. –Ela sorri e eu a aperto mais contra mim beijando seu cabelo, ela acaricia meu braço que esta em torno dela e respira calmamente assim como eu. Eu sei o quanto ela se preocupa comigo!
-Quer ficar conosco princesa? –Eu sugiro, ela me olha com aqueles olhos doces e brilhantes, ela assentiu.
-Se isso vai fazer você dormir tranquilo eu fico.

-Eu te amo filha.
-Também te amo papai.

[Logo de manhã]

Estou tomando meu café da manhã com Demi e Bruna, estava tudo em pleno silencio até que escuto um barulho vindo do meu escritório, eu franzo o cenho e me levanto caminhando até lá, abro a porta.
-Foi apenas um dos quadros! –Falo alto de lá. Dou de ombros e pego o quadro na minha mão, é uma foto minha e de Demi logo que Bruna nasceu o rosto de Demi tem o vidro trincado em cima, prendo minha respiração. Na parede está escrito "A dor que você me causou, você ainda sentira!" Droga essa mulher de novo não! Eu guardo o quadro na gaveta da mesa e pego o telefone discando o numero da casa de Eddie enquanto fecho a porta do escritório. Estou visivelmente preocupado!

-Alo é o Joe. Não Eddie eu não estou bem... Ela voltou, sim, desta vez foi um quadro e o rosto da Demi tinha o vidro trincado... Ela vai vir atrás da Demi Eddie, eu não sei o que vou fazer. Por favor veja o que consegue... Sim talvez Arthur, não hoje vai selecionar uma garota para ajudar na cozinha, sim eu reconheceria... Claro tomar cuidado ok, obrigada. Adeus Eddie. –Desligo e respiro fundo antes de sair, volto ao meu lugar na mesa. Demi parece normal, talvez ela não queira falar sobre isso na frente da Bruna.

-Quando volto á escola?
-Eu não sei amor, apenas quando for seguro.

[Bruna]

"Apenas quando for seguro?
Por que essas palavras me fazem ter um arrepio percorrendo a minha espinha? Eu me sinto triste, estou de volta ao meu quarto, a porta da área agora ter uma fechadura mais resistente só abre do lado de dentro, eu sei o quanto ele quer me proteger. Mais e Stefan ira entender isso?

Não sei desde quando o meu mundo passou a girar em torno dele mais... Eu não consigo parar de pensar nos seus cabelos loiros balançados ao vento, seus olhos brilhantes, seu sorriso sincero, sua gargalhada engraçada, seu braço em torno de mim e sua boca na minha... Eu não sei o que e o por que mais algo faz com que eu acredite que não seja possível viver sem ele. Uma lagrima solitária escorre pelo meu rosto, só espero que esse pesadelo acabe logo. "

[Demi]

Joe parecia estar preocupado com alguma coisa mais decidi tratar deste assunto mais tarde. Uma das minhas mais renomadas cozinheiras se aposentou enfim... Preciso de alguém a altura para substitui-la, me sinto com no Top Chef, um programa americano que passa na TV que eu obviamente não assisto por falta de tempo. Tenho agora 5 mulheres cozinhando algo que me satisfaça, hoje o dia é chuvoso sinto frio e passo uma das mãos pelo braço. 

Ouço um barulho na porta, alguém bate me viro de imediato e encarro uma garota baixa de cabelos molhados um pouco claros, o rosto pálido e angelical, olhos castanhos mel, blusa regata azul, calça preta rasgada nos joelhos, all star preto e uma mochila nas costas. –Me desculpem o atraso, o tempo não colaborou. –Dá de ombros.
-Ó meu Deus  traga uma toalha pra ela. –Eu ordeno e me aproximo. –Não esta com frio?
-A blusa esta na bolsa e só sai o mais rápido que pude majestade. –Ela ofega.
-Por favor Demi.
-Ok Demi.

-Qual a sua idade?
-17 anos. –Joe lhe estende uma toalha. –Obrigado. –Seca os cabelos. –Parece que tenho trabalho a fazer. –Pisca e pendura a toalha perto da porta onde deixa sua mochila, ela rapidamente prende seus cabelos e começa a cortar legumes com tamanha agilidade, eu a observo atentamente.
-Amor. –Joe estala os dedos a minha frente eu balanço a minha cabeça e olho para ele que tem seus braços em volta de mim me abraçando por trás. –Você esta quieta. –Faça bico.
-Apenas observando. –Observo a garota. –Só acho que ela bem nova para querer um emprego aqui onde vai ter de praticamente morar aqui. Eu não sei por que mais a algo naquela garota que me deixa intrigada, estranho. –Franzo o cenho.

-Intrigada? –Passa a mão delicadamente na minha barriga. –Talvez você fale com ela mais tarde depois que lhe der o emprego. –Beija a curva de meu pescoço. –Ninguém viria debaixo de chuva se não estivesse mesmo precisando de um emprego com moradia fixa. Já é um A+ para ela, faz 1h que os baba ovos estão aqui. –Ele faz careta e eu rio baixo. –Alias, ela não me chamou de majestade, sabe o quanto é difícil achar alguém assim? –Ela ri. –Por favor? Olha só pra ela. –Aponta com a cabeça. Ela esta fazendo arroz com legumes... Meu favorito! Eu devo admitir que ela leva jeito. Eu estava tentando achar motivos para não querer uma adolescente cozinhando para mim mais depois de provar a comida dela dispensei os outros depois de agradecer a presença, essa garota botou para correr um dos melhores chefs da região.
-Seria inconveniente de minha parte perguntar aonde aprendeu a cozinhar tão bem Barbara? – Este era o nome da garota que me ganhou pelo estomago. Como mais uma colherada de seu arroz ela sorri e nega.

-A vida é uma escola bem interessante. –Dá de ombros. –Eu gosto de cozinhar ás vezes é bom para distrair a cabeça de pensar em besteira. –Balança a cabeça.
-Sua mãe ou seu pai não iram se importar de você trabalhar aqui? –Ela tem o olhar perdido em algum lugar da sala de jantar. Será que fui inconveniente com ela? Cutuquei alguma ferida? Mordo meu lábio. Eu abro a boca mais ela consegue ser mais rápida e começa a falar.
-Olhe para falar a verdade eu cresci sem pai e minha mãe não foi lá um bom exemplo para mim, ela passava mais tempo se importando em vadiar por ai. Ao contrario dela eu sou diferente e por incrível que pareça devo ter um pouco do meu pai já que ela diz o quanto ele é bom... Nem sei ao certo se ela sabe quem é ele. –Balança a cabeça. –Só sei que eu quero ser diferente e começar minha vida sem ter do que me arrepender depois.
-Me desculpe não deveria ter perguntado.

-Que isso, não tem importância. São as batalhas que eu travei na minha vida... Cada um tem as suas, uma hora ou outra a senhora saberia, de qualquer forma obrigado pelo emprego.
-De nada. Esta uma delicia! –Sorrio simpática e ela retribui.
-Mãe. –Bruna aparece na sala de refeições e começa a falar sobre um dos livros que ela acaba se ler. Joe chega e acena com a cabeça avisando que o quarto de nossa jovem cozinheira esta disponível. Ela se abraça numa tentativa de se aquecer e eu me lembro de apresenta-la para Bruna.
-Filha esta é nossa nova cozinheira, Barbara.

-Nova cozinheira? Que legal. Pelo menos ela não vai apertar minhas bochechas. –Bruna lhe cumprimenta calorosamente. –Ou vai? –Ri e Barbara nega.
-Eu sei bem como é isso. –Ri. –Garanto não farei.
-Então estamos de acordo, seremos boas amigas. –Sorri.
-Bruna por que não mostra o quarto para ela?
-O do terceiro andar? –Assenti, ela pega sua mochila, da um sorriso simpático e sobe com Bruna que explica animadamente onde tudo fica. Joe volta o olhar para mim e rouba uma colherada do meu arroz e em seguida ri por causa de minha carranca.
-Hm... Está gostoso. Viu eu disse que não arrependeria! Ela estava mesmo precisando não?
-Que parte da conversa você ouviu? –Rio.
-A parte em que ela falou sobre a mãe dela, é de apertar o coração ainda mais de saber que nem pai a pobre garota tem.

-Sim é verdade, eu vejo em seus olhos a carência de mãe que ela tem. –Balanço a cabeça. –Pena que na vida nem tudo é um conto de fadas. –Ele concorda em silencio e se perde por um tempo em seus pensamentos.

[Autora]

Barbara fica maravilhada com o tamanho do quarto, as paredes num tom lilás o teto branco e uma vista invejável. Ela joga a mochila no chão e se joga na cama Bruna ri. -Eu nunca vi uma cama tão grande. Hm... É tão convidativa. -Suspira e encara o teto. -Esse quarto é incrível.
-Era meu antigo quarto mais quando fizeram o quarto andar papai e mamãe acharam melhor deixar esses quartos livres para os empregados já que eles precisão ter um espaço. Você gostou?

-Eu gostei muito, a vista é incrível. –Sorri e se senta. –Posso usar o telefone? –Bruna assentiu. –Preciso avisar a uma pessoa que eu consegui o emprego.
-Qualquer coisa já sabe onde me achar. 4° andar, quarto com a porta branca ok? –Ela assentiu.
-Obrigado por tudo.
-De nada. –Bruna sai e fecha a porta.
Ela disca rapidamente e espera até que James (Patrick) atende.

-Sim James sou eu Barbara. Seria bom obrigado! Vanessa eu consegui, sim eu consegui e estou muito feliz, não seria certo de minha parte incomoda-los de tal forma. Obrigado por tudo nos ultimos dias, tem sido difícil mais... Eu sei que vou tocar minha vida para frente, por favor não diz nada para ela... Essa mulher para mim morreu para sempre. –Uma lagrima solitária escorre por sua bochecha.

[Bruna]

Já é noite e meu telefone toca, são mais ou menos 22:30 e eu já estava deitada. Atendo rápido e o silencio predomina do outro lado da linha, ouço apenas uma respiração fora de controle. –Alo. -Ninguém responde, ouço um suspiro e eu tremo. –Isso não tem graça.
-Bruna espera.
-Stefan por que não disse logo que era você? –Me sento sorrindo abraçada aos meus travesseiros.

-Eu queria apenas ouvir sua voz antes de dormir. –Deixo um "Ownt" escapar e ele ri baixinho. –Mais não é o suficiente. –Franzo o cenho. –Me faz um favor? Vem aqui e abra a porta da varanda pra mim, eu estou com frio. –Eu me viro e olho para ele na minha área, abraçando a si mesmo na tentativa de se aquecer. –Oi. –Ele coloca a mão no vidro e sorri pra mim.
-An... Oi. –Me levanto. -Você é louco? E se alguém vem aqui? –Procuro por minhas pantufas.
-Já ouviu falar em algo muito famoso chamado fechadura? Tem uma chave e você tranca. –Ele ri baixo e eu também.
-Idiota.

-Bem que o idiota enfrentou o frio para ver você. –Eu calço as pantufas e balanço a cabeça rindo. –Você sempre dorme com shorts tão curtos? –Ignoro e procuro a chave. -Se eu soubesse teria vindo antes. –Eu faço carranca e coro, sorte a minha que não acendi a luz. Desligo o telefone e devolvo ao carregador, abro a porta devagar para não fazer barulho, ele me pega no colo e eu o estapeio. Minhas pernas estão em volta de sua cintura e ele se esquiva dos tapas.
-Me larga. –Repreendo sussurrando. –Stefan. –Ele ri. –Por favor? –Faço bico e ele obedece colocando-me no chão e me abraçando pela cintura. –Hm... Melhor. –Coloco os braços em torno do seu pescoço.

-Linda. –Passa seu nariz contra o meu e eu rio baixo. – Eu precisava te ver e dizer algo que se você não entender eu nunca mais insisto. –Eu aperto os lábios numa linha reta. –Eu nunca sai no meio da noite atrás de uma garota antes, nunca levei ela no meu refúgio e muito menos dancei sem ser desrespeitoso ou melhor dizendo, nunca conheci uma garota sem ter segundas intenções.
-O que esta tentando me dizer?

- Que eu amo você, eu sei que é algo novo... Não faz tempo que a gente se conhece mais eu não...
- Me imagino sem você. – Ele sorri enquanto passo minhas mãos bagunçando seu cabelo. –Também amo você, eu não me imagino sem você agora. –Ele sorri ainda mais largamente, ele beija-me suavemente com amor e carinho, eu tenho borboletas fazendo a festa no meu estomago enquanto minhas mãos ganhavam vida própria em seus cabelos macios e sedosos. Sua língua nada tímida invadiu a minha boca me fazendo cambalear com ele para trás até encostarmos na parede. Suas mãos estão respeitosamente na minha cintura ele parte o beijo e ofega cheirando o meu pescoço, eu sinto arrepios por todo meu corpo e calor! Agora entendo o que minha vó dizia em seu diário: "O amor é imprevisível mais se a temperatura do seu corpo aumentar saiba... É ele! "

Meu Deus Bruna vai ficar a marca! –Minha deusa interior grita com um megafone e acena escandalosa. –É bom mais pare... Agora! –Ela continua com o megafone e dessa vez faz carranca.
-Stefan, por favor pare.
-Desculpa.
-É que pode ficar a marca e eventualmente estarei numa fria. –Ele assentiu. –Mais eu gostei. –Eu corro e ele arqueia uma sobrancelha.

-Hm... –Ronrona. –Você é muito cheirosa. –Morde o lábio. –Eu... Quero namorar com você. –Minha deusa interior fica paralisada assim como eu e do nada corre e da pulos. –Você aceita?

-Eu amo você, mais quero de verdade que você espere até a poeira baixar, ainda temos uma mulher estranha atrás do meu pai e apesar de tudo ás vezes parecer normal eu sei que esta sendo difícil para eles ainda mais com minha mãe grávida, não podemos sair... Eu não posso sair e eu estou tão feliz que queira isso, eu também quero mais temos problemas agora. –Eu não vou chorar, droga! Ele me abraça e eu afundo minha cabeça em seu pescoço, ele afaga minhas costas e eu choro baixo contendo os meus soluços. -Eu tenho medo de perder as pessoas que eu amo, eu tenho medo do que essa mulher é capaz de fazer.
-Bruna vai ficar tudo bem.
-Por que todo mundo me diz isso? Olha como estamos eu... Não consigo acreditar. –Ele segura meu rosto.

-Estou tentando ajudar assim como todo mundo. Você não pode perder a fé Bruna, tem de ser forte ok? Vai ficar tudo bem SIM! Põe isso na sua cabeça, pense positivo. Eu entendo, eu vou esperar para pedir pela bênção do seu pai. –Eu franzo o cenho. –Quero que ele confie em mim, não quero que ele pense que eu violei você. -Eu coro, que jeito estranho de falar eu rio baixo, seria mesmo do fetio de Sr. Jonas pensar algo assim, apenas concordo com a cabeça. –Você esta melhor?
-Hm...
-Sim?
-Hm...

-Manhosa. –Ele me dá um selinho. –Minha manhosa! –Eu mordo o lábio inferior dele e puxo de leve com os dentes. –Não faça isso. –Nega com a cabeça. –Assim eu perco a linha. –Ele ri baixo. –Agora já vou indo. –Eu fico triste, por que ele não fica comigo? Mais entendo não seria bom alguém nos pegar aqui. Assenti com a cabeça, ele me beija novamente e sorri. –Eu ligo. –Pisca.
-Toma cuidado.
-Eu tomarei. –Ele sorri. –Se cuida amor. –Ele desaparece do meu campo de visão, eu entro e fecho a porta com cautela. Volto a me deitar novamente, seu cheiro esta preso em mim, abraço-o travesseiro e acabo dormindo.

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Essa fic só tem gente xonada! kkkk

~Só q eu não, mais não em ao caso!~

Eu notei que os comentarios estão sendo poucos mais não vou obrigar ninguém e nem surtar por isso, eu não posso obrigar vocês a gostarem do jeito que eu escrevo... Não gostou é só avisar que eu tento melhorar por que eu de verdade gostei deste!

Se vcs gostaram me avisem ali nos comentarios ok? Espero de verdade que tenham gostado... Eu estava bem xonada no livro que eu estou lendo e me inspirei lá!

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Beijos minhas lindas, Fiquem com Deus!

#Partiu Escola!